terça-feira, 5 de outubro de 2010

As Sete Trombetas do Apocalipse

Os Sete Selos e as Sete Trombetas



Introdução:
Creio que este estudo nos passará uma visão mais ampla do panorama escatológico do Apocalipse. Não é um estudo oficial, em nome da Igreja de Deus, mas, é o resultado de uma pesquisa que fiz, no objetivo de analisar alguns fatos importantes da História e que podem estar enquadrados na profecia. É um estudo novo, que pode ser aperfeiçoado, mas nos ajudará e muito no entendimento da revelação divina.


Os Sete Selos
O Primeiro Selo - (Apocalipse 6:1-2) O Cavalo Branco: É um símbolo da prosperidade do Império Romano em sua idade áurea.
A cor branca é símbolo de vitória; Apocalipse 3:4-5; 7:9,13-14. Roma assumiu o domínio universal em 168 antes de cristo, mas o seu período conhecido como “idade de ouro”, teve seu inicio já no final do primeiro século. O historiador Eduardo Gibbon, chama aos reinados dos cinco imperadores, Nerva, Trajano, Adriano, Antonino Pio e Marco Aurélio, de 96 A.d. a 180, “O período mais feliz e mais próspero de toda a história da raça humana.”

Outras informações acerca deste tempo, relatam os fatos na seguinte ordem:
“O século dos Antoninos marcou o apogeu do Império Romano. Nesse período, o Império atingiu sua maior extensão territorial, conheceu grande prosperidade econômica, gozou da paz interna e foi administrado de maneira eficiente. (História antiga e medieval, pag. 263 – José Jobson de A. Arruda ).

O versículo 2 diz: “Vi, então, e eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco; e foi lhe dada uma coroa; e ele saiu vencendo e para vencer.”

O arco é uma arma para lutar com uma flecha. Mas o cavaleiro do cavalo branco estava com um arco sem flecha. Isso indica que a flecha já foi atirada contra o inimigo para destruí-lo, e a vitória foi obtida para o estabelecimento da paz. Essa situação se harmoniza de modo perfeito ao que se passou em Roma. Não é dito que este cavaleiro recebe uma flecha para lutar, e mesmo assim ele “saiu vencendo e para vencer”.

“Quando João escreveu o Apocalipse, o Império Romano entrava em sua idade áurea, quando seu poder chegou ao ponto máximo, e a paz universal imperava dentro de suas fronteiras.” (Manual Bíblico pg. 628).

Mas a exemplo de Babilônia, Roma haveria de cair, não somente pôr sua soberba e opulência, mas também pôr seu ódio e inimizade contra DEUS. Na abertura dos demais Selos, veremos como DEUS começou a exercer o seu juízo sobre o Império Romano, a fim de destruir com este Reino pecador.


O Segundo Selo - (Apocalipse 6:3-4) - O Cavalo Vermelho: A Guerra – Cem anos de guerra Civil dentro do Império Romano.
A cor vermelha na profecia é significado de derramamento de sangue: Isaías 63:1-6. Espada indica matança: Isaías 34:5-6; 66:16; Jeremias 25:31; 50:35-37; Ezequiel 21:28.
A expressão “para que os homens se matassem uns aos outros”, parece ser referencia a guerra civil: Exodo 32:27-28. E foi exatamente isto que aconteceu no governo romano após a idade áurea do Império. Este período é mencionado na história como “anarquia militar” e é o cumprimento do segundo Selo.

No século entre 200 e 300 A.D., mais de cinqüenta homens reivindicaram o trono para si, e em vez de terem no governo autoridades enérgicas que executassem as leis do Império, combatiam-se mutuamente, querendo cada qual ser o Imperador. Nessas guerras, cem anos de guerra civil, e no que sempre acompanha uma guerra prolongada - fome e morte – o Império Romano perdeu mais da metade de sua população, e começou a descambar para a ruína.

Segue-se longo período de desordens, os Imperadores de então somente se mantinham no poder à custa das armas, O assassinato tornou-se rotina. Cada exército pretendia fazer Imperador seu comandante. Vinte e cinco Imperadores se sucederam no período de 94 anos (século III). (História Geral pg.133 – Julierme).

Fatos ocorridos neste período nos mostram a exatidão da Profecia: “Depois dos Antoninos, Roma entrou em decadência. A guarda pretoriana e a soldadesca das legiões faziam e desfaziam Imperadores.

Dentre os numerosos soberanos desta época, alguns raros se destinguiram pôr vitórias militares: o mais notável foi Severo Alexandre, que tinha boas qualidades e animou as letras, a industria e a agricultura. A anarquia militar aumentou depois da morte de Severo Alexandre, assassinado como seus dois predecessores. Cada exército tinha seu candidato a Imperador e as violências e assassinatos eram freqüentes. (Historia Geral pg.130 – Joaquim Silva e J. B. D. Penna).

Antes de Severo Alexandre notou-se o cruel e desequilibrado Caracala que, apesar dessas péssimas qualidades, construiu famosas termas e deu cidadania a todos os homens livres ( pelo edito de 212, medida importante que acabou de unificar esse vasto Império).

Caracala fez perecer milhares de pessoas e matou nos braços de sua mãe o próprio irmão. Acabou assassinado, quando tinha apenas 24 anos. A Caracala sucedeu Heliogábalo, louco e devasso, autor de crimes horríveis e que também acabou assassinado pelos soldados. (História Geral pg.132 – Joaquim Silva e J. B. D. Penna).
Em seguimento a idade de ouro representada no Cavalo Branco, vemos um período de guerras civis, cujos efeitos abalaram o Império e reduziram consideravelmente seu potencial. É a cavalgada do segundo cavaleiro.


Terceiro Selo – (Apocalipse 6:5-6) - O Cavalo Preto: A Fome, uma das conseqüências da guerra civil.
A fome e a escassez na Bíblia são representadas pela cor preta: (Lamentações 4:1-9).

Os alimentos vendidos a peso trazem o mesmo significado:
(Levítico 26:26 – Ezequiel 4:16-17).

No tempo do Profeta Elizeu houve uma grande fome em Samaria, e certas mercadorias eram vendidas a peso: (II Reis 6:25).
O comentário de rodapé, sobre (apocalipse 6:6), da versão revisada de Almeida diz: “Um queniz, medida de cerca de um litro, por um denário, que valia um dia de trabalho, indicava grande escassez do artigo”.

A fome é uma conseqüência da guerra, e ambas são juízos de DEUS exercido sobre os ímpios. Quando José interpretou os sonhos de Faraó, afirmou: “O que DEUS há de fazer, mostrou-o a Faraó. Vêm sete anos de fartura em toda a terra do Egito. Depois deles levantar-se-ão sete anos de fome, e toda aquela fartura será esquecida na terra do Egito, e a fome consumirá a terra. Não será conhecida a abundância na terra, pôr causa daquela fome que seguirá, porque será gravíssima. Ora, o sonho de Faraó foi duplicado porque esta coisa é determinada pôr DEUS, e ELE se apressa a faze-la. (Gênesis 41:28-32).

Depois de uma era de luxo e prosperidade, o Império Romano experimentou tempos amargos: No interior do próprio Império havia muitos problemas, com cidadãos descontentes devido às altas taxas de impostos cobradas, e mesmo os funcionários do governo já não eram mais tão eficientes e honestos. Uma enorme população de escravos significava sempre ameaça constante de rebelião. O comércio e a agricultura também declinavam.(Enc. Do Estudante – ed. Abril Vol.4 pg. 1228).

