segunda-feira, 8 de novembro de 2010

SOBRE MATEUS 28:19. Declaração do Cardeal Joseph Ratzinger ( Atualmente Papa )

" Ne quid Falsi dicere audeat, ne quid veri non audeat"
Tradução:
" Não ouse enunciar falsidade, nao ouse silenciar o que há de verdade"
Adágio Ciceroniano proposto por Leão XIII.




1. Cardeal Católico Joseph Ratzinger: A edição de 1968, Introdução ao Cristianismo: Por Joseph Ratzinger. página 82-83.



Resumo:
Ele faz essa afirmação sobre a origem do texto Trinitário principal de Mateus 28:19. "A forma básica da nossa profissão da fé(Mateus 28:19 trinitária) tomou forma ao longo dos séculos segundo e terceiro em conexão com a cerimônia de batismo. Até agora, como do seu lugar de origem está em prática, o texto (Mateus 28 : 19) veio da cidade de Roma ".

Texto integra:
"Forma Eclesial da Fé
1. Preliminares à história e à estrutura do Símbolo Apostólico da Fé1.
[47] Tudo o que se disse até aqui girou em volta da pergunta formal: Que é a fé e onde pode localizar-se no mundo do pensamento moderno, onde pode exercer sua função? Assim forçosamente ficaram em aberto outros problemas mais vastos relacionados com a fé – e o conjunto quiçá se nos tenha apresentado ainda excessivamente pálido e indeciso. As respostas só podem ser encontradas com um olhar direto para a fé cristã em sua feição concreta que a seguir vamos analisar, tomando por guia o assim chamado símbolo apostólico.
Talvez seja útil fornecer alguns dados sobre a origem e estrutura do símbolo, que contribuirão para esclarecer o "por quê" [48] do nosso proceder. A forma básica do nosso símbolo apostólico cristalizou-se no correr do segundo e terceiro século, em nexo com o rito batismal. Trata-se originariamente de uma fórmula nascida na cidade de Roma.( Negrito Nosso) Contudo, seu lugar interno de origem é a liturgia, ou mais exatamente, o batismo. O rito batismal fundamentalmente orientava-se pelas palavras de Cristo: "Ide, fazei discípulos a todos os povos e batizai-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28, 19). De acordo com esta ordem, o batizando ouvia três perguntas: "Crês em Deus, Pai todo-poderoso...? Crês em Jesus Cristo, Filho de Deus...? Crês no Espírito Santo...?"2. A cada uma das perguntas o batizando respondia: "Creio", sendo, de cada vez, mergulhado na água. Portanto, a fórmula mais antiga do símbolo realiza-se em tríplice diálogo e está enquadrada no rito batismal.
Provavelmente ainda no correr do século II, mas sobretudo no século III, a fórmula tríplice, tão simples, e reproduzindo apenas o texto deMt 28, sofreu um desdobramento em sua parte média, ou seja, na pergunta sobre Cristo.
Por tratar-se do que é tipicamente cristão, aproveitou-se a ocasião para fornecer um resumo a respeito da importância de Cristo para o cristão, dentro dos limites daquela pergunta. Igualmente a terceira pergunta, a profissão da fé no Espírito Santo, foi explicitada e desenvolvida como declaração da fé a respeito do presente e do futuro do cristão. No século IV estamos diante de um texto contínuo, libertado do esquema de perguntas e respostas. A circunstância de continuar formulado em grego torna plausível sua origem no século III, pois no século IV a liturgia romana havia passado definitivamente para o latim. Não demora muito e surge uma versão latina.
"

link: integra Introdução ao Cristianismo por Joseph Ratinger.

http://www.scribd.com/doc/10773474/Introducao-Ao-Cristianismo-Joseph-Ratzinger

Conclusão:

O batismo da Trindade e o texto de Mateus 28:19, portanto, não se originou da Igreja original que começou em Jerusalém, por volta de 31 dC. Foi sim como elementos constitutivos de uma invenção posterior da Igreja Católica Apostólica Romana, foi completamente fabricado. Poucas pessoas sabem sobre esses fatos históricos.

