terça-feira, 7 de novembro de 2017

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quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Cosmologia Bíblica - Vídeos tratando do assunto.



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Heliocentrismo e as escrituras sagradas.
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Investigando terra plana versus globo
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A criação da terra segundo as escrituras Parte 1. Globo ou círculo?
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Movimento terra plana, conselho de Gamaliel e os Globalistas.
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quarta-feira, 7 de setembro de 2016

A História do desenvolvimento da Trindade


A história da Trindade


Deus Pai? Deus Filho? Deus Espírito Santo? Três deuses numa pessoa, ou três pessoas num Deus? Como se chegou ao conceito trinitariano que conhecemos hoje?
A mais estranha doutrina das igrejas cristãs é a Trindade. Segundo o conceito trinitário, Deus é uma combinação de três pessoas num só deus. E apesar da ferrenha discussão cristológica nos primeiros séculos do cristianismo, quase dois mil anos depois ainda não se chegou a um termo claro, por isso, persiste um ar de “mistério”. A doutrina da Trindade não tem origem nos ensinamentos da igreja primitiva. Ela se desenrolou a partir da morte dos primeiros apóstolos até sua “completa” formulação no Concílio de Constantinopla. Este artigo é um resumo dos principais momentos de sua história durante este período.

Século I, os primeiros desvios

A base para a formulação da doutrina da Trindade já se manifestava nos tempos apostólicos. O apóstolo João em sua Primeira Epístola, capitulo 4 e versos 2 e 3, diz: “Nisto conhecereis o Espírito de Deus: todo o espírito que confessa que Jesus veio em carne é de Deus; e todo o Espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus, mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já está no mundo”. Apesar deste verso tratar, dentro de seu contexto, da presença do espírito de Deus na vida do crente, é um indício de que nos tempos do Apóstolo João haviam homens com outras interpretações quanto às características do filho de Deus. Estes argumentavam que Jesus não viera em carne, ou seja, não era nascido de mulher. Ideias como essa permearam a grande discussão cristológica que se seguiu nos próximos séculos, a qual na tentativa de glorificar o filho de Deus, acabou por atribuir-lhe características pertencentes somente a Deus.

Século II, a cristologia de Tertuliano: Cristo é definido como Deus e igual ao Pai

A partir da morte dos apóstolos — João foi o último a morrer, diz-se que morreu por volta do ano 100 — no início do segundo século, surge Inácio de Antioquia. Ele saudava a igreja de Roma nos seguintes termos: “Jesus Cristo, nosso Deus”. Apesar de Inácio não identificar Cristo com Deus, na maioria das igrejas do II século, pairava o pensamento de que: “Fora o Espírito quem inspirara a profecia do Antigo Testamento. Fora ele quem guiara os escritores do Novo Testamento. Para o pensamento cristão do começo do século II, havia uma diferenciação entre o Espírito Santo e Cristo, mas eram ambos considerados Deus. Isso é evidente na fórmula batismal trinitária, que, a essa época, já estava substituindo as outras fórmulas mais antigas, em nome de Cristo. Ao fim do século I e começo do século II, as fórmulas trinitárias já eram de uso frequente,” diz o historiador da religião W. Walker.  E completa dizendo que entre os anos de 170-235 foi introduzido no credo de Roma as três perguntas aos candidatos ao batismo: “Crês em Deus Pai Onipotente? Crês em Jesus Cristo, o filho de Deus,… ? Crês no Espírito Santo,…?”
A cristologia de Tertuliano antecipou a decisão que chegou o Concílio Niceno. Sua definição foi nas seguintes palavras: “Todos são de um, não por unidade de substância, embora ainda esteja oculto o mistério da dispensação que distribui a unidade numa Trindade, colocando-se em ordem os três, Pai, Filho e Espírito Santo; três, contudo, … não em substância, mas em forma, não em poder, mas em aparência, pois eles são de uma só substância e de uma só essência e de um poder só, já que é de um só Deus que esses graus e formas e aspectos são reconhecidos como o nome de Pai, Filho e Espírito Santo”. “Ele descreveu estas distinções como ´pessoas`. E ainda, que, o Filho e o Espírito são subordinados ao Pai”. Esta teoria da subordinação durou até chegar os conceitos de Agostinho.
Entre os anos 180-200, Noeto ensinou que “Cristo era o próprio Pai, e o próprio Pai nasceu, sofre e morreu”. Essas ideias foram transportadas para Roma em 190 por um seguidor de Noeto.
A discussão em torno da personalidade do filho não chegou a um termo cabal no final do século II, muito menos uma definição de Trindade, apenas o conceito de que Ele também era Deus. Quanto ao Espírito Santo, ele ainda não fazia parte dos círculos de debate, havia apenas algumas manifestações esporádicas de que era uma divindade.

