Moscou, 29 jan (Prensa Latina) As preocupações e denúncias continuam hoje no Irã, ao mesmo tempo em que os Estados Unidos e Israel se preparam para realizar exercícios conjuntos com sistemas antiaéreos no Meio Oriente, publicou o canal Russia Today (RT).
As referidas manobras conjuntas, cuja dimensão não tem precedentes, aumentaria em milhares a cifra de militares estadunidenses na zona, enquanto que em Teerã existe o temor sobre o emprego real das referidas tropas.
No entanto, os exercícios estavam previstos para este outono (do hemisfério sul) e foram adiados para outubro que vem, o que poderia ser um sinal de Tel Aviv à Casa Branca de sua inconformidade com a "falta de ação" imediata dos Estados Unidos contra o Irã, destaca RT.
Os possíveis jogos de guerra na zona colocarão à prova a paciência do Irã, contra o qual Washington nunca descartou a opção de um ataque sob o pretexto da tentativa da República Islâmica de produzir uma arma atômica.
Israel, cujo arsenal se estima em 200 ogivas nucleares, se nega a assinar o Tratado de Não Proliferação, diferente do Irã, que é membro pleno desse acordo, que concede o direito aos países assinantes de usar para fins pacíficos a energia nuclear.
Por outro lado, o Pentágono equipou com sofisticados sistemas de armamentos aos estados vizinhos do Irã, enquanto concentra na zona do estreito de Ormuz uma grande quantidade de navios de guerra, incluídos dois porta-aviões.
Os exercícios, ainda que com atraso pela diferença entre Tel Aviv e Washington com respeito ao nível de agressividade a empregar contra Teerã, incluem o acionamento do Sistema Missilístico estadunidense para Defesa em Grande Altura (THAAD, por suas siglas em inglês).
Assim mesmo, nos simulacros participariam navios de combate equipados com capacidade de intercepção de foguetes Aegis e os sistemas de mísseis em poder de Israel como Patriot, Arrow e Iron Dome.
Uma força de três mil uniformizados estadunidenses poderia chegar na próxima semana a Israel para unir-se a dois mil militares sionistas envolvidos no programa de defesa de Tel Aviv, destaca a versão em inglês do RT.
A princípios deste mês, os Estados Unidos enviaram uns 15 mil soldados a nações vizinhas ao Kuwait, e Israel, há pouco tempo, incrementou seu orçamento militar em 700 milhões de dólares.
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