A respeito da tríplice imersão em nome de cada pessoa da tese trinitariana encontramos:

" O Batismo por Imersão, como atestam a Didaqué (7,1,3) e o Pastor. Normalmente tem lugar em água provinda da fonte. Comporta uma tríplece imersão, ligada à invocação das tres pessoas" ( Fonte: Nova história da Igreja Vol I- Pag 91 - Ed. Vozes)

Nota: Da liturgia da Trindade a prática introduzida o Batismo por tres imersões nos mostram a origem desde batismo em data mais tarde. Outros cristãos denominados de PAtrísticos irão acusar Tertuliano de ser o pai do Batismo Pagão ou idolatra, ou seja, o batismo nos titulos da trindade acompanhado do cruciforme na testa dos candidatos similarmente a inicialização de ritos pagãos a divindade Tammuz.

No Compêndio da História da Igreja de autoria de Frei Dagoberto Romag, I Volume , intitulado a Antigüidade Cristã , Editora Vozes pág. 90-93 e 143-145, diz que a ordem do batismo escrita em Mateus 28: 19 (O Batismo em nome do Pai Filho e Espírito Santo) , saiu da Pena de Tertuliano no ano 197.

Tertuliano era natural de Cartago, filiado a doutrina da trindade de Montano. Escreveu o primeiro catecismo sobre o batismo da trindade, e acompanhado com este batismo ,o sinal da cruz, e chamava-se "A fé de Irineu e Tertuliano".

Após sua morte no ano de 220, este dogma foi introduzido no ano 255 no primeiro sinódio dirigido por Cipriano. Tertuliano foi chamado de autor do batismo da idolatria (Dicionário Prático Ilustrado, edição, 1957., Lello & Irmãos-Editores pg. 1908).




"O Evangelica Demonstratio" por Eusébio: Eusébio de Cesaréia. 265? AD. "337 AD.
Eusébio foi o historiador da Igreja e Bispo de Cesáreia. Na página 152 Eusébio cita o livro de Mateus que ele tinha em sua biblioteca de Cesaréia. Segundo essa testemunha ocular de um livro de Mateus inalterado que poderia ter sido o livro original ou a primeira cópia do original de Mateus. Eusébio nos informa de palavras reais de Jesus aos seus discípulos no texto original de Mateus 28:19: "Com uma palavra e voz Ele disse aos seus discípulos:" Ide, fazei discípulos de todas as nações em Meu Nome, ensinando-os a observar todas as coisas que vos tenho ordenado. O nome é Jesus.
Eusébio foi o Bispo de Cesareia e é conhecido como o pai da História da igreja. Eusébio cita muitos versículos em seus escritos, e Mateus 28:19 é um deles. Ele ao citá-lo nunca é como hoje em nossas Bíblias modernas, mas ele sempre termina o versículo com as palavras em MEU NOME. Por exemplo, no Livro III de sua História, capítulo 5, Seção 2, que trata da perseguição judaica dos primeiros cristãos, lemos:
Mas o resto dos apóstolos, que tinham sido incessantemente perseguidos, com vista à sua destruição, e haviam sido expulsos das terras da Judéia, foi para todas as nações para pregar o Evangelho, confiando no poder de Cristo, que disse para eles, vós, fazei discípulos de todas as nações em meu nome.

E, novamente, em sua Oração em louvor do Imperador Constantino, Capítulo 16, Seção 8, lemos:
O rei ou príncipe, em qualquer época do mundo, o legislador, filósofo ou profeta, em terras civilizadas ou bárbaras, alcançou uma altura tão grande de excelência, eu digo, não depois da morte, mas enquanto ainda vive, e cheio de grande poder, como preencher as orelhas e línguas de toda a humanidade com os elogios do seu nome? Certamente ninguém salvar o nosso Salvador só tem feito isso, quando, após sua vitória sobre a morte, ele disse estas palavras aos seus seguidores, e cumprida por esse evento, dizendo-lhes: vós, fazei discípulos de todas as nações em meu nome .