Século III, Sabélio e a identificação do Espírito Santo com a divindade

No início do terceiro século, em Roma, surge Sabélio, com uma definição mais enfática sobre o Espírito Santo e o Filho. Para ele, “Pai, Filho, e Espírito Santo são um e o mesmo. São os três nomes do Deus Único que se manifesta de forma diferente, segundo as circunstâncias. Enquanto o Pai é o legislador do Antigo Testamento; enquanto o Filho é o encarnado; e enquanto o Espírito Santo, é o inspirador dos apóstolos. Mas é o mesmo e único Deus”. Sabélio foi excomungado em Roma, mas as suas afirmações deram base à cristologia ortodoxa: identificação absoluta entre Pai, Filho e Espírito Santo. Seus ensinos foram usados por Agostinho para suplantar a ideia da subordinação do Filho e do Espírito Santo advogada por Tertuliano e Atanásio. Foi mais ou menos no mesmo tempo de Sabélio que aparece Orígenes que cria “em um só Deus… Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que… nasceu do Pai mesmo antes de todas as criaturas… tornou-se homem e encarnou, apesar de ser Deus, e, enquanto homem continuou a ser o Deus que era… que o Espírito Santo estava associado em hora e dignidade ao Pai e ao Filho”. Convém lembrar que Orígenes era altamente influenciado pelas filosofias platônicas.
O “grande defensor da cristologia do Logos nessa época, em Roma, era Hipólito”. Acusado como adorador de dois deuses por Calixto, bispo de Roma, que excomungou Sabélio. “Calixto procurou uma forma conciliatória, em meio a essa confusão cristológica. Pai, Filo e Logos, afirmava ele, são nomes do ´espírito único e indivisível`. No entanto, o Pai, ´depois de tomar sobre si a nossa carne, elevou-se à natureza de divindade, mediante a união dela consigo, e a fez una, de forma tal que o Pai e Filho devem ser considerados um só Deus`”. Essa definição foi aceita pela maioria em Roma. O “grau de penetração desse tipo de cristologia no cristianismo ocidental é demonstrado pelo tratado sobre a Trindade, de autoria do presbítero romano Novaciano (entre 240-250)”. Ele “limitou-se a reproduzir e expandir as ideias de Tertunliano”. “Novaciano chega até a surgerir a ideia de uma Trindade social”. “O que a de mais precioso em novaciano é o fato de ressaltar aquilo que constituía o centro da convicção da Igreja em todas essa complicada discussão cristológica, a saber que o Cristo era plenamente Deus e, ao mesmo tempo, plenamente homem.”
Finalmente, “por volta de 262, o bispo romano Dionísio (259-268), escrevendo contra os Sabelianos, explicitou a cristologia do Logos em termos que se aproximavam mais da futura decisão de Nicéia (325), do que os empregados por qualquer outro teólogo do século III. Assim, sessenta anos antes do grande concílio, o Ocidente tinha chegado a conclusões facilmente equacionáveis com as de Nicéia. Não era, porém, o caso do Oriente, que não conseguira alcançar tal grau de uniformidade”.

