006 - Fragmentos Gregos do N.T. Provam a Verdade
Novas descobertas de
manuscritos derrubaram definitivamente as críticas dos Judeus Messiânicos ao
Novo Testamento em Grego.
Esses novos documentos chegaram para estabelecer a verdade
sobre a Palavra de Deus.
A descoberta dos rolos do
Mar Morto em 1947 praticamente sepultou as discussões sobre a fidedignidade do
Antigo Testamento. Mas, nos últimos anos, a onda de críticas à legitimidade do
texto do Novo Testamento ressurge pelos falsos ensinamentos dos judeus
messiânicos.
O Documento de
Oxford
O primeiro documento que
derruba de vez a argumentação de judeus messiânicos trata-se de fragmentos de
papiro que hoje pertencem ao Magdalen College (Faculdade de Madalena), na
Universidade de Oxford, na Inglaterra. São, ao todo, três fragmentos. O maior
deles mede 4,1
cm por 1,3 cm . O texto traz trechos do
capítulo 26 de Mateus e está registrado na frente e no verso dos três
fragmentos. Mesmo sendo muito pequenos, os fragmentos trazem conteúdo suficiente
para não deixar dúvidas que se tratam da passagens que narram a visita do Senhor
à casa de Simão (Mateus 26: 6-13), e da traição de Judas (Mateus. 26:
14-16).
O anúncio da descoberta foi
feito pelo jornal britânico The Times, na sua primeira página, na edição de 24
de Dezembro de 1994: “Um papiro que acredita-se que seja o mais antigo fragmento
existente no Novo Testamento foi encontrado na biblioteca de Oxford. Ele fornece
a primeira prova material de que o Evangelho segundo Mateus é um relato de
testemunha ocular, escrito por contemporâneos de Cristo”. A reportagem
apoiava-se no trabalho de um respeitado estudioso alemão, o paleógrafo e
papirólogo Carsten Peter Thiede, de 57 anos, que é diretor do Instituto de
Pesquisa Epistemológica de Padeborn, Alemanha.
A revista Terra Santa, de
Jerusalém, também publicou um artigo sobre a descoberta, intitulado Mateus,
testemunha ocular (edição de Setembro/Outubro de 1996). O título é homônimo de
um livro de Thiede. No seu livro, ele afirma que as suas pesquisas apontam para
a datação dos fragmentos do Evangelho de Mateus como sendo antes dos anos 60 dC,
provavelmente 50 dC. Isto é, menos de 30 anos depois da morte de Cristo, quando
as suas testemunhas oculares ainda estavam vivas.
O papiro estava na
Biblioteca do Magdalen College desde o início dos anos 50, e havia recebido em
1953 uma datação errada, situando-o no fim do segundo século dC. Por isso, não
despertava atenção. Porém, os novos estudos de Thiede mostraram que o papiro era
de 50 dC.
Observando-os melhor, o
especialista constatou que eles possuíam uma escrita que não era de uma data
tardia (início do século II, como se presumia anteriormente), mas deveriam ter
sido escritos no ano 50 dc. Como se trata de uma cópia do Evangelho de Mateus,
isso significa que o original de Mateus era anterior a essa data, portanto
escrito enquanto as testemunhas oculares de Cristo ainda eram vivas (pouco mais
de dez anos depois da sua ressurreição). E como a cópia em mãos era muito
antiga, as testemunhas ainda estariam vivas, quando esta começou a circular,
podendo questionar o seu conteúdo caso estivesse equivocado. Então, se os
apóstolos, ou alguns deles, estavam vivos, porque não questionaram esta Versão
em Grego?
Depois disso e com base em
pesquisas semelhantes, outros erros em papiros do Novo Testamento foram
encontrados. Estes passaram a receber novas datas. O papiro chamado P46, por
exemplo, antes datado de 200 dC, já é admitido como sendo de 85 dC. O papiro
P66, de 200 dC, sabe-se hoje que é de 125 dC. O P32, antes tido como de 200 dC,
é, na verdade, de 175 dC. O P45, antes visto como do terceiro século ou início
do terceiro, é de 150 dC. O P87, identificado antes como sendo do terceiro
século, é na verdade de 125 dC. O P90, apontado como do final do segundo século,
é de 150 dC.