Não há uma única ocorrência dos discípulos batizar alguém usando a fórmula trinitária. Toda a escritura no Novo Testamento mostra que as pessoas foram batizadas em nome de Jesus, mesmo depois de Pentecostes.

E quando as pessoas na liderança da igreja receberam o Espírito Santo, foi sem a fórmula trinitária, como em Atos 8:17.
Então Pedro e João impuseram as mãos sobre eles, e eles receberam o Espírito Santo
Eram somente Batizados em nome de Jesus Atos 8:16.
Nesta citação de I Coríntios 1: 13,15 o Apostolo deixa muito evidente que o Batismo era realizado em nome de Jesus Cristo.
Fostes vós batizados em nome de Paulo?... Para que ninguém diga que fostes batizados em meu nome.
Jesus nos 3 evangelhos de Lucas, Marcos Fala de que as pessoas receberão perdão pelo SEU NOME e em SEU nome farão as obras. Lucas 24:47, Marcos 16:17
Evangelho de João diz que crendo no NOME de Jesus temos vida.
João 20:31.

FONTES Históricas históricas mencionam o BAtismo Apostólico em nome de Jesus Cristo como sendo mais antigo e da primeira e original igreja cristã:

Já observou que os apóstolos, só batizavam em nome de Jesus (Yeshua)? Porque? Será que eles não entenderam ou não ouviram a ordem do Mestre? Confirme pelos textos da Bíblia, a discordância entre a ordem de Jesus e o batismo realizado pelos seus apóstolos.

(Atos 2: 38; Atos 8: 12 e 16; Atos 10: 47,48; Atos 19: 5; Atos 22: 16; Efésios 4: 5; Romanos 6: 3,4; Gálatas 3:27; Col.2:11; Col.3:17)

E o que dizem outras fontes a cerca desta controversa passagem inserida no cânon sagrado?

ENCYCLOPEDIA BRITANNICA, 11th Ed. Vol. 3 Page 365-366, "The baptismal formula was changed from the name of Jesus Christ to the words Father, Son, and Holy Ghost by the Catholic Church in the 2nd Century." Vol. 3 Page 82 "Everywhere in the oldest sources it states that baptism took place in the Name of Jesus Christ."

ENCICLOPEDIA BRITÂNICA, 11a Edição, Vol.3 Pg 365-366, "A fórmula batismal foi mudada do nome de Jesus Cristo para as palavras Pai, Filho e Espírito Santo pela Igreja Católica no 2º Século. " Volume 3 pag.82 "Sempre nas fontes antigas menciona que o batismo era em Nome de Jesus Cristo."

CANNEY ENCYCLOPEDIA OF RELIGION, Page 53 -- "The early church always baptized in the Name of Lord Jesus until the development of the trinity doctrine in the 2nd Century."

ENCICLOPEDIA DA RELIGIÃO - CANNEY, pg 53 -- "A religião primitiva sempre batizava em Nome do Senhor Jesus até o desenvolvimento de doutrina da trindade no 2° Século."

1913 CATHOLIC ENCYCLOPEDIA, Vol. 2, page 365, Here the Catholic acknowledge that baptism was changed by the Catholic Church.

ENCICLOPÉDIA CATÓLICA DE 1913, Vol. 2, pg 365, “Aqui o Católico reconhece que o batismo foi mudado pela Igreja Católica”.

HASTINGS ENCYCLOPEDIA OF RELIGION, Vol. 2 pages 377-378-389, "The Christian baptism was administered using the Name of Jesus. The use of the trinitarian formula of any sort was not suggested in the early church history, baptism was always in the Name of the Lord Jesus, until the time of Justin Martyr when the trinity formula was used." Hastings also said in Vol. 2 Page 377, commenting on Acts 2:38, "NAME was an ancient synonym for person. Payment was always made in the name of some person referring to ownership. Therefore one being baptized in Jesus Name became his personal property." "Ye are Christ's." I Cor. 3:23. NEW INTERNATIONAL ENCYCLOPEDIA, Vol. 22 Page 477, "The term "trinity" was originated by Tertullain, Roman Catholic Church father."