Século IV, Ário e a definição da Trindade

No quarto século nos deparamos com a grande controvérsia ariana.  O Ocidente tinha chegado a unanimidade no que diz respeito a unidade de substância entre o Pai e o Filho, mas o Oriente estava dividido. “A controvérsia propriamente dita começou em Alexandria, por volta de 320, com a disputa entre Ário e seu bispo Alexandre”. Ário realçava “a unidade e existência autossuficiente de Deus. Conceituava o Cristo como ser criado. Como tal, Cristo não era da mesma substância de Deus, tendo sido feito do ´nada`, como as demais criaturas. Não era, por conseguinte, eterno, embora o primeiro entre as criaturas e agente na criação do mundo. ´O filho tem princípio, mas Deus é sem princípio`. Para Ário, Cristo era, na verdade, Deus em certo sentido, mas um Deus inferior, de modo algum uno com o Pai em essência ou eternidade.” O bispo Alexandre, adversário de Ário, cria que “o Filho era eterno, da mesma substância do Pai e absolutamente incriado”.
A controvérsia ariana levou “o mundo eclesiástico oriental” a “ebulição”. Então, para preservar a unidade do império, Constantino convoca o Concílio de Nicéia, em maio de 325. “Os representantes orientais predominavam numericamente. Dentre aproximadamente trezentos bispos presentes, só seis provinham do Ocidente. Haviam três partidos: um menor, radicalmente ariano, liderado por Eusébio de Nicomédia; outro, também pequeno, entusiasticamente apoiava Alexandre, e a grande maioria cujo líder era o historiador eclesiástico Eusébio de Cesaréia, homens poucos versados nos problemas em discussão. Na verdade a maioria, como um todo, pode ser descrita por um escritor pouco benevolente como ´simplórios`. Os que tinham opinião formada fundamentavam-se em geral nos ensinos de Orígenes. Destacava-se na assembleia a presença do próprio imperador, o qual, apesar de não ser batizado — razão por que não podia, do ponto de visita técnico, ser considerado membro da Igreja — era alguém cuja importância não podia deixar de ser acolhida entusiasticamente”.
Neste concílio, foram aceitas as declarações de Eusébio de Cesaréia — defensor de Alexandre — e recusada as de Eusébio de Nicomédia — defensor de Ário. Eusébio, Ário e seus companheiros acabaram sendo exilados a pedido do imperador. “É fácil compreender a atitude tomada por Constantino. Sendo ele essencialmente um político, pensou que uma fórmula que não encontrasse oposição na parte ocidental do império e contasse com o apoio de uma porção do Oriente, seria mais aceitável do que qualquer outra que pudesse ser rejeitada pelo Ocidente inteiro, e receber a anuência de não mais do que uma porção do Oriente. Deveu-se à influência de Constantino a adoção da definição de Nicéia”. O que foi realmente aprovado no Concílio de Nicéia, não foi a definição definitiva do conceito da Trindade, mas a unidade entre o Pai e o Filho. O conceito como vemos hoje seria aprovado décadas mais tarde.
A “batalha decisiva”, porém, “não e travou tanto no Concílio mesmo, mas nos cinquenta e tantos anos seguintes”. Em 328, morre Alexandre, levanta-se então o grande defensor da fé nicena, Atanásio. “A ele principalmente se deve a vitória final da teologia de Nicéia”. Por volta de 341, foi convocado um concílio geral. Mas, “a reunião não chegou a tornar-se um concílio geral, já que os bispos orientais, vendo em minoria e deparando-se com a presença de Atanásio e Marcelo no seu meio, resolveram retirar-se. Mais uma vez os bispos ocidentais deram seu apoio a Atanásio e Marcelo, muito embora este último representasse sério entrave  à sua causa, por causa de sua duvidosa ortodoxia. Parecia eminente a separação entre Oriente e Ocidente”. Entre idas e vindas, ocorreram vários pequenos concílios que ora tomavam decisões favorecendo o partido ariano, ora favorecendo o partido niceno. Mas, os imperadores “passaram a buscar a aceitação de sínodos que afirmavam ser representativos tanto do Oriente como do Ocidente”.
Por volta de 359, “a antiga fórmula nicena tinha sido abolida” e a fórmula vencedora não era ariana, mas “abria as portas às afirmações de caráter ariano”. Por enquanto, o triunfo pertencia aos arianos”. Neste ínterim, surge mais um partido, os conservadores, um intermédio. Atacavam a posição nicena, porém, muito mais fortemente o arianismo, e se “atinham às posições propostas por Orígenes”. “O partido intermédio, assim, reconstruído, fez notar sua influência pela primeira vez num sínodo reunido em Ancira, em 358, e seus primeiros líderes principais eram os bispos Basílio de Ancira e Jorge de Laodicéia. Em geral têm sido conhecidos como os semiarianos, mas a designação é inadequada. Melhor seria chamá-los de ´conservadores`. Rejeitavam energicamente o arianismo, aproximando-se, de fato, de Atanásio. Este percebeu os pontos em comum, e a união foi facilitada pelo trabalho de Hilário de Poitiers…”.”A vitória final dos nicenos viria mediante a fusão dos partidos niceno e ´semi-arianos` ou ´conservador`. Mediante essa união, a tradição da Ásia Menor e as interpretações de Orígenes viriam a combinar-se com as de Alexandria. Foi, porém, um processo lento. No seu desenvolvimento as antigas posições viriam a ser um tanto modificadas, para transformar-se na teologia neonicena”.
Esta aparente vitória nicena ainda sofreria alguns revés. “A discussão nicena ampliava o seu âmbito, passando a incluir o debate acerca das relações entre o Espírito Santo e a divindade. No Ocidente, desde o tempo de Tertuliano, Pai, Filho e Espírito Santo eram considerados três ´pessoas` de uma única substância. Tal unidade era inexistente no Oriente. Nem mesmo Orígenes se pronunciara com clareza sobre se o Espírito era ´criado ou incriado`, ´filho de Deus ou não`. Não houvera muita discussão a respeito desse tema. Surgindo ele agora, no contexto maior da polêmica”.
Foi “durante um sínodo realizado em Alexandria, em 362, sob a presidência de Atanásio…” que “…estabeleceram-se os termos da união com os partidos rivais… declarava-se ´anatematizar a heresia ariana e confessar a fé confessada pelos santos Pais de Nicéia, e também anatematizar os que declaram que o Espírito Santo é criatura e separado da essência de Cristo`. Com isto, o próprio Atanásio abria assim a porta, não só para a plena definição da doutrina da Trindade, mas também para a ortodoxia neonicena, com Ideia da Divindade em uma essência (substância) e três hipóstases”.
Com “a morte de Atanásio, a liderança na luta passava às mãos de homens mais jovens, do partido neoniceno. Os principais dentre eles eram Basílio de Cesaréia, Gregório de Nazianzo e Gregório de Nissa, todos da Capadócia”.“Mais do que a quaisquer outros personagens, foi a esses três homens da Capadócia que se deveu a vitória intelectual da fé neonicena. Para seus contemporâneos sua obra parecia significar o triunfo do ponto de vista niceno. Mesmo hoje em dia, porém, não se sabe até que ponto essa afirmação é verdadeira. Há quem afirme que a ortodoxia nicena foi seriamente modificada pelos capadócios. Eis o que diz um autor alemão, a respeito desse problema: ´Atanásio (e Marcelo) pregavam um único Deus, que vivia uma tríplice vida pessoal e se revela como tal. Os capadócios falam em três hipóstases divinas, as quais, na medida em que manifestam a mesma atividade, possuem — admiti-se — uma única natureza e a mesma dignidade. Para os primeiros, o mistério está na trindade, para os segundos, na unidade… Os capadócios interpretam a doutrina de Atanásio de acordo com os conceitos e princípios subjacentes à cristologia do Logos, de Orígenes. Alto atributo, porém pagaram ele pelo seu êxito, mais alto até do que imaginavam, a saber, a ideia do Deus pessoal. O resultado veio a ser três personalidades e uma essência abstrata e impessoal´”.
Em 380, o Imperador Teodósio, “juntamente com Graciano, promulgou um edito que ordenava a todos ´guardassem a fé que o santo apóstolo Pedro legou aos romanos´”. “Desde então passaria a haver uma única religião no império, a saber, a dos cristãos. Mais ainda, só poderia existir uma forma específica de cristianismo que professava uma única essência divina em três hipóstases, ou, nos termos supostamente equivalentes, em que o expressaria o Ocidente, uma substância em três pessoas”.
Em 381, Teodósio convocou um sínodo oriental em Constantinopla. Deste sínodo, “não há dúvida, porém de que repeliu os macedonianos, ala do partido… que se recusava aceitar a consubstancialidade do Espírito Santo, e aprovou o credo niceno original”. “No entanto, mesmo durante a reunião do sínodo de 381, o credo niceno, na forma adotada em 325, deixava de satisfazer às exigências do desenvolvimento teológico no partido vitorioso. Era omisso com respeito à consubstancialidade do Espírito Santo, para citar um exemplo. Era de  desejar um credo que, de maneira mais completa, correspondesse ao estágio atual da discussão”.
Efetivamente, tal credo começou a ser usado e, por volta de 451 era considerado como tendo sido adotado pelo Concílio Geral de 381. Por fim veio a tomar o lugar do genuíno credo niceno. É esse que hoje em dia é conhecido como ´credo niceno`. Sua origem exata é incerta, mas relaciona-se intimamente com o credo batismal de Jerusalém, tal como o podemos inferir dos escritos de Cirilo, posteriormente bispo de cidade, por volta de 348, e também dos de Epifânio de Saamis, em 374. Possivelmente fosse o credo usado na Igreja de Constantinopla nessa época”.
O concílio de Nicéia aprovou a unidade entre o Pai e o Filho. Mas, esta fórmula não foi respeitada nos anos seguintes. A fórmula aceita no meio século seguinte dependeu da política de cada imperador. Mais ou menos cinquenta anos depois inclui-se a discussão sobre o Espírito Santo, ele é igual ao Pai e ao Filho. Foi somente no Concílio de Constantinopla que chegou-se a uma definição mais próxima da que se tem hoje e aceita pela maioria dos cristãos.
Em suma, o desenrolar da história trinitariana começou primeiramente com a ideia de que Cristo não veio em carne. Num segundo avanço, ela dizia que o Filho era semelhante ao Pai, isto é, da mesma substância, sendo, portanto, Deus. Na terceira etapa, ela dizia que o Espírito Santo era da mesma essência do Pai e do Filho, sendo também Deus. Somente, no final do século IV, que foi possível chegar a um termo definido e disto resultou a conclusão de que existe um Deus em três pessoas. Esta conclusão é, no entanto, tão complicada e confusa como conflitante. Todavia, o resultado final da discussão cristológica foi a formulação de um conceito que “agradou” a todos. Como vimos, até o século IV, a “doutrina” da Trindade não estava ainda explícita na mente dos homens, muito menos na Bíblia. A formulação da doutrina da Trindade aconteceu de forma lenta e gradativa.
Fonte: Livro História da Igreja Cristã. W. Walker.