Não conseguindo dinheiro com a cobrança de impostos, o Estado passou a emiti-lo. Agora havia dinheiro, mas não havia produtos suficientes para comprar. Quem tinha produtos aumentava os preços, pois não faltavam compradores. E com isso subiam os preços de todos os produtos muito mais do que o aumento dos salários. Era a inflação, um fenômeno bem antigo, como se vê, com a inflação, o dinheiro valia cada vez menos e as pessoas compravam pouco. (História Antiga e Medieval pag. 284 – José J. de A Arruda).

A expressão não danifique o azeite e o vinho, podem ser assim compreendidas: “O azeite e o vinho são para o prazer do homem: (Salmo 104:15). Em épocas de guerra eles se tornam preciosos e não devem ser danificados.
Parece indicar o nível de vida em que o luxo é abundante, ao passo que os gêneros de primeira necessidade se vendem a preços de fome, talves significando que os grandes tinham fartura enquanto o comum do povo vivia em penúria. (Manual Bíblico pg. 628).


Quarto Selo – (Apocalipse 6:7-8) - O Cavalo Amarelo : A Morte a conseqüência imediata dos “quatro meus juízos de DEUS”; a fome, os animais selvagens, a espada e a peste: (Ezequiel 14:12-23).

Tais como Ezequiel estes juízos de DEUS aparecem no quarto selo, trazendo a morte sobre a Quarta parte da terra. No segundo selo vemos a guerra ou espada, na abertura do terceiro a fome e o quarto pôr sua vez os menciona juntos, ao lado da peste e das feras. “As guerras civis do Império Romano foram seguidas de um aumento enorme de animais ferozes.” (idém) Os mortos pelas feras da terra, referem-se aos mortos pela mão disciplinadora de DEUS.

“Enviarei vespas adiante de ti, que lancem fora os hebreus, os cananeus e os heteus de diante de ti.”

“Envia animais selvagens contra vós, os quais vos desfilharão, acabarão com o vosso gado, e vos reduzirão e tão poucos que os vossos caminhos se tornarão desertos.”

“Então o SENHOR enviou contra o povo serpentes venenosas, que os picavam, e morreu muita gente de Israel.”

(Exôdo 23:28; Levítico 26:22; Números 21:6; ver ainda II Reis 2:24 e 17:25; Jeremias 50:38-39).

Podemos então concluir, que o objetivo do quarto selo, é finalizar o que fez o segundo e o terceiro selo. A cavalgada destes resulta na cavalgada do quarto cavaleiro.


Quinto Selo – (Apocalipse 6:9-11) - Os Mártires pedindo vingança: Refere-se aos que forma mortos pela perseguição de Roma pagã.

A atitude do Império Romano para a Igreja de DEUS era a de perseguidor. A pregação do Evangelho do Reino consistia numa ameaça à hegemonia de Roma, pois apresentava um Libertador, Salvador e Rei, nosso SENHOR JESUS CRISTO: ver (João 19:12,15.)
A história registra dez grandes perseguições com Dez Imperadores. São Eles: Nero, Domiciano, Trajano, Adriano, Antonino Pio, Marco Aurélio, Sétimo Severo, Décio, Valeriano e Diocleciano, numa época que se inicia em 64 AD e vai até pôr volta de 313. Um período de perseguição sob Diocleciano, é conhecido na história como “Era dos Mártires.”

Convém deixar bem elucidado, que estes mártires são da época do Império Romano Pagão, identificado no Livro de Apocalipse como; “a besta que subiu do mar.”

O versículo 10 diz: “E Clamavam com grande voz, dizendo: até quando, ó verdadeiro e Santo Soberano, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam cobre a terra?.”
Mas como os mártires pediam vingança se estavam mortos? É bom saber que eles não estavam e não estão no céu, mas clamam como o sangue de Abel: (Gênesis 4:10 e Hebreus 11:4). Como a pedra na parede: (Habacuc 2:11). Como o salário dos trabalhadores: (Tiago 5:4).

A resposta dada foi: “E foi-lhes dito que repousassem ainda por pouco tempo, até que se completasse o número de seus conservos e seus irmãos, que haviam de ser mortos, como também eles foram. (V.11).

Podemos então entender que no futuro haveriam outros mártires e estes os do Sacro Império Romano, identificado no Apocalipse como “ A besta que subiu da terra”. Em ambas as fases, o Império Romano perseguiu os Santos, fazendo um número incontável de mártires. (Apocalipse 15:2 e 20:4).

Dez tremendas perseguições se fizeram à Igreja; calcula-se em alguns milhares os mártires, homens, mulheres e crianças, lançados as feras, queimados vivos, crucificados, decapitados, de toda maneira sacrificados ao ódio da população ou à crueldade dos Imperadores. Para excitar contra os Cristãos o ódio da população caluniavam-nos, dizendo que eles rodeavam de mistério o seu culto porque o celebravam com práticas horríveis, tais como o sacrifício de crianças, cujo sangue bebiam. (História Geral – pg. 136 – Jose Silva e J.B.D.Penna).


Sexto Selo – (Apocalipse 6:12-17) - Um Grande Tremor na Terra: Revela um período de consternação, revolução e instabilidades no mundo. E a adoção do Cristianismo pelo Império Romano.

A conversão de Constantino ao Cristianismo é tida como uma das revoluções mais importante da História. Roma passou a Ter uma nova vestimenta: agora religiosa cristã. Na verdade, a cristianização de Roma feita no quarto século, foi uma saída eficiente para manter a unidade política do próprio Império.

Pensam alguns este selo seja uma referência ao terremoto de Lisboa, ocorrido em 1º de novembro de 1755, ligado ao dia escuro de 1833. Outros afirmam ser o período pré-armagedom em momentos que precede a volta de CRISTO. Porém, o sexto selo não pode ser assim entendido pelas seguintes razões:

+Quando é aberto o sétimo selo soam as sete trombetas e pelos fatos que elas revelam, é impossível que os mesmos aconteçam pôr estes tempos.

+Se é assim, a vingança de DEUS sobre o Império Romano ficou exclusivamente para o dia de CRISTO, não acontecendo nada antes que pudesse ser entendido pôr vingança. É bom lembrar que Roma teve duas fases: Pagã e Cristã. Os juízos de DEUS que já vimos foram sobre Roma Pagã.

+A expressão “DIA DO SENHOR” na Bíblia, não é aplicada somente a volta de CRISTO, mas pode significar também um período de revolução e agitações no mundo. Vejamos este exemplo: A tomada de Babilônia pelos Medos, descrita em (Isaías cap. 13).

Verso....6 Tida como dia do Senhor
Verso..10 As estrelas, a lua e o sol não brilharam
Verso..11 DEUS faria cessar a arrogância dos ímpios
Verso..13 Os céus estremeceriam
Verso..13 Seria o dia da ardente ira do SENHOR

E com todos estes sinais, Isaías não descreve a volta de CRISTO, mas a queda de Babilônia, pois os versos 1e17 relatam: “Oráculo a cerca de Babilônia, o qual viu Isaías, filho de Amóz. Vede, EU despertarei contra eles os medos, que não farão caso da prata, nem tampouco desejarão ouro”. O leitor poderá examinar e constatará que ele realmente mostra a queda de Babilônia.