ENCICLOPÉDIA DA RELIGIÃO - HASTINGS, Vol. 2 pg 377-378-389. "O batismo cristão era administrado usando o nome de Jesus. O uso da fórmula trinitariana de nenhuma forma foi sugerida pela história da igreja primitiva; o batismo foi sempre em NOME do Senhor Jesus até o tempo do mártir Justino quando a fórmula da trindade foi usada”. Na página Hastings comentando Atos 3:28, diz: "NOME é o antigo sinónimo de pessoa. Pagamento foi sempre feito em nome de alguma pessoa, referindo-se a propriedade. Portanto alguém batizado em nome de Jesus torna-se sua propriedade pessoal”. Nova Enciclopédia Internacional, Vol. 22 pg 477, "O termo ‘trindade’ se originou com Tertuliano, padre da Igreja Católica Romana”.

TYNDALE NEW TESTAMENT COMMENTARIES: "... the true explanation why the early church did not at once administer baptism in the threefold name is that the words of Mat 28:19 were not meant as a baptismal formula. [Jesus] was not giving instructions about the actual words to be used in the service of baptism, but, as has already been suggested, was indicating that the baptized person would by baptism pass into the possession of the Father, the Son, and the Holy Ghost."

TYNDALE COMENTÁRIOS DO NOVO TESTAMENTO: "...a verdadeira explanação porque a igreja primitiva nunca administrava o batismo em nome dos três, que se refere Mat. 28:19 porque não significava uma formula batismal. [Jesus] não estava dando instruções das palavras que deveriam ser usadas no rito batismal, mas como já havia sugerido, que a pessoa batizada tornava-se posse do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

THE ENCYCLOPEDIA OF RELIGION AND ETHICS, James Hastings, p.384, "there is no evidence [in early church history] for the use of the triune name." Rev. Steve Winter

ENCICLOPÉDIA DE RELIGIÃO E ÉTICA, James Hastings, pg.384. "Não existe evidência [na história da igreja primitiva] do uso dos três nomes."Rev. Steve Winter ATOS 4:12 "E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos."

Uma Abordagem sobre Mateus 28:19 e a Trindade

Os fundamentos de Mateus 28:19

Introdução:

Recentemente estive lendo um artigo de um esmerado Professor de Teologia do Unasp, notei que o mesmo defende a tese de que a alteração do texto de Mt. 28:19 é infundada, ou seja; com poucos fundamentos. Baseado neste fato, resolvi levar ao conhecimento dos leitores estes dados para a reflexão:

Eusébio de Cesareia (c. 275 — Cesareia, 30 de Maio de 339) (chamado também de Eusebius Pamphili, "Eusébio amigo de Pânfilo") foi bispo de Cesareia e é referido como o pai da história da Igreja porque nos seus escritos estão os primeiros relatos quanto à história do Cristianismo primitivo. O seu nome está ligado a uma crença curiosa sobre uma suposta correspondência entre o rei de Edessa, Abgaro e Jesus Cristo. Eusébio teria encontrado as cartas e, inclusive, as copiado para a sua Historia Ecclesiae.

Dentro dos escritos de Eusébio de Cesaréia, contém 17 citações em seus trabalhos antes de Nicéia, Eusébio cita Mateus 28:19 como “ide fazei discípulos de todas as nações em meu nome” sem mencionar o comando do batismo da Trindade. Em seus escritos após o concílio de Nicéia, o formulário tradicional incluindo a fórmula do batismo da Trindade é encontrado 5 vezes. No quadro abaixo não foi identificado todas as citações, apenas as referências das 17 citações ora elucidado. Constata-se que Eusébio indica que a inclusão trinitariana de Mateus esteve alterado em algum ponto; ou seja, apartir do estabelecimento do dogma..