Por: Edy Brilhador
Link> http://www.igrejadedeus.info/a-historia-da-trindade/

domingo, 31 de julho de 2016

LIÇÕES DE ESCOLA BÍBLICA PARA IMPRIMIR>

CURSO DE PROFECIAS - I

LIÇÃO 1 - A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DAS PROFECIAS
Texto Básico: II Pedro 1:10-:21 // Verso Áureo: Amós 3:7


INTRODUÇÃO DA LIÇÃO

Por que estudar profecias? Qual é a importância se já creio em Cristo e estou seguro da minha salvação? Primeiramente, permita-nos dizer-te que, quem não conhece as profecias bíblicas está, na verdade, em falta diante de Deus. A genuína fé implica em estarmos fundamentados nos ensinos dos profetas sem o que não temos como conhecer e justificar nossa esperança. Em que consiste nosso galardão? Se não sabemos o que esperamos, como anunciar boas novas aos outros? Que boas novas?

ATIVANDO NOSSA MEMÓRIA
1. O que vocês sabem sobre o futuro? Estamos no Fim? Quando vocês acham que (Jesus )pode vir: Hoje ainda, amanhã, enfim, quando? E as datas que vem sendo marcadas pelos homens: 1975, 1977, 1992?
2. Vocês conhecem a Bíblia? Como entender Mateus 16:28?


QUESTIONÁRIO
1. Qual é a importância 
do estudo das profecias em nossa trajetória religiosa?
O principal objetivo do conhecimento das profecias é que, sem este, não temos segurança e nossa esperança quanto ao futuro perde o significado. Pedro disse que as profecias são como uma luz que alumia lugares escuros, ou seja, que nos esclarecem o desconhecido (II Pedro 1:19).


2. É da vontade de Deus que Seu povo conheça a mensagem profética? Qual é um dos fundamentos básicos do alicerce da verdadeira Igreja?
Sim, Deus sempre mostrou antecipadamente aos profetas as coisas porvir e não quer que estejamos em trevas, ignorantes e desorientados. O que revelou é para conhecimento de Seu povo (Amós 3:7; Deut. 29:29; I Tess. 5:4-6).


3. É possível se ter um conhecimento pleno da verdade bíblica se ignorarmos as profecias ou delas tivermos um falso conceito? Que representam os Salmos?
Não. Se não houver um conhecimento real e correto das profecias, o cristão não terá como entender as Escrituras e não poderá estar seguro, inclusive, de sua salvação, pois poderá estar crendo e esperando e transmitindo aos outros, coisas que não ocorrerão. Ao citar os salmos aos apóstolos (Lucas 24:44 ( Jesus )nos provou que estes não eram tão somente poéticos, mas, inclusive, proféticos. Muitos deles falam de uma época em que Deus governará os povos e que todas as nações lhe serão submissas.
Igualmente falam respeito ao juízo de Deus e o destino dos justos e ímpios. É evidente que estas coisas nunca aconteceram, todavia haverão de se cumprir no futuro. (Ver Salmos 46; 47; 52:5; 67, etc. Conheça nosso resumo de "Salmos nas Profecias").