“Nenhum acontecimento teve tão grande conseqüências, nem determinou tão profundas transformações sociais, como a vitoria do Cristianismo, base da civilização moderna. Após três séculos de liberdade para seu culto; e, depois, com Teodósio, a oficialização de sua religião no Império”. (História Geral – pg.134
José Silva e J.B.D.Penna).


Sétimo Selo – (Apocalipse 8:1-2) - Silêncio no Céu:
Silêncio no céu pôr meia hora, respostas às orações dos Santos, tocam as sete trombetas.

O sétimo selo são as sete trombetas. Antes, porém, delas tocarem, nos é dito que se faz silêncio no céu “pôr cerca de meia hora”, como se algo estivesse sendo preparado. Meia hora em profecia é um período de aproximadamente 7 dias. Sabemos que “7” é símbolo de perfeição. O número 7 também indica cumprimento, ou seja, DEUS inicia e termina. Um silêncio no céu pôr 7 dias pode ser uma demonstração de que DEUS se prepara para agir no mundo, no objetivo de conduzi-lo por seus intentos e decretos:

“O SENHOR como poderoso sairá, como homem de guerra despertará o zelo: clamará, e fará grande ruído, e sujeitará os seus inimigos. Por muito tempo me calei, estive em silêncio , e me contive. Mas agora darei gritos como a que está de parto, arfando e arqueando.” (Isaías 42:13-14).

“Então o SENHOR possuirá a Judá como sua porção na terra santa, e ainda escolherá a Jerusalém. Cale-se, toda a carne, diante do SENHOR, porque ELE despertou na sua Santa Morada.” (Zacarias 2:12-13).

Em seguida, dos versos 3 a 5, nos é dito que um Anjo tendo um incensário de ouro, recebe incenso para oferecer com as orações de todos os santos sobre o altar que está diante do Trono de DEUS.
Na seqüência, o Anjo toma o incensário, enche-o do fogo do altar e o lança sobre a terra. O incenso já é uma representação das orações dos santos; (ver apocalipse 5:8). O fato do Anjo encher o incensário do fogo do altar e lança-lo sobre a terra, pode ser entendido como uma resposta às orações dos santos, a fim de prepara-los para os eventos a se realizarem na terra. (compare com Isaías cap. 6).

Agora os Sete Anjos preparam-se para tocar suas trombetas, “e houve trovões, vozes, relâmpagos e terremotos.”(verso 5).

Tudo isto acontece entre os acontecimentos do sexto selo e o toque da primeira trombeta.

RESUMO DOS SETE SELOS
(D.C.)
Primeiro selo (Idade áurea do Império Romano (96 a 180).
Segundo selo (Cem anos de guerra civil (192 a 300).
Terceiro selo (A fome sendo conseqüência da guerra).
Quarto selo (A morte como consumação dos juízos).
Quinto selo (Os mártires pedem vingança).
Sexto selo (Cristianismo a Religião do Império (313).
Sétimo selo (As sete trombetas).



AS SETE TROMBETAS“Então os Sete Anjos que tinham as Sete Trombetas prepararam-se para tocar.” ( Apocalipse 8:6).

Trombeta, alarido ou buzina, possuem na Bíblia um significado bem especifico “GUERRA’. (ver Êxodo 32:17; Josué 6; Juizes 7:16-23; Jó 39:24-25; Jeremias 4:5-7, 16-21, 49:1-2; Ezequiel 7:14; Joel 2:1-3; ICoríntios 14:7-8). Para alguns dos textos mencionados, gostaria de dar um destaque, sendo eles:
Josué 6 : Sete sacerdotes, com sete trombetas, por sete dias, rodearam a cidade de Jericó e tocaram as trombetas sete vezes no sétimo dia. Tudo isto era o sinal para o inicio da conquista de Jericó: “Gritou o povo, e os sacerdotes tocaram as trombetas: ouvindo o povo o sonido da trombeta, deu um grande brado, e o muro caiu abaixo, e o povo subiu à cidade, cada qual em frente de si, e a tomaram.” (verso20).

Juizes 7:16-23: Gideão na luta contra os midianitas, reuniu seus trezentos homens e deu a cada qual uma trombeta, veja o que aconteceu: “Tocando os trezentos homens as trombetas, o SENHOR tornou a espada de um contra o outro, e isto em todo o arraial dos midianitas."”(verso22).

Joel 2:1-3: Tocando a trombeta em Sião, e dando-se um alarme no monte santo, aparece uma nação para a guerra contra o povo de DEUS. “Tocai a trombeta em Sião, e daí o alarma no meu monte santo. Tremam todos os moradores da terra..., vem um povo grande e poderoso, qual desde o tempo antigo nunca houve.” (versos 1e2).

Isto torna bem claro uma coisa: Trombeta é sem dúvida sinal de que alguma guerra está em andamento. No caso de Josué capitulo 6, isto foi mostrado quando os israelitas lutaram contra Jericó e a levaram à queda! Se temos no Apocalipse 7 trombetas, devemos entender que temos 7 guerras, ou melhor 7 grandes guerras. Mas como desvendá-las? Para isso precisamos de alguns esclarecimentos.

Estamos falando da luta de CRISTO contra o Império Romano, começando na abertura do segundo selo. Se foi bem notado, até o quinto selo está em evidencias o Império Romano Pagão. O sexto mostra a estrutura deste Império passando por uma transformação, o que realmente ocorreu, basta uma consulta na História. O Sétimo Selo traz as Sete Trombetas, revelando sete guerras. Então pergunto? Não seriam estas Sete Trombetas, Sete Guerras levantadas por DEUS a fim de levar o Império Romano a cair de uma vez? O estudo que apresento a seguir, prova que sim.


AS QUATRO PRIMEIRAS TROMBETAS“Os Romanos desdenhosamente os chamavam de bárbaros, o que, para eles, significava incultos, grosseiros,. Não tinham as maneiras que Roma considerava fidalgas. Não falavam grego nem latim. Não tinham literatura nem sabiam esculpir. Não faziam teatro nem construíam palácios. Mas foram esses incultos e grosseiros povos bárbaros que acabaram por destruir o orgulhoso Império, cujos alicerces haviam sido minados durante séculos. Com o golpe de misericórdia da espada germânica, estes alicerces ruíram de vez.”(Enc. Novo Conhecer – vol. V pg. 1153)

Temendo as invasões dos bárbaros nas fronteiras do Império, o Imperador Teodósio criou o Império Romano do Oriente, em 395, tendo por capital Constantinopla. Esta cidade era a Grega Bizâncio, razão pela qual, o Império do Oriente tornou-se conhecido por Império Bizantino. Esta divisão deixaria de existir assim que não houvesse mais ameaça por parte dos bárbaros, mas o que ocorreu foi exatamente o contrário.

A PRIMEIRA TROMBETA - (Apocalipse 8:7)
“O primeiro Anjo tocou a sua trombeta, e houve saraiva e fogo misturado com sangue, que foram lançados na terra. Foi queimada a Terça parte da terra, a Terça parte das árvores, e toda a erva verde.”

“Os Godos, em 409 A D. caíram sobre a Itália com fúria, e iam deixando atrás de si cidades incendiadas, terras devastadas, ensangüentadas e desoladas.” (Manuel Bíblico, pg. 630).