“‘“… o mestre resolveu suas dificuldades, pela adição de uma frase, devem triunfar em MEU NOME. ' Não os ordenou simplesmente e indefinidamente “fazer discípulos de todas as nações,”, mas com a adição necessária “em meu nome.” E o poder de seu nome que é assim tão grande, que o Apóstolo diz: O “Deus deu-lhe um nome que estivesse acima de cada nome, ao nome de Jesus todo joelho deve se curvar, tanto os que estão no céu, quanto os que estão na terra, e sob a terra.” Há virtude no poder de seu nome, oculto da multidão, quando disse a seus Discípulos: “Ide, e fazei discípulos de todas as nações em meu nome.” A prova do Gospel, Vol. 1, editado e traduzido por W.J. Ferrar, 1981, página 157

Segundo o Morê (Professor) de Judaísmo do Período do Segundo Templo, da Universidade Hebraica de Jerusalém, David Flüsser em seu livro Judaísmo e Origens do Cristianismo, Vol. 1, pág. 156, a expressão "em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" não foram mencionadas em todas as citações de Matityáhu 28:19 nos escritos de Eusébio ANTERIORES AO CONCÍLIO CRISTÃO DE NICÉIA (325 D.E.C.) sob a supervisão do imperador Constantino. O texto de Matityáhu (Mateus) 28:19 antes do referido Concílio era o seguinte: "Ide e tornai todos os gentios discípulos em Meu Nome , ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei".

Ademais, Eusébio foi pressionado pelo bispo cristão Atanásio (que teve participação no Concílio de Nicéia) a fazer a "inserção" Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e, caso não a fizesse, seria exilado para a Espanha conforme as palavras do Rabino Joseph Shulam quando indagado ao mesmo sobre Matityáhu (Mateus) 28:19.

No Compêndio da História da Igreja de autoria de Frei Dagoberto Romag, I Volume, intitulado a Antigüidade Cristã, Editora Vozes pág. 90-93 e 143-145, diz que a ordem do batismo escrita em Mateus 28:19 (O Batismo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo), saiu da Pena de Tertuliano no ano 197.

Tertuliano era natural de Cartago, filiado à doutrina da trindade de Montano. Escreveu o primeiro catecismo sobre o batismo da trindade, e acompanhado com este batismo, o sinal da cruz, e chamava-se "A fé de Irineu e Tertuliano".

Após sua morte no ano de 220, este dogma foi introduzido no ano 255 no primeiro sinódio dirigido por Cipriano. Tertuliano foi chamado de autor do batismo da idolatria (Dicionário Prático Ilustrado, edição, 1957., Lello & Irmãos-Editores pg. 1908).

O bispo de Roma, Estevão I, não aceitou esse batismo como nova doutrina na Igreja de Catargo, mas não o eliminou. Sisto II aceitou a comunhão com a Igreja de Catargo, e em 313 em outro sinódio foi confirmada a ordem do batismo em Nome do Pai, Filho e Espírito Santo, contrários aos donatistas que batizavam em nome de Jesus Cristo (Compêndio da História da Igreja, pág. 191-193, Essência do Catolicismo, segunda Edição, pág. 173).

Os Donatistas protestaram contra o batismo em nome da trindade, e Constantino tirou as suas Igrejas, e confiscou os seus bens. Ário bispo da Igreja Apostólica ensinou, que Cristo é o filho primogênito e unigênito criado pôr Deus, e que a salvação consiste em crer nas duas pessoas da divindade (João 3:16-18, 14:1, 17:3), negou a trindade ensinando que o batismo para perdão de pecados é somente aquele praticado em nome de Jesus Cristo.

Em 325, foi realizado o primeiro concílio em Nicéia, para confirmar a trindade e o batismo em seu nome, e esse concílio foram presididos por Constantino, o bispo Silvestre, Ozio e Atanásio, que negaram Cristo como princípio da criação de Deus (Provérbios 8:22-31, João 1:1-3, Colossenses 2:15-17) e sem prova desta verdade, estabeleceram o Dogma que em Deus há uma só pessoa que se manifestou como Pai, Filho e Espírito Santo em substância eterna (Compêndio da História da Igreja, pág. 165-166).