4. Podem todos os que estão envolvidos com a Palavra de Deus, as Escrituras, alcançarem o pleno conhecimento da verdade?
Infelizmente não. As grandes verdades bíblicas são um privilégio dos sinceros e dos fiéis, pois estes realmente amam ao Senhor (Prov. 2:6,7; Mat. 11:25; 13:11-15). Os que apenas são religiosos por ser, não recebem o esclarecimento do Espírito Santo.


5. Podemos confiar nas profecias bíblicas? Como ter certeza de seu cumprimento? Muitos pregam coisas que não acontecem?
Na verdade existem nos nossos dias muitas interpretações que se valem de textos dos profetas e que não se cumprem. Acontece é que, certas correntes religiosas já traçaram sua própria escatologia e aí ficam buscando, como suporte, subsídios nas Escrituras. Quando estudamos a Palavra, devemos nos despojar de nossas opiniões e buscar a direção divina para entendê-la. Querer ajustar a Palavra de Deus ao pensamento humano é um grande erro. Deus revela o fim, desde o princípio (Isaías 46:10). Podemos e devemos esperar com segurança, o cumprimento das profecias bíblicas e nossa fé se baseia em experiências já comprovadas:
PREDIÇÃO CUMPRIMENTO
Cativeiro no Egito por 400 anos: Gên. 15:13,14; Atos 7:6.7 Êxodo 1:8-13
Exílio por 70 anos em Babilônia: Jer. 25:9-11 II Crôn. 36:17-23
Nascimento Ciro (150 anos antes):e livramento de Judá : Is. 44:25-28 Esd. 1:1-3
Dispersão mundial prevista por Jesus: Lucas 21:20-24 A partir do ano 70 A.D.
Retorno a Israel e a Jerusalém: Rom.. 11:25-27 A partir do ano de 1948


Lição 2 - DANIEL E A PREDIÇÃO DA HISTÓRIA MUNDIAL
Texto Básico: Daniel 2:16-28 // Verso Áureo: Daniel 2:22


INTRODUÇÃO DA LIÇÃO

Deus já demonstrou-nos que não quer que seu povo ande em trevas quanto ao conhecimento de Sua vontade e dos acontecimentos vindouros, como ocorre com os que não O servem ou militam em religiões pagãs. Por meio dos profetas bíblicos nos revela o futuro, Suas gloriosas promessas e como podemos alcançá-las. Daniel revelou a Nabucodonozor fatos concernentes a seu reino e o futuro de toda a humanidade, até aos dias da implantação do reinado milenar messiânico.


QUESTIONÁRIO

1. Que interessante episódio aconteceu com Nabucodonozor e qual foi a conseqüência aos seus assistentes?
O monarca caldeu teve um sonho, do qual não se lembrava mais. Convocou os sábios de seu reino para lhe adivinharem o sonho e darem a interpretação. Como ninguém era hábil para tal, se irou e mandou que todos fossem mortos. Esta ordem atingiria igualmente a Daniel e seus companheiros hebreus. Daniel pediu tempo a Arioque, oficial do rei, para que pudesse buscar ao Senhor e dar a resposta. Daniel teve a revelação e se apresentou a Nabucodonozor, impedindo, desta forma, a extinção dos sábios de Babilônia (Dan. 2:1-28).


2. Ao revelar a Daniel o sonho e sua interpretação, que importante verdade ficou clara ao monarca pagão?
A soberania de Deus, pois ninguém era apto a prestar o serviço que o monarca requeria, se o Senhor não fosse com ele. Só o Senhor pode revelar os mistérios e o desconhecido. Ele tira e coloca reis. Os reis, ainda que os maus, só estão no poder por permissão do Senhor (Amós 3:7; Daniel 2:18-28).


3. Que havia visto Nabucodonozor? De que materiais se compunha a grande estátua e o que representava cada parte?
Daniel, passo a passo diz ao monarca qual tinha sido seu sonho. Primeiramente deixa claro que o que vai transmitir, é Obra do Deus dos Céus e não do homem. Fala da grande estátua, suas partes e os diferentes materiais que a compunham. Ouro, prata, metal amarelo, ferro e barro (Daniel 2:25-36).


4. Que fato interessante ocorreu, quando se via as pernas e os pés da estátua?
Ao contemplar os pés da estátua, uma pedra foi cortada sem mãos e lançada aos seus pés, esmiuçando-a totalmente. Sem mãos significa que foi algo independente da ação do homem. Após arrasar com a imagem, a pedra se tornou num grande monte e encheu toda a Terra (Daniel 2:34,35). Que isto significa? Veremos na questão nº 6.