“...os visigodos atravessaram o Danúbio e tiveram permissão do Imperador para estabelecer-se como federados na região compreendida entre o Danúbio e os Balcãs. Mas, após alguns anos, chefiados por Alarico, atacaram a Macedonia e a Grécia; mais tarde invadiram a Itália e saquearam Roma, que devastaram, poupando a basílica dos Apóstolos (no ano 410). Os visigodos invadiram depois a Península Ibérica, onde formaram um grande reino; e na Itália o mesmo fizeram os Ostrogodos. A grande invasão foi no ano 406; dezenas de milhares de germanos (vandalos, burgündios, suevos) precipitaram-se na Gália, saqueando e destruindo cidades, devastando os campos e fazendo grande morticínio. (História Geral – pg. 149 – Jose Silva e J.B.D.Penna).

ALARICO – O barbaro que humilhou Roma; Ele sitio Roma, deixando-a sem alimentos, além da fome, começa a lastrar-se pela cidade uma epidemia de peste, resultado dos milhares de cadáveres insepultos. Os Romanos, desesperados, sufocam seu orgulho e imploram a Alarico que se retire, o chefe Visigodo exige, para isso, todo o ouro e prata da cidade como resgate, além da libertação de cerca de 40 mil escravos bárbaros. Aos decepcionados embaixadores romanos, que lhe perguntaram que nos deixas, pois?, respondeu simplesmente; a vida...

Mais tarde, outra vez Alarico sitia Roma, que cai no dia 24 de Agôsto de 410. Seguem-se 3 dias de saque e de sangrenta matança, da qual participaram os 40 mil escravos libertados do sitio anterior. (Historia Geral pg. 154 – Julierme).

Sob o comando de Alarico, os Godos trouxeram a primeira guerra que levaria o Império Romano à queda. Eles se originavam do Norte, e é por isto que suas invasões são representadas como “Saraiva”. Destruíam as cidades e os campos com fogo, e os cidadãos do Império caiam em suas mãos em sangrentas batalhas.

Não podemos entender a saraiva de modo literal, pois literalmente ela foi a Sétima Praga que caiu sobre o Egito:
“Estendeu Moisés a sua vara para o céu, e o SENHOR deu trovões e saraiva, e fogo desceu à terra. Assim fez o SENHOR chover saraiva sobre a terra do Egito; havia saraiva misturada com fogo, saraiva tão grave qual nunca houve em toda a terra do Egito, desde que veio a ser nação. A saraiva feriu, em toda a terra do Egito, tudo o que havia no campo, desde homens até os animais: feriu toda a erva do campo, e quebrou todas as árvores do campo.” (Êxodo 9:23-25).
O que a saraiva fez no Egito, os Godos fizeram no Império Romano!

SEGUNDA TROMBETA – (Apocalipse 8:8-9)
“O segundo Anjo tocou a trombeta, e foi lançado no mar como que um grande monte ardendo em fogo, e tornou-se em sangue a Terça parte do mar. E morreu a Terça parte das criaturas viventes que havia no mar, e foi destruída a Terça parte dos navios.” (monte é símbolo de reino: Jeremias 51:24-25).

“Os Vândalos, no ano 422 AD, investiram sobre a Gália e a Espanha e foram até a África: construíram uma armada e durante 30 anos deram combate à marinha romana que por 600 anos fora senhora do Mediterrâneo, e a expulsaram do mar.” (Manual Bíblico pg. 630).

Sob o comando de Genserico, os Vândalos realizaram suas conquistas no mar. Numa noite, próximo a Cártago, ele consegue destruir, usando a espada e o fogo, boa parte da frota romana, que era formada por 1.300 navios e mais de 100.000 homens.

“Os Vândalos viviam principalmente da pirataria, atacando constantemente a Silícia e a Itália. Eram tão violentos durante as pilhagens, que a palavra vândalo permaneceu como sinônimo de destruidor.” (Enc. Novo Conhecer – vol. III pg.389).

“A construção de uma poderosa frota permitiu Genserico, Rei dos Vândalos, ocupar a Córsega, a Sardenha e parte da Sicília.” (História Antiga e Medieval pg. 319 José Jobsom de A Arruda.)

Genserico chegou a tomar e saquear Roma, capturando a Imperatriz e suas filhas.




TERCEIRA TROMBETA – (Apocalipse 8:10-11)
“O terceiro Anjo tocou a sua trombeta, e caiu do céu uma grande estrela, ardendo como uma tocha, e caiu sobre a Terça parte dos rios, e sobre as fontes das águas; o nome da estrela era Absinto. A Terça parte das águas tornou-se em absinto, e muitos homens morreram das águas, que se tornaram amargas.”

“O huno Átila, no ano 440 AD, vindo do centro da Ásia, apareceu às margens do Danúbio, à testa de 800.000 combatentes. Investindo para oeste, defrontou-se com os exércitos romanos, derrotou-os em horrível chacina, sucessivamente no Rio Maíne, no Ródano e no Pó de modo que as águas desses rios tingiram-se de sangue. Carregado de despojos, voltou ao Danúbio. Quando morreu, o rio foi desviado do seu leito e, neste, sepultaram-no. Tornaram as águas e ainda hoje deslizam sobre o seu corpo. Foi de fato o flagelo dos rios.” (Manual Bíblico pg. 6030).

Atila dizia-se descendente de Ninrode, e afirmava que onde pisasse seu pé, a erva jamais cresceria. A expressão “muitos homens morreram das águas, que se tornaram amargas” pode ser entendida quando Atila, irritado com os romanos, destrói e derrota importantes cidades localizadas na região do Rio Danúbio:
“E começa por exigir dos romanos a duplicação dos tributos estipulados nos tempos de Rua. Refutadas suas exigências, lança-se à ofensiva em 441, destrói e derrota poderosas cidades romanas localizadas na região próxima ao Danúbio. Avançando para o interior do Império do Oriente, chega à capital, Constantinopla, após sucessivas vitórias. Aí, as altas muralhas barram o acesso de seus arqueiros montados. Mas não desanima; volta-se contra as tropas romanas que haviam sido rechaçadas para o norte do Mar Negro. O terror da cavalaria comandada pelo primeiro rei dos Hunos conhecido no Ocidente obrigou os romanos a aceitar os elevados tributos em ouro estipulados por Atila, em troca da paz.” (Enc. Novo Conhecer vol. VIII, pg. 2012,2013).

Sua ambição por conquistas lhe valeu o título, Flagelo de DEUS:
“A mais terrível das invasões, porém, foi a dos Hunos, vindos da Ásia, conduzidos por Átila, chamado o Flagelo de DEUS. Depois de atravessar a Europa central, que encheu de terror...” (História Geral pg. 149 – José Silva e J.B.D.Penna).

A QUARTA TROMBETA – (Apocalipse 8:12)
“O quarto Anjo tocou sua trombeta, e foi ferida a Terça parte do sol, a Terça parte da lua e a Terça parte das estrelas, de modo que a Terça parte deles se escureceu. A Terça parte do dia não brilhou, e semelhantemente a da noite.”

“Odoacro, ano 476 AD, à frente de outra horda de bárbaros, sitiou e capturou Roma. O poderoso Império Romano, que por uns seis a oito séculos dominara o mundo, entrou em decadência. A luz da civilização romana apagou-se, começando as eras trevosas do mundo.” (Manual Bíblico, pg. 630).

Era a queda do Império Romano no Ocidente, a Terça parte deste reino suntuoso deixou de brilhar. “A destruição do Império Romano no Ocidente pêlos bárbaros germânicos é um dos maiores eventos do momento, na História.” (Myers Ancient History, edição de 1904 pgs. 546 e 547).