A negação da divindade como duas pessoas distintas é doutrina do Anticristo (I João 1: 2-4, 2: 18-26), a partir do estabelecimento da trindade como dogma, começou a perseguição para aqueles que não aceitavam esta apostasia (livro: História do Cristianismo por A. E. Knight e W. Anglin, terceira edição, pág. 192-210, livro: História da Inquisição por Antônio José Saraiva, publicações Europa Portuguesa América).

Teófilo no ano 190 d.C. emprega pela primeira vez a palavra Trindade e no ano de 197, Tertuliano emprega ela no batismo com o sinal da cruz.

Tertulliano escreveu,

"Nós realmente acreditamos que há só um Deus, mas nós acreditamos sob esta dispensação, ou, como dizemos oikonomia, também há um Filho deste um só Deus, sua Palavra a quem procedeu e por quem foram feitas todas as coisas e sem Ele nada foi feito". (Contra Praxeas 2, 216 D.C ).

Irineu de Leão escreveu,

"Para a Igreja, embora dispersa ao longo do mundo inteiro até mesmo para os confins da terra, tem recebido dos apóstolos e dos seus discípulos a fé em um Deus , Pai Todo-poderoso, o criador do céu e da terra e do mar e tudo que neles há; e em Jesus Cristo , o Filho de Deus." (Contra Heresias 1:10: 1, 189 D.C ).

Justino Mártir, citando Provérbios 8, refere- se a Cristo na seguinte declaração:

"O Senhor criou-me no começo de seus caminhos seus trabalhos”. Ele procriou-me antes de todas as colinas”.” Ele acrescenta”: Você percebe, meus ouvintes, se você dá atenção no que a Bíblia tem declarado que esta Descendência foi procriada pelo Pai antes de todas as coisas fossem criadas; e aquele que é procriado é numericamente distinto daquele que procria, qualquer um admitirá." (Justino Mártir, Dialogue com Trypho, Capítulo CXXIX).

Os Cristãos Valdenses que guardaram o verdadeiro evangelho ao longo da Idade Média não acreditaram na doutrina da Trindade.

"Nenhuma maravilha que o Céltico, o Gótico, o Valdense, as Igrejas da Armênia, e a grande Igreja do Leste, como também outros corpos, diferiram profundamente do papado em suas concepções metafísicas da Trindade e conseqüentemente na importância dos Dez Mandamentos." (Ibid., página 94).

ENCICLOPEDIA BRITÂNICA, 11a Edição, Vol.3 Pg. 365-366, "A fórmula batismal foi mudada do nome de Jesus Cristo para as palavras Pai, Filho e Espírito Santo pela Igreja Católica no 2º Século.” Volume 3 pág.82 "Sempre nas fontes antigas menciona que o batismo era em Nome de Jesus Cristo.”.

ENCICLOPEDIA DA RELIGIÃO - CANNEY, pg. 53 -- "A religião primitiva sempre batizava em Nome do Senhor Jesus até o desenvolvimento de doutrina da trindade no 2° Século.”.

ENCICLOPÉDIA CATÓLICA DE 1913, Vol. 2, pg. 365, Aqui o Católico reconhece que o batismo foi mudado pela Igreja Católica.”.

ENCICLOPÉDIA DA RELIGIÃO - HASTINGS, Vol.2 pg. 377-378-389. "O batismo cristão era administrado usando o nome de Jesus. O uso da fórmula trinitariana de nenhuma forma foi sugerida pela história da igreja primitiva; o batismo foi sempre em NOME do Senhor Jesus até o tempo do mártir Justino quando a fórmula da trindade foi usada." Na página 377, do Vol. 2, Hastings comentando Atos 3:28, diz: "NOME é o antigo sinônimo de pessoa. Pagamento foi sempre feito em nome de alguma pessoa, referindo-se a propriedade. Portanto alguém batizado em nome de Jesus torna-se sua propriedade pessoal." Nova Enciclopédia Internacional, Vol. 22 pg. 477, "O termo "trindade" se originou com Tertuliano, padre da Igreja Católica Romana.”.