5. Que representa cada parte da estátua? Por que ouro, prata, cobre, ferro e barro?
As citações e o quadro abaixo mostram cada parte da estátua e seu significado. Vamos analisá-lo, comparando cada detalhe da profecia à sua revelação dada ao rei:
Daniel 2:29-32 com o cap. 2:36-38 - Daniel 2:32 com o cap. 2:39 - Daniel 2:33-35 com o cap. 2:40-45
SÍMBOLOS NESTA PROFECIA
SIMBOLO=Cabeça de Ouro -> GOVERNANTE=Nabucodonozor -> IMPÉRIO=Babilônico -> ANO=606–538 AC
SIMBOLO=Peito e braços de prata -> GOVERNANTE=Ciro & Dario -> IMPÉRIO=Medo-Persa -> ANO=538–331 AC
SIMBOLO=Ventre e coxas de metal -> GOVERNANTE=Alexandre/4 generais -> IMPÉRIO=Grécia -> ANO=331–168 AC
SIMBOLO=Pernas/pés em ferro e barro -> GOVERNANTE=Imperadores diversos -> IMPÉRIO=Roma -> ANO=168 AC– 476 DC


6. Como entender o significado da pedra que esmiuçou seus pés? Que ocorreu com a pedra?
A pedra representa a vinda de Cristo e o estabelecimento de Seu Reino aqui na Terra (Daniel 2:44,45). Note que depois do quarto reino mundial não existe mais nenhum reino de domínio humano. O quinto reino é o de Cristo. Igualmente, após ferir e esmiuçar a estátua a pedra se torna um grande monte e enche toda a Terra. A pedra não retorna nem enche o Céu. Monte significa reino e os profetas Isaías e Miquéias o apresentam como o monte da casa do Senhor e falam do comportamento das nações dentro deste governo (Isaías 2:2-4; Miquéias 4:1-3). Outro detalhe importante é que não existe nenhum espaço entre o esmiuçar dos reinos terrenos e o estabelecimento do Reino Messiânico de nosso Senhor Jesus Cristo. Estes fatos bíblicos contrariam os modernos teólogos, que advogam um quinto reino humano, ou seja, o do anticristo, com um período de sete anos para a vinda do Reino de Jesus. Contraria também os que defendem um estágio de mil anos no Céu.


LIÇÃO 3 - AS QUATRO BESTAS E OS IMPÉRIOS MUNDIAIS
Texto Básico: Daniel 7:1-10 // Verso Áureo: Daniel 2:47


INTRODUÇÃO DA LIÇÃO

Daniel teve o privilégio de desvendar e trazer ao monarca caldeu o conhecimento dos acontecimentos vindouros, compreendidos desde seu reino até a vinda gloriosa do Reino Milenar Messiânico. Nesta nova revelação, por sonhos e visões, Deus confirma e desta vez ao profeta, tudo que havia mostrado a Nabucodonozor e acrescenta um fato novo: o surgimento de um poder que haveria de perseguir e tentar extinguir os santos do Altíssimo. Confirma também a posse do reino, hoje nas mãos dos governantes terrenos; sua extensão e seu domínio pelos santos.


QUESTIONÁRIO

1. Que pensava Nabucodonozor sobre a origem da sabedoria de Daniel, ou Beltessazar, diante das revelações que obtinha?
O rei reconhecia a capacidade do hebreu e de certa forma exaltava a Deus, pois reconhecia que tal dom vinha do Senhor. No entanto, diante da grandeza de seu reino e de sua arrogância, foi humilhado e punido. Mais tarde sentiu sua fragilidade e confessou a soberania e majestade de Deus (Dan. 4:18, 30-37; 7:4).


2. Que importante revelação veio ao profeta por um sonho e visões dadas pelo Senhor, no primeiro ano de Belsazar, sucessor de Nabucodonozor?
Daniel viu os quatro ventos do Céu combatendo no mar grande e quatro grandes animais diferentes subindo deste mar (Daniel 7:1-7).


3. Que significam ventos, mar e os três primeiros animais? Como entender as características especiais dos animais?
Mar e águas, em profecias, podem representar povos, multidões, nações e línguas (Apoc. 17:1,15; Isaías 8:7).Quatro ventos combatendo no mar: Guerras entre os povos dos quatro pontos ou de toda a extensão da Terra (Isaías 11:12; Ezeq. 7:2; Jer. 4:11-13; 49:35-37; Oséias 13:15,16).
Animais: Reis ou reinos (Daniel 7:17, 23)
Asas: Proteção, deslocamento e ação rápida nas conquistas (Jer. 48:40, 41). O verso cinco, falando do segundo animal, o urso, diz que este tinha três costelas na boca, o que representa a conquista de três reinos (Babilônia, Egito e Lídia). O terceiro animal, um leopardo representa a Grécia, também com asas, porém possuindo quatro cabeças, significando os quatro sucessores de Alexandre, o Grande, a saber: Cassandro (Macedônia), Lisímaco (Trácia), Ptolomeu (Egito) e Seleuco (Síria).


4. Que características diferenciavam o quarto animal dos demais e que surgiu de especial entre suas dez pontas? Que representavam suas pontas?
Era terrível, forte, violento, o que o identifica perfeitamente com o Império Romano. As dez pontas significam os fragmentos do potente reino depois de 476 A.D., a saber: Hunos, Francos, Burgúndios, Anglo-Saxões, Visigodos, Suevos, Lombardos, Vândalos, Hérulos e Ostrogodos. A 11ª ponta que se levantou entre as dez, representa o papado, que, para se estabelecer derribou a três pontas (Hérulos, Vândalos e Ostrogodos). Para maiores detalhes sobre a estátua e os animais das profecias de Daniel 2 e 7, veja a ilustração na página e adquira o estudo "Um sonho e uma visão dos quatro impérios mundiais". Pontas ou Chifres: Reis ou reinos menores (Daniel 7:24; 8:3,20-22).