É interessante notar que nesta Trombeta apenas a Terça parte do Império é ferida para não brilhar. Porque isto? Porque o Império do Oriente (Império Bizantino) continuou existindo e por séculos preservou os costumes da antiga Roma. Enquanto isto no Império do Ocidente, que foi destruído pêlos Bárbaros, iniciava-se a Idade Média, Idade das Trevas.

“No mesmo ano 476, Odoacro, rei dos Hérulos, derrubou Rômulo Augustulo e mandou as insígnias imperiais para Zenão, imperador em Constantinopla. O Império parecia reunificado. Mas, na realidade, o Imperador mandava apenas no Oriente, pois o controle do Ocidente dominavam os Bárbaros.” (História Antiga e Medieval pg.290 – Jose Jobson de A Arruda).
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Em resumo as Quatro Primeiras Trombetas obedecem a seguinte ordem no Ano Domini;
Primeira Trombeta – Os Godos de Alarico, de 406 a 410.
Segunda Trombeta – Os Vandalos de Genserico, ano 422.
Terceira Trombeta – Os Hunos de Átila, ano 440.
Quarta Trombeta – Os Hérulos de Odoacro, ano 476.
Essas Trombetas tocam num curto espaço de tempo, separadas uma das outras por poucos anos. O próprio contexto nos passa esta idéia. Ai então se estabelece uma pausa;

“Enquanto eu olhava, ouvi uma águia que, voando pelo meio do céu, dizia com grande voz: Ai, ai, ai dos que habitam sobre a terra! Por causa das outras vozes das Trombetas dos três Anjos que ainda vão tocar.” (Apocalipse 8:13).

Pelo verso acima concluímos:
Quinta Trombeta é o Primeiro Ai.
Sexta Trombeta é o Segundo Ai.
Sétima Trombeta é o Terceiro Ai.
A Quinta e a Sexta Trombeta já estão separadas entre si por um período de tempo maior que as quatro primeiras. Entre a Sexta e Sétima exite um período de demora: (Apocalipse 10:5-7). E conforme o versículo acima, as três últimas Trombetas (Quinta, Sexta e Sétima), são três “AI”.

Notamos que as Quatro Primeiras Trombetas trataram da queda do Império Romano no Ocidente. A Quinta e a Sexta Trombeta tratará da queda de todo o Império num sentido mais amplo: Os Reinos do Mundo.

QUINTA TROMBETA
– (Apocalipse 9:1-12) -
“Uma estrela cai do céu e lhe é dada a chave do poço do abismo. Abre o poço do abismo, e sobe fumaça como de uma grande fornalha. Da fumaça saem gafanhotos sobre a terra, com poder igual ao dos escorpiões. Tinham ordem de danificar, não a erva da terra, mas aos homens por cinco meses. Tinham a aparência de cavalos aparelhados para a guerra.

Sem dúvida alguma, esta Trombeta refere-se a propagação do islamismo através do mundo católico. Vindo dos desertos da Arábia, os Sarracenos impuseram a Europa católica o “Primeiro Ai.”
Mas antes de explicarmos o contexto desta Profecia, vamos analisar primeiramente o significado de alguns símbolos envolvidos:
GAFANHOTOS: Em Profecia significam exércitos, povos guerreiros, cavalos de guerra, etc...

-Primeiro Exemplo: A invasão da terra de Israel pelos Midianitas no tempo dos Juizes:
“Porém os filhos de Israel fizeram o que era mau aos olhos do SENHOR, e o SENHOR os entregou nas mãos dos Midianitas por sete anos. Sempre que Israel semeava, subiam contra ele os Midianitas, os Amalequitas e também os filhos do oriente. Subiam com os seus rebanhos e tendas, como um exame de gafanhotos. Eram tão numerosos que não se podiam contar, nem a eles nem aos seus camelos, entravam na terra para destruir.” (Juízes 6:1,3,5).

“Os Medianitas, os Amalequitas e todos os filhos do oriente jaziam no vale, como gafanhotos em multidão. Eram inumeráveis os seus camelos, como a areia que há na praia do mar.” (Juízes 7:12).

-Segundo exemplo é a invasão da terra de Israel pelos caldeus:
“O que ficou do gafanhoto cortador, comeu-o o gafanhoto devorador; o que ficou do gafanhoto devorador, comeu-o o gafanhoto destruidor. Despertai ébrios, e chorai! Gemei, todos os que bebeis vinho; gemei por causa do vinho novo, porque foi tirado da vossa boca. Uma não poderosa e inumerável veio sobre a minha terra; os seus dentes são dentes de leão, e têm presas de leoa.” (Joel 1:4-6).
A característica dos gafanhotos de (Apocalipse 9) é de destruidores. Compare o último versículo com (Apocalipse 9:8).



-Terceiro exemplo é a tomada da Babilônia pelos Medos:
“Jurou o SENHOR DOS EXÉRCITOS por SÍ mesmo; certamente te encherei de homens, como de um enxame de gafanhotos, e eles gritarão em triunfo sobre ti. Arvorai estandarte na terra! Tocai trombeta entre as nações! Preparai as nações contra ela, convocai contra ela os reinos de Arará e Asquenaz. Ordenai contra ela um comandante; fazei subir cavalos, como um enxame de gafanhotos.” (Jeremias 51:14,27).

Também em (Jó 39:19-25) “Dás força ao cavalo, ou revestes o seu pescoço de crinas? Tú o fazes pular como o gafanhoto, lançando terror com o respirar das suas ventas? Escava a terra, folgando na sua força, e sai ao encontro dos armados. Ri-se do temor, e não tem medo de nada; não torna atrás por causa da espada. A aljava range contra o seu lado, juntamente com a lança cintilante e o dardo. Tremendo e enfurecido devora a terra; não pode permanecer quieto ao som da trombeta. Ao soar a trombeta, ele diz: Eia! E de longo cheira a batalha, o alarido dos príncipes e o grito de guerra.”

Obs.(Todas estas citações são da versão contemporânea de Almeida.)

Em Apocalipse 9 – Os gafanhotos nesta profecia nos fornecem um ambiente tipicamente arábico. A religião islâmica iniciada por Maomé, pregava a guerra santa a fim de que todos os homens se convertessem ao islão. Eles trouxeram o “Primeiro Ai” sobre a religião católica, no sentido de que impediram o avanço do catolicismo no Oriente, e com suas conquistas transformaram nações romanizadas em territórios exclusivamente muçulmanos.

O maior empecilho à continua expansão do cristianismo veio do deserto arábico, onde Maomé nasceu, em Meca, por volta de 570 d.C. Ele pregava o íslamismo (que significa a rendição a DEUS), um rigoroso monoteísmo que ensinava que Alá é o único deus do universo, o qual deve ser adorado com exclusividade.” (Atlas Ilustrado do Mundo Bíblico pg. 111 – Joseph Rhymer).

Conheça agora um pouco da religião islâmica e de seu fundador e profeta Maomé. O islame ( isto é, abandono à vontade de deus) é uma mistura de superstições árabes com idéias cristãs e judaicas. Ensina a existência de um só deus, Alá, que enviou à terra vários profetas, como Abraão, Moisés, Jesus, os quais revelaram parte da verdade religiosa; Maomé, porém, era o último e o maior. Os fiéis devem crêr na imortalidade da alma, no juízo final. Alá tem a sorte dos homens escrita no livro do destino (fatlismo). Os que morrem lutando por sua causa e os bons irão para um paraíso de sete céus, cheio de prazeres materiai.” (História Geral pg. 162 – Joaquim Silva e J.B.D.Penna).