Tradução do Evangelho Hebraico de Mateus, publicada em 1995, pelo erudito George Howard.

Mateus 28:18-20 em Hebraico:





Em português, a tradução aproximada seria:
18 Jesus, aproximando-se deles, disse-lhes:
Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra.
19 Ide
20 e ensinai-os a observar todas as coisas
que vos ordenei para sempre.


“Nossos oponentes (protestantes) às vezes reivindicam que nenhuma crença deveria ser dogmatizada que não é explicitamente declarada na Bíblia (ignorando que é somente na autoridade da Igreja que nós conhecemos a certeza dos evangelhos, e não outros como verdadeiros). Mas as igrejas protestantes por elas mesmas tem aceitado tais dogmas como a TRINDADE pela qual não há nenhuma autoridade precisa nos evangelhos.” Revista Vida, 30 de outubro de 1950.

“O MISTÉRIO DA TRINDADE é a doutrina central da fé católica. Sobre essa doutrina estão baseados todos os outros ensinos da Igreja.” Manual para o Católico de Hoje, pág. 16.

“Como erros fundamentais nós poderíamos classificar como este falso sábado [o domingo], outros erros que os protestantes trouxeram da Igreja Católica, como o batismo por aspersão, A TRINDADE, a consciência dos mortos, o tormento eterno. O grupo que abraçou estes erros fundamentais fez isso ignorantemente, mas poderia a Igreja de Cristo levar junto de si estes erros até as cenas do julgamento que há de vir sobre o mundo? Nós acreditamos que não.” Review and Herald, 12 de setembro de 1854. Ênfase acrescentada.








O Catecismo do Vaticano confessa que o texto foi mudado:






Tradução de trecho da pág. 164:

Em Cristo. Na Bíblia nos diz que os Cristãos foram batizados em Cristo. (n°6) Eles pertencem a Cristo. Em Atos dos Apóstolos (2:36--8:16--10:48--19:5) nos diz: "batizando em nome [pessoa] de Jesus". Uma melhor tradução diria: "para o nome [pessoa] de Jesus." Unicamente no 4° Século a fórmula "Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" tornou-se uma prática costumeira.





Tradução de trechos da pág. 166:

Em adição, nós vimos como a igreja primitiva batizava: Primeiro o anúncio do Evangelho... Posteriormente a Fé e o arrependimento, os quais eram selados (confirmados) e aperfeiçoados pelo batismo "em nome [pessoa] de Jesus Cristo". É por isso que nos chamamos "Cristãos", expressão que significa gente relacionada de forma especial com Cristo. Mais tarde, [o batismo] "no nome de Jesus" foi elaborado e tornou-se "no nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo".

A mais recente edição da Bíblia de Jerusalém, Nova Edição, Revista e Ampliada, lançada em agosto de 2002 pela Igreja Católica, em nota de rodapé a Mateus 28:19, admite que a frase "batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, tenha sido acrescentada posteriormente ao Livro de Mateus:

"É possível que, em sua forma precisa, essa fórmula reflita influência do uso litúrgico posteriormente fixado na comunidade primitiva. Sabe-se que o livro dos Atos fala em batizar "no nome de Jesus" (Cf.at. 1,5+;2,38+). Mais tarde deve ter-se estabelecido a associação do batizado às três pessoas da Trindade...”.

Os apóstolos batizavam só em nome de Jesus. -- Atos 2:38; Atos 8:12; Atos 8:16; Atos 10:47-48; Atos 19:5; Atos 22:16; Efésios 4:5; Romanos 6:3-4; Gálatas 3:27; Colossenses 2:11-12; Colossenses 3:17.






"Eles vos expulsarão das sinagogas; mas vem à hora em que todo o que vos matar julgará com isso tributar culto a Deus.Isto farão porque não conhecem o Pai, nem a mim." João 16:2-3.

Artigo de Pr. Osvair Munhoz – Ex-Pastor Adventista –