5. Como se apresentava a ponta pequena e que atitude teve para com os santos do Altíssimo durante um período de tempo?
Tinha semelhança humana (olhos e boca); era arrogante e moveu intensa perseguição aos santos por 3,5 tempos, 1260 dias proféticos ou 1260 anos literais (Daniel 7:8, 19-25), que se estenderam de 538 A.D.-1798 A.D.


6. Que fato importante sucedeu após a visão do quarto animal e da ponta pequena que perseguiu aos santos?
A Palavra nos fala do envio do Filho do Homem para tomar posse de Seu reino sobre povos, nações e línguas, onde os santos assumirão parte deste governo. Como na visão do capítulo dois, o Reino Messiânico é o próximo depois dos quatro reinos humanos e este reino é na Terra (Daniel 7:13,14, 27,28).


LIÇÃO 04 - A BESTA DE APOCALIPSE 13 E A GUERRA AOS SANTOS
Texto Básico: Apocalipse 13:1-9 // Verso Áureo: Apoc. 12:14


INTRODUÇÃO DA LIÇÃO

Daniel nos forneceu detalhes para que pudéssemos conhecer a história mundial desde os dias do cativeiro de Judá em Babilônia, até a gloriosa vinda do Messias e a implantação do Reino Milenar. Falou-nos do animal terrível e do surgimento da ponta pequena, que se levantaria contra Deus, promovendo por três tempos e meio, grande perseguição aos santos. Agora veremos a relação entre a besta que subiu do mar e as mencionadas por Daniel e mais informações sobre a perseguição e sua forma de selecionar e identificar seus adoradores.


QUESTIONÁRIO

1. De onde surgiu a besta de Apoc. 13:1, 2 e que semelhanças apresentava em relação aos quatro animais vistos por Daniel?
1) Besta em Apoc. 13:1 Subiu do mar, surgiu dentre os povos. Quatro animais em Daniel 7:3 Subiram do mar.
2) Besta em Apoc. 13:1 Tinha sete cabeças. Quatro animais em Daniel 7:3-7 Juntos totalizavam sete cabeças.
3) Besta em Apoc. 13:1 Tinha dez chifres. Quatro animais em Daniel 7:7 O quarto tinha dez pontas ou chifres.
4) Besta em Apoc. 13:2 Seu corpo era como o de um leopardo. Quatro animais em Daniel 7:6 O terceiro era como um leopardo.
5) Besta em Apoc. 13:2 Seus pés como os de urso. Quatro animais em Daniel 7:5 O segundo era como um urso.
6) Besta em Apoc. 13:2 Tinha boca como a de leão. Quatro animais em Daniel 7:4 O primeiro era como um leão
7) Besta em Apoc. 13:5, 6 Blasfemava; falava arrogantemente. Quatro animais em Daniel 7:16, 20 A ponta pequena falava grandiosamente.
8) Besta em Apoc. 13:7 Recebeu poder para perseguir os santos. Quatro animais em Daniel 7:21, 25 Fazia guerra e vencia aos santos.
9) Besta de Apoc. 13:5, 7 Perseguiu os santos por 42 meses. Quatro animais em Daniel 7:21, 25 Combateu os santos por 3,5 tempos


2. Que vem a ser esta besta e que representa a ponta pequena mencionada por Daniel no capítulo sétimo?
Como vimos, nesta besta de Apoc. 13 estão resumidas as características dos quatro animais vistos por Daniel, o que significa que o Império Romano assimilou e reuniu em si particularidades de seus antecessores. Assim sendo, a besta é o Império Romano e o papado exerceu o papel da ponta pequena, perseguindo os santos do Altíssimo.


3. De que forma se deu a ascensão da ponta pequena e que fez para consumar seu poder?
A união da "igreja" com o Estado, teve início com a suposta conversão de Constantino ao cristianismo. Visando manter a unidade do Império Romano, passou a se envolver com a religião, fazendo-lhe concessões. Para tal, era mister mesclar com estes princípios do
paganismo, dando origem à feroz apostasia que chegou até nossos dias. A mudança da capital de Roma para Constantinopla (hoje Istambul, cidade da Turquia) em 330 A.D, enfraqueceu o Império, abrindo caminho ao papado.


4. Que outra prova importante temos da consolidação do poder da ponta pequena? Que sucedeu com três da dez pontas?
Até 476, o bispo de Roma partilhava do poder com os imperadores de Roma Ocidental, quando houve a invasão de Odoacro, rei dos hérulos, que derribou o último dos Césares. O Império se fragmentou em dez reinos menores. O poder papal, no entanto, derrotou seus opositores: os hérulos em 493, os vândalos em 534 e os ostrogodos entre 538-553, adquirindo mais liderança no Império Romano do Ocidente. O imperador Justiniano emitiu um decreto em 533, reconhecendo o Papa de Roma como o "cabeça de todas as Igrejas".