Apesar dessa descoberta ser
importantíssima, 13 anos depois ela ainda é omitida pelos judeus messiânicos nos
seus textos de combate à legitimidade dos Evangelhos em Grego. Por isso, eruditos afirmam
que muitos dos livros de hoje que se dizem em busca de uma verdade na verdade
nos revelam mais sobre a tendenciosa e falsa teologia dos judeus messiânicos do
que sobre a Verdade de textos em Grego do Novo Testamento. Os Evangelhos acabam
sendo cada vez mais admitidos como legítimos relatos sobre Cristo, e toda a
tentativa de desacreditar esse fato nada mais é do que estudiosos
preconceituosos em relação ao texto Grego tentando fugir da verdade, não
enfrentando os fatos.
O documento 7Q5: Deus
fala aos incrédulos
O 7Q5 foi outro documento
importantíssimo que também fez notícia em meados dos anos 90. Por que esse nome?
Porque ele foi o quinto fragmento encontrado na caverna 7 do sítio arqueológico
de Qumran, onde foram descobertos os Manuscritos do Mar Morto. Há 50 anos, ele
foi datado pela paleografia como sendo de 50 dC.
Em 1955, foi descoberta uma
gruta em Qumran com características especiais: a caverna 7. Todas as grutas até
então encontradas continham material escrito em hebraico e/ou aramaico. Porém, a
gruta 7 continha fragmentos e jarros com escrita em grego. No momento dessa descoberta,
não se percebeu o seu valor. Na época, o especialista C. H. Roberts, sem saber
que um desses fragmentos era um trecho do Evangelho de Marcos, datou alguns
desses fragmentos como sendo muito antigos do ano 50 dC. Entre eles, o fragmento
7Q5.
Nos anos 90, José
O’Callaghan estava tentando descobrir o livro do Antigo Testamento ou da
literatura judaica ao qual o fragmento pertencia, mas não conseguia identificar
nenhuma parte dessa literatura. Foi então que, só por curiosidade, verificou se
havia aquela sequência de letra do Novo Testamento e, para sua surpresa,
descobriu que o fragmento era exata e literalmente o texto de Marcos 6.52-53. O
detalhe é que o que está escrito no versículo 52 parece Deus falando aos
cépticos de hoje, denunciando a razão pela qual tentam desacreditar a
legitimidade dos Evangelhos em Grego
Impressionado com a
descoberta, ele contou ao especialista Ignace de la Potterie , que o aconselhou a fazer
testes no computador para que não houvesse dúvidas quanto à identificação. Foi
então que, usando o programa Ibycus, que traz na sua memória toda a literatura
greco-romana conhecida de todos os textos já descobertos da Antiguidade,
descobriu que a única identificação que o programa acusava era a passagem do
Evangelho de Marcos. Essa passagem não era nem citada em alguma obra grega
conhecida. Não havia dúvida quanto à identificação: era um fragmento de Marcos 6
datado de 50 dC.
Com essa descoberta, está
provado que o Evangelho de Marcos, do qual o documento 7Q5 é apenas uma cópia,
foi escrito por volta do ano 40 dC, dez anos depois da ressurreição de
Cristo.
Outros manuscritos
antigos
Atualmente, há mais de 6
mil cópias de manuscritos gregos do Novo Testamento ou de porções
neotestamentárias, indo do primeiro ao nono século. A maioria é do terceiro,
quarto e quinto séculos. Isso é impressionante, uma vez que nenhuma outra obra
da literatura grega pode ostentar uma abundância tão grande de
provas.
Passam séculos e a Palavra
do Senhor permanece a mesma, porque o Senhor da Palavra prometeu:
“Passará o céu e a terra,
mas as minhas palavras não hão de passar”, Lucas 21.33.
Fonte: http://www.idrestaurada.blogspot.com.br/2012/12/fragmentos-gregos-do-nt-provam-verdade.html
Veja Também http://webs.ono.com/codices2004/qumra3.htm
Fonte: http://www.idrestaurada.blogspot.com.br/2012/12/fragmentos-gregos-do-nt-provam-verdade.html
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