SÃO PAULO, SP, 1 de abril (Folhapress) - O jornal "Washington Post" informou hoje que o governo da Coreia do Norte tomou medidas adicionais para diminuir os rastros da bomba nuclear usada no teste feito em fevereiro. A ação submeteu o país a novas sanções e aumentou a tensão com Estados Unidos e Coreia do Sul.
Segundo fontes do governo americano ouvidas pela publicação, Washington não conseguiu detectar rastros do teste nuclear em monitores na Coreia do Sul e em sobrevoos pela atmosfera. Dias após o exercício, não foram observados dados conclusivos de xenônio-133, gás que se desprende da detonação de bombas atômicas.
Os especialistas americanos afirmam que isso pode significar que o país pode estar usando uma bomba com urânio altamente enriquecido, o que seria uma mudança em relação aos exercícios de 2006 e 2009, quando o elemento usado foi o plutônio.
Outra hipótese levantada pela publicação é de que o teste tenha acontecido em área altamente aterrada, feita para minimizar as emissões. Para as fontes do jornal, isso é um sinal de que Pyongyang não quer dar detalhes de seus testes nucleares não só aos inimigos, mas também à China, aliada que é contra os exercícios.
A falta de rastros pode confirmar uma declaração da agência de notícias estatal norte-coreana, que disse na época do teste que "diversificou" sua matriz nuclear. A Coreia do Norte possui grandes reservas naturais de urânio, o que poderia aumentar a possibilidade de desenvolver mais bombas nucleares.
Em visita recente ao país comunista, especialistas nucleares confirmaram que o regime de Kim Jong-un possui pelo menos uma usina de enriquecimento de urânio, que foi descrita como "grande, sofisticada e plenamente operacional".
Irã
O "Washington Post" informou que, entre as preocupações do governo americano, está a relação entre os norte-coreanos e o Irã, que também realiza exercícios de enriquecimento de urânio. Os dois países assinaram um acordo de cooperação militar em setembro, que contavam com ajuda no desenvolvimento de mísseis.
As fontes americanas ouvidas pelo jornal disseram, no entanto, que não possuem provas de que os regimes tenham cooperado na questão nuclear. A preocupação com a capacidade nuclear norte-coreana aumentou com as últimas ameaças do regime, que disse poder fazer um ataque aos Estados Unidos.
Nas últimas semanas, o país comunista também cortou a comunicação com a Coreia do Sul e ameaçou Seul com ataques e o fechamento do complexo industrial de Kaesong, operado por empresas sul-coreanas. Nesta segunda, a presidente Park Geun-hye disse que responderá "com força" em caso de ataque dos vizinhos.
Também hoje a agência de notícias KCNA informou que o ex-primeiro-ministro Pak Pong-ju voltou à chefia de governo da Coreia do Norte, após ser nomeado pelo Comitê Central comunista. Especialista em economia, é um dos responsáveis pelo projeto de modernização do país, durante seu governo, entre 2003 e 2007.
outra fonte informa:
Estas perguntas são interligadas estreitamente com o desenvolvimento da construção de foguetes na Coreia do Norte, aponta Vladimir Evseev:
Segundo fontes do governo americano ouvidas pela publicação, Washington não conseguiu detectar rastros do teste nuclear em monitores na Coreia do Sul e em sobrevoos pela atmosfera. Dias após o exercício, não foram observados dados conclusivos de xenônio-133, gás que se desprende da detonação de bombas atômicas.
Os especialistas americanos afirmam que isso pode significar que o país pode estar usando uma bomba com urânio altamente enriquecido, o que seria uma mudança em relação aos exercícios de 2006 e 2009, quando o elemento usado foi o plutônio.
A falta de rastros pode confirmar uma declaração da agência de notícias estatal norte-coreana, que disse na época do teste que "diversificou" sua matriz nuclear. A Coreia do Norte possui grandes reservas naturais de urânio, o que poderia aumentar a possibilidade de desenvolver mais bombas nucleares.
Em visita recente ao país comunista, especialistas nucleares confirmaram que o regime de Kim Jong-un possui pelo menos uma usina de enriquecimento de urânio, que foi descrita como "grande, sofisticada e plenamente operacional".
Irã
O "Washington Post" informou que, entre as preocupações do governo americano, está a relação entre os norte-coreanos e o Irã, que também realiza exercícios de enriquecimento de urânio. Os dois países assinaram um acordo de cooperação militar em setembro, que contavam com ajuda no desenvolvimento de mísseis.
As fontes americanas ouvidas pelo jornal disseram, no entanto, que não possuem provas de que os regimes tenham cooperado na questão nuclear. A preocupação com a capacidade nuclear norte-coreana aumentou com as últimas ameaças do regime, que disse poder fazer um ataque aos Estados Unidos.
“O Irã e a Coreia do Norte assinaram em setembro do ano passado um acordo de cooperação e de troca de tecnologias. É muito provável que representantes iranianos assistissem ao primeiro lançamento do Unha 3 em dezembro, que decorreu com êxito e irá contribuir para o início da realização prática do projeto de Simurg, o que servirá de potente instrumento propagandístico dentro do Irã. Em qualquer caso, não tudo que se fala pelo Irã é aplicado praticamente”.
Fonte:http://portuguese.ruvr.ru/2013_01_30/Ira-aspira-lideranca-espacial/
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