O paraíso que Maomé descrevia era um verdadeiro jardim de delícias; lá não faltavam alimentos saborosos, água gelada, divãs adornados de pedrarias, belas mulheres ( as huris), e, principalmente, a visão de deus, que provocaria uma êxtase sensual. Essa visão do paraíso deixava com água na boca os árabes do deserto. Eles não demoraram em seguir Maomé. (História Antiga e Medieval pg. 307 – José Jobson de A Arruda).

Maomé morreu em Medina, onde fez construir a Mesquita de Kuba, a primeira do Istão.(...) segundo a tradição religiosa, Maomé subiu aos céus, partindo da torre da Mesquita, no ano de 632 da era Cristã, ou ano 10 da Hégira.

Seguindo as ordens do profeta, os califas procuraram expandir o islão. Quando Maomé morreu, apenas a Arábia estava convertida. Seu sucessor, Abu-Bekr, dominou algumas tribos árabes revoltadas e, em seguida, iniciou o avanço em direção à Síria e a Pérsia. Entre 634 e 644, o grande Omar transformou o Estado nacional árabe num Império teocrático mundial. Para governá-lo, estabeleceu um regime militar; o comandante das tropas de ocupação tornava-se o governador civil, o chefe religioso, o juiz. Omar realizou a conquista da Síria, Palestina, Pérsia e Egito. (idem, pgs 309 e 310).

*importante é que o inicio das conquistas muçulmanas é que nos servirão de base para a contagem dos 150 anos ou “cinco meses” proféticos de Apocalipse 9:5.


NO CONTEXTO DA PROFECIA
Apocalipse 9:1-2 – “E o Quinto Anjo tocou a sua trombeta, e vi uma estrela que do céu caiu na terra, e foi lhe dada a chave do poço do abismo. E abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço como a fumaça de uma grande fornalha e, com a fumaça do poço, escureceu-se o sol e o ar.”

“E vi uma estrela que do céu caiu na terra”: Esta estrela sem dúvida alguma é Maomé, o fundador do islamismo. ( O rei de Babilônia na Bíblia foi comparado a uma estrela “ que caiu do céu”: Isaías 14:12-14. Os sacerdotes judeus também foram comparados como estrelas: Daniel 8:10)”.
É curioso o fato de que Maomé era sempre representado por uma chama.

“E foi-lhe dada a chave do poço do abismo”: Isto pode ser entendido da seguinte forma: Até Maomé, a Arábia não era propriamente uma nação. As tribos árabes viviam espalhadas pelo deserto sem qualquer organização política, religiosa e militar. A partir de então, a Arábia se uniu em torno da religião criada por Maomé e apareceu no cenário mundial, entrando para a História e tornando-se uma das principais civilizações já conhecidas. A “Chave” que lhe foi dada então, pode ser “A união dos Árabes”, fator que possibilitou suas conquistas.

“E com a fumaça do poço escureceu-se o sol e o ar”: Isto refere-se a propagação do islamismo através do Império Romano. A invasão da terra de Israel pelos Caldeus, a tomada da Babilônia pelos Medos, e a futura invasão dos Citas na terra santa, foram assim comparadas. ( Joel 2:9-10; Isaías 13:1,10,17; Ezequiel 38:9).
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Apocalipse 9:3 “E da fumaça vieram gafanhotos sobre a terra; e foi-lhes dado poder, como o poder que têm os escorpiões da terra.”

“E da fumaça vieram gafanhotos sobre a terra”; Já vimos o que significam gafanhotos em profecia: exércitos, povos guerreiros, cavalos de guerra, etc... Estes gafanhotos de Apocalipse 9 representam o exército maometano, que varreu como numa enxurrada, terras onde o catolicismo dominou por mais de 300 anos. A invasão da terra de Israel pelos Árabes (Midianitas, povos do Oriente), foi comparada a invasão de gafanhotos. ( Juízes 6:1-5).

Quando a praga dos gafanhotos veio sobre o Egito nos diz o relato Bíblico: “Estendeu Moisés a sua vara sobre a terra do Egito, e o SENHOR trouxe sobre a terra um vento oriental todo aquele dia e toda aquela noite. Quando amanheceu, o vento oriental trouxe os gafanhotos.” (Êxodo 10:13).

Se era um vento oriental, era um vento do oriente, é lógico. Os Árabes na Bíblia são chamados de povos do oriente. (Gênesis 37:25 e Juizes 7:12).

Obs; O gafanhoto é um inseto típico da Arábia. Livros históricos e até dicionários Bíblicos comprovam esta afirmação. E os Maometanos vieram da Arábia!

Na descrição que a profecia faz sobre os gafanhotos, veremos como existe uma harmonia com o exército Maometano.

“E foi-lhe dado poder, como o poder que têm os escorpiões da terra.” Isto refere-se a rapidez das conquistas muçulmanas e a forma como o exército Sarraceno se impôs aos inimigos. Os escorpiões preferem viver em lugares desertos e áridos, e é interessantes que os Árabes são do deserto!

Apocalipse 9:4 “E foi-lhes dito que não fizessem a erva da terra, nem a verdura alguma, nem a árvore alguma, mas somente aos homens que não tem nas suas testas o sinal de DEUS.”
Os Godos em suas conquistas (Primeira Trombeta – Apocalipse 8:7), devastavam os campos, destruíam as árvores e a erva verde. Estes gafanhotos de Apocalipse 9 (Quinta Trombeta), recebem a ordem de não fazer aquilo que os Godos fizeram! O hábito instintivo do gafanhoto é de destruir a erva verde: Êxodo 10:12-15. Mas estes estavam incumbidos de não danifica-las!

Depois da morte de Maomé, quando as tribos Árabes se espalharam para a propagação do islamismo através da guerra santa, o califa Abu-Bekr, seu sucessor, instruiu os chefes de seu exército que suas vitórias fossem obtidas: “Sem destruir as palmeiras e queimar os campos de milho, sem cortar as árvores frutíferas e fazer dano ao gado”. (Sir William Muir, The Caliphate, Its Rise, Decline and Fall. Pg 65).

Esta mesma ordem também aparece da seguinte maneira:
“Perdoai às mulheres, aos velhos, às crianças, às palmeiras, às searas, às frutas e aos animais.” (História Universal vol. IX, cap. 1 pg. 26 – Cezare Cantu).

Diferente dos Godos, pouparam as arvores, a erva e toda a vegetação, porque Maomé assim havia mandado, porquanto, para os que viviam nas solidões dos desertos da Arábia, as árvores eram consideradas as melhores benção do céu.” (Manual Bíblico pg. 631).

Esta era a ordem que tinha o exército maometano; não fazer dano ao verde da terra!

Apocalipse 9:5 – “E foi-lhes permitido, não que os matassem, mas que por cinco meses os atormentassem; e o seu tormento era semelhante ao tormento do escorpião, quando fere o homem.”

“E foi-lhes permitido, não que os matassem.” Na verdade os muçulmanos não destruíam os povos conquistados, mas adaptavam os costumes destes aos seus.
“Mas que por cinco meses os atormentassem.” Cinco meses era a temporada normal dos gafanhotos: Maio a Setembro. Estes de Apocalipse 9 recebem o mesmo período ( só que profético) para atormentarem os homens.

Estes homens não têm em suas testas o sinal de DEUS, portanto são adoradores da besta e da sua imagem ( O Império Romano em suas duas formas: Pagão e Cristão. Apocalipse 9:4 e capitulo 13). E é a estes homens que os gafanhotos farão dano. A primeira derrota católica para os muçulmanos, ocorreu na Palestina, na histórica batalha do Yarmuk e, 636 d.C.

“Os Bizantinos foram decisivamente derrotados na batalha do Yarmuk em 636 e em quatro anos os muçulmanos ocuparam toda a Palestina e a maior parte da Síria, também”. (História dos Judeus – pg. 168 – Paul Johnson).

Veja agora a situação da terra de Israel pouco depois da cristianização do Império Romano: “Na Palestina, a partir das primeiras décadas do quinto século, Jerusalém e outros sítios associados com JESUS foram cristianizados e igrejas e mosteiros estabelecidos. Pequenas comunidades judaicas sobreviveram, sobretudo na Galiléia, onde o Talmude do Ocidente foi completado mais ou menos na época de São Jerônimo (342-420), que estabeleceu seu próprio círculo monástico particular em Jerusalém e atestou a pobreza e miséria dos judeus. Pouco depois de sua morte, um grupo em bando de monges sírios chefiados pelo fanático Barsauma dirigiu uma série de programas contra a Palestina Judaica, incendiando sinagogas e povoados inteiros. Durante a Idade das Trevas, realmente, a Palestina se tornou crescentemente empobrecida e despovoada em conseqüência do conflito religioso.”

Os cinco meses então, começam a serem contados a partir do ano de 636 d. C., quando os Árabes chegaram à Terra Santa. Segundo os princípios de interpretação profética, 1 dia em profecia corresponde a 1 ano. (Ver Números 14:34 e Ezequiel 4:6). O mês Bíblico possui 30 dias, e desta forma cinco meses teriam 150 dias. Tomando-se 1 ano para cada dia temos 150 anos, que é o tempo concedido aos Árabes muçulmanos para que atormentem o Império Romano. Somando-se 150 anos a 636, chegaremos ao ano de 786, e aqui, vemos o cumprimento exato da profecia.

Foi em 786 que os Árabes cessaram de perturbar o mundo e começaram a manter relações amistosas com as nações não conquistadas. Foi o califa de Bagdá Haroun al-Rashid (786-809) que inaugurou esta nova era. Conhecido como amante da paz, ele preferiu viver de mãos dadas com os demais povos.

“Conta-se que o próprio califa Haroun al-Raschid teria presenteado o Imperador Carlos Magno com as chaves simbólicas do Santo Sepulcro, em testemunho de sua boa vontade para com os Cristãos.” (Enc. Novo Conhecer – vol. VII pg. 1729).

Isto nos passa uma visão mais ampla da profecia: Foi na Palestina que os Árabes começaram a perturbar o mundo católico e foi com algo ligado a ela, que Haroun al-Rashid, tentou provar que estava em paz com o Império Romano.

“Durante 150 anos continuaram se esforçando por conquistar o mundo. No reinado de Haroun al-Rashid, 786-809, no apogeu da glória sarracena, deixaram de ameaçar o resto do mundo, e começaram a cultivar relações pacíficas com as nações não conquistadas.” (Manual Bíblico pg.631).

Apocalipse 9:7-9 “E o parecer dos gafanhotos era semelhante ao de cavalos aparelhados para a guerra; e sobre as suas cabeças havia umas como coroas semelhantes ao ouro; e os seus rostos eram como rostos de homens. E tinham cabelos como cabelos de mulheres, e os seus dentes eram como de leões. E tinham couraças de ferro; e o ruído das suas asas era como o ruído de carros, quando muitos cavalos correm ao combate.”

“O movimento maometano foi encabeçado por um exército implacável de ferozes cavaleiros, famosos pelas barbas e longos cabelos, como de mulheres, turbantes amarelos que pareciam de ouro, e férrea cota de malha.” (Manual Bíblico pg.631).

“E os seus dentes eram como de leões”. A Bíblia passa esta característica aos povos guerreiros e seus exércitos, devido a ferocidade (comparada a do leão) que possuem estes na guerra. (compare com ICrônicas 12:8; Jeremias 4:7 e Joel 1:6).

Apocalipse 9:10-11 “E tinham caudas semelhantes ás do escorpiões, e aguilhões nas suas caudas; e o seu poder era para danificar os homens por cinco meses. E tinham sobre si rei, o anjo do abismo; em hebreu era o seu nome Abadom, e em grego Apoliom.”

“Os gafanhotos não tem rei, e contudo todos saem, e em bandos se repartem.” (Provérbios 30:27).

Se os gafanhotos não tem rei, como estes de Apocalipse 9 tinham? Vamos fazer uma pequena análise: Quando Maomé morreu os árabes deram inicio a suas conquistas. As tribos se espalhavam ( e em bandos se repartem) para a difusão do islão. Mas tinham rei; Maomé que mesmo morto, era considerado o profeta da religião. Abadom e Apoliom, têm o mesmo significado; destruidor sendo esta a característica do exército maometano.
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Apocalipse 9:12 “Passado é já um Aí; eis que depois disso vem ainda dois Aís.”

Veja como o Primeiro Aí, se harmoniza claramente com as conquistas muçulmanas no Império Romano:
“As primeiras conquistas foram no Oriente; os árabes tomaram o Império Bizantino a Palestina, a Síria, a Armênia: ocuparam depois o Império Persa; submeteram o Egito e o norte da África. Mais tarde, um chefe berbere, Taric, à frente de um exército, atravessou o estreito então chamado colunas de Hércules, desembarcando junto à montanha que tomou seu nome (em árabe Djebel-Taric, monte Taric, Gibraltar). Poucos anos depois estavam senhores de quase toda a Península Ibérica, a exceção de um recanto do norte, as Astúrias, onde se havia refugiado os bravos companheiros de Pelágio, heróis cujos descendentes, conservando a liberdade e a fé, mais tarde iriam reconquistar, numa luta de séculos, o território da Ibéria Cristã.” (História Geral pg. 162 – Joaquim Silva e J.B.D.Penna).

“Depois disso vêm ainda Dois Ais”: Os castigos de DEUS sobre o Império Romano não terminam, pois os próximos Aís irão revelar o peso da Mão Divina sobre os adoradores deste reino ímpio e sanguinário.

“Todavia, desgraças ainda bem maiores haveriam de abater-se tanto sobre os cristãos orientais, como sobre os peregrinos que se dirigiam à Terra Santa. E que os povos mais terríveis que a Idade Média conheceu surgiram no Oriente assolando campos e cidades, assaltando e assassinando os peregrinos indefesos. Eram os Turcos, originários do Turquestão, na Ásia. Nenhum povo conseguiu deter o rápido avanço ferozes destes guerreiros que, como outros bárbaros, se intitularam defensores da fé maometana.” ( Israel de Herodes a Dayan pg. 47 – Abraão de Almeida).

O perigo por parte dos árabes havia passado, porém, horrores bem maiores haveriam de cair sobre o Sacro Império Romano, o mundo católico que mudou as Leis de DEUS e corrompeu a terra com sua idolatria.

Significado de alguns vocabulários: -
-Hégira: Inicio do calendário muçulmano. Ocorreu no ano 622 da Era Cristã, quando Maomé fugiu para Medina, devido a uma perseguição.
-Huris: Virgens que habitam no paraíso muçulmano para servir os crentes que lá chegam depois da morte.
-Islamita: submetido a deus.
-Islão: Designa o mundo dos crentes, dos que acreditam em um só deus e obedecem a um só chefe, Maomé, e a seus sucessores, os Califas.
-Sarraceno: Designação genérica dos árabes que abraçaram o islamismo. (História Antiga e Medieval pgs.303-307-315 José J.de ªArruda. E o Moderno Dicionário Enciclopédico Brasileiro – Editora Educacional Brasileira S.A – Curitiba pg. 745).

SEXTA TROMBETA – Apocalipse 9:13-21; 11:1-14 -
São soltos Quatro Anjos que estavam presos junto ao Rio Eufrates. Foi-lhes dado um tempo determinado para matarem a Terça parte dos homens. Um exército de 200 milhões de cavaleiros combatem pelo fogo, fumaça e enxofre. Com a exaltação das duas testemunhas é passado o Segundo Aí.

*A primeira parte desta Profecia descreve a queda de Constantinopla em 1453. Os “Quatro Anjos” é uma referência aos quatro principais sultanatos de que se formava o Império Turco ou Otomano. Eles atravessaram o Eufrates no inicio do século XI e deram fim ao Império Romano no Oriente. Mas vamos ao contexto da Profecia.

Apocalipse 9:14 “A qual dizia ao Sexto Anjo, que tinha a trombeta: Solta os Quatro Anjos que estão presos junto ao grande rio Eufrates.”

Estes Quatro Anjos, como já dissemos, são os quatro principais sultanatos que formavam o Império Otomano, situado na região banhada pelo rio Eufrates. São eles: Icônio, Alepo, Damasco e Bagdá.

Apocalipse 9:15 “E foram soltos os Quatro Anjos que estavam preparados para aquela hora, e dia, e mês e ano, a fim de matarem a Terça parte dos homens.”

Passando esta linguagem profética para a nossa compreensão, teremos um período de quase quatro séculos para que os turcos otomanos matassem a Terça parte dos homens. Vejamos:
A hora: Hora.................= 15 dias
E dia: um dia..............= 1 ano
E mês: 30 dias..............= 30 anos
E ano: 360 dias.............=360 anos
____________________________________
Total....391 anos = 15 dias

Este seria o tempo concedido aos turcos. E na verdade foi neste espaço de tempo de (391 anos e 15 dias) que eles cumpriram a Profecia. Desde que atravessaram o rio Eufrates até a queda de Constantinopla, temos este período Profético que fora descrito. E este o tempo das cruzadas, as chamadas guerras santas.

A ferocidade dos turcos contra o chamado “Cristianismo”, pode ser entendida como o inicio do Segundo Aí. Pôr esta época, era grande o número de peregrinos europeus que se dirigiam à terra santa em visita aos lugares sagrados. A História nos conta que eram atacados com tanta selvageria pêlos turcos que as excursões tornaram-se impossíveis. A Europa católica chora e lamenta estas calamidades, e em conseqüência disto, dentro de bem pouco tempo, à guerra santa contra os turcos começa a ser pregada. São as cruzadas.

Apocalipse 9:16 – “O número dos exércitos dos cavaleiros era de duzentos milhões. Eu ouvi o número deles.”

Foi com um exército de 200 mil soldados que Maomé II derrubou Constantinopla em 1453. Mas ai vem a pergunta: “ Mas não eram duzentos milhões?. A expressão não é a mesma em todas as traduções e versões da Bíblia.

Apocalipse 9:17 “E assim vi os cavalos nesta visão: os seus cavaleiros tinham couraças de fogo, e de jacinto, e de enxofre. As cabeças dos cavalos eram como cabeças de leões, e de suas bocas saiam fogo, fumaça e enxofre.”

Foi na tomada de Constantinopla em 1453, que a artilharia com pólvora foi empregada pela primeira vez. As armas de fogo usadas pêlos turcos, lhes garantiu a vitória.

Apocalipse 9:18-19 “O poder dos cavalos está na sua boca e nas suas caudas: pois as suas caudas eram semelhantes a serpentes, e tinham cabeças, e com elas causavam dano.”

Além das armas de fogo comuns, Maomé II estava diante de Constantinopla com a arma do século: o canhão. As grossas muralhas da cidade não resistiram a todo este arsenal.

Apocalipse 9:20-21 “Os outros homens que não foram mortos pôr estas pragas, não se arrependeram das obras das suas mãos, para deixarem de adorar aos demônios, e aos ídolos de ouro, de prata, de bronze, de pedra e de madeira, que não podem ver, nem ouvir, nem andar.”

Aqui está claro a razão destas pragas. A idolatria do catolicismo romano é castigada pôr DEUS de todas as formas. Mesmo com a queda da capital do Império no Oriente, o catolicismo não mudou, e a idolatria permanece.

*A segundo parte descreve a exaltação das duas testemunhas no final dos 1260 anos Proféticos. Não iremos nos prender aqui sobre a questão de quem são as duas testemunhas. Mas é fato aceito que elas iniciaram seu testemunho em 538 (mesmo ano em que a Igreja foge para o deserto), e terminaram em 1798. Então foram exaltadas, e com isto nos é dito: “E passado o Segundo Ai; o Terceiro Ai cedo virá.” (apocalipse 11:14). O período Profético dos1260 anos é prova concludente que estas profecias já se cumpriram.

SÉTIMA TROMBETA – Apocalipse 11:15-19 –
A queda de todos os reinos do mundo – o Armagedom – Volta de Cristo.

Entre a Sexta e a Sétima Trombeta existe um período de demora: Apocalipse 10:5-7. Talvez por este tempo, temos o derramamento das sete pragas. A sétima e última praga coincide com a Sétima Trombeta. (Apocalipse 16:17-21).

A Bíblia nos mostra que o dia da volta de CRISTO é dia de Trombeta: “ O grande dia do SENHOR está perto, sim, está perto, e se apressa muito. Ouvi! Amargo será o clamor no dia do SENHOR, o clamor do homem poderoso. Aquele dia é um dia de indignação, dia de angústia, e dia de alvoroço e desolação, dia de trevas e escuridão, dia de nuvens e densas trevas. Dia de Trombeta e de alarido contra as cidades fortificadas e contra as torres altas.” (Sôfonias 1:14-16; ver Mateus 24:31; ICoríntios 15:52 e Tessalonicenses 4:16).

Na última e decisiva guerra, a do Armagedom, todos os inimigos de DEUS serão aniquilados e os reinos do mundo entregues a JESUS. O Apocalipse revela que, nesta batalha a besta e o falso profeta estarão presentes, e terão participação na peleja contra CRISTO. (Apocalipse 16:13-14; 17:14 e 19:11-21).

A Sétima e última Trombeta e quando a Pedra fere os pés da estátua de Daniel 2, e o Reino Milenar e Implantado com Poder e Glória.


por: Pb. Jesiel Lincoln

7 comentários:

  1. ENTÃO O CAVALO BRANC NÃO E A IGREJA DO PRIMEIRO SECULO E AS OUTARS CORES COMO O VERMELHO E A MORTANDADE DOS FIEIS A VERDADE NO DECORES DO TEMPO

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  2. bom estudo shalom , sempre

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  3. Gostei demais do estudo! Realmente o irmão estava inspirado! Paz seja Cntigo!

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  4. ÓTIMO GRANDE IRMÃO EVANGELISTA FLÁVIO GRANDE HOMEM DE DEUS

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  5. Flávio, gratidão. 👉Paz e saúde

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  6. Melhor só feito pelo próprio O EU SOU .

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  7. Oi pra quem quer saber sobre o fim dos tempos acessem: apostasiadofim. Blogspot.com

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