5. Segundo a profecia, por quanto tempo os santos seriam perseguidos?
Do ano 538 a 1798 A.D., temos um período de 1260 anos. Durante este tempo, o poder político-religioso nas mãos do líder da religião romana permitiu que este lançasse feroz e implacável perseguição contra todos os que lhe opusessem ou discordassem de seus princípios. Note que Daniel (7:25), fala num período de 3,5 tempos e Apoc. 13:5-7, de 42 meses, que corresponde a 1260 dias. Apoc. 12:6,14 menciona igualmente 1260 dias e 3,5 tempos, como o período em que a Mulher (Igreja), permaneceria no deserto, protegida da perseguição movida pelo grande dragão vermelho. Compare este dragão (Apoc. 12:3), com a besta (Apoc. 13:1): ambos de sete cabeças e dez chifres, o que significa se tratar do mesmo poder perseguidor. Tomando-se por base o princípio de 1 dia = 1 ano (Ezeq. 4:6; Núm. 14:34 ) que pode ser aplicado em certas profecias (Exemplo: As 70 semanas de Daniel), chegamos aos 1260 anos literais. Em 1798 o papa foi aprisionado por Napoleão Bonaparte, vindo a morrer exilado em Valença, na França, no ano seguinte. Isto pôs fim ao período de supremacia papal. Vencido este período a Mulher sai do deserto e segue pregando (Apoc. 10:11; 12:17).


LIÇÃO 5 - O TRONO DE DAVI E O MESSIAS
Texto Básico: Salmo 89:28-37 // Verso Áureo: Mateus 25:31


INTRODUÇÃO DA LIÇÃO

As profecias até aqui analisadas nos deram uma visão histórico-profética dos acontecimentos desde os dias do cativeiro babilônico até o presente momento. Também foram dadas revelações do futuro que atestam a vinda gloriosa do Messias e a implantação de Seu Reino. Nesta lição vamos conhecer ricos detalhes das promessas divinas, sobre o Messias e sua obra no Reino Milenar de transição da Terra.


QUESTIONÁRIO

1. Onde Jesus se encontra atualmente; onde fica Seu trono e Reino e que trabalho está fazendo?
Jesus está assentado no trono de Deus, à Sua destra (Apoc. 3:21; Col. 3:1), atuando como nosso mediador e advogado (I Tim. 2:5; I João 2:1,2; Rom. 8:34). Seu Reino e trono, todavia, ficam aqui na terra (Luc. 1:31-33; Atos 2:30; Mat. 25:31).


2. Que tipo de autoridade recebeu Jesus do Pai e que importante trabalho deve ainda executar?
A Obra do Messias, começou com seu sacrifício pelos pecados da humanidade, mas a Ele compete restaurar todas as coisas e levar a Terra ao estado paradisíaco do Éden. Para tal, é mister que subjugue e vença a toda a potestade e a todos os inimigos de Deus (I Cor. 15:24-28; Daniel 7:14 ) Por isto Deus, o Pai, o fez Senhor e O revestiu de toda a autoridade, nos céus e na Terra (Mateus 28:18; Atos 2:34-36; I Ped. 3:22)


3. Qual é o grande mistério ou segredo de Deus anunciado pelos profetas e que será cumprido ao toque da sétima e última trombeta?
As profecias e os salmos falam de um reino onde o Senhor será exaltado por todos os moradores da terra e, finalmente, os israelitas cumprirão seu papel missionário. Ao toque da última trombeta, pelo sétimo anjo (Apoc. 10:7), este mistério se cumprirá e os reinos do mundo serão entregues ao Messias (Apoc. 11:15).


4. Que outros eventos terão lugar nesta mesma ocasião? Qual é a razão do arrebatamento dos santos?
Paulo fala aos coríntios (I Cor. 15:51-54) que na vinda do Senhor, ao toque da última trombeta, ocorrerá a ressurreição dos santos e da transformação dos santos vivos, o que também confirma aos tessalonissenses (I Tess. 4:16,17). Este é o galardão, a recompensa dos remidos. Outro evento paralelo é a batalha do Armagedom, a reunião das nações contra Jerusalém, pois estas não entregarão o poder a Cristo, sem luta (Apoc. 11:17,18). O arrebatamento, na verdade, não visa transportar a Igreja aos céus, mas competirá aos anjos o ajuntar dos santos de todos os cantos da terra para o encontro e a recepção do Rei e Messias Jesus (I Tess. 4:17; Mateus 24:30,31). Note que a Bíblia fala que este encontro se dará nas nuvens e que sempre estaremos com o Senhor, mas não fala em seguirmos viagem ao Céu.


5. Após o arrebatamento e o encontro com a Igreja nas nuvens, para onde se dirigirá o Mestre, e com que objetivo?
Aí é o grande momento quando o Senhor toma o Reino. Mateus nos revela que Seus anjos terão uma dupla missão: virão na frente para colher o joio e queimá-lo no fogo, isto é, para destruir os ímpios (todavia, deixando um restante para dar continuidade a vida humana na terra - assunto que falaremos futuramente) e para ajuntar ao trigo no celeiro (ajuntamento dos santos). Ver Mat. 24:31; 13:30, 40-42. Encontrando-se com a Igreja, o Senhor desce sobre Jerusalém, derrota seus inimigos e se assenta no trono de Davi (Mat. 25:31), conforme as promessas preditas nas profecias.


6. Que dizem as profecias respeito ao trono de Davi e o próximo Rei que reinará sobre a Casa de Jacó? Podem tais promessas deixarem de se cumprir?
Deus prometeu com juramento a Davi, um sucessor ao trono e a continuidade de sua descendência. Esta promessa é incondicional. Mesmo que Israel pecasse, este pacto não sofreria mudança (Salmo 89:3,4, 28-37). Seria possível alterar as leis que regem o universo, de forma que não houvesse dia e noite a seu tempo? Seria possível se contar os grãos da areia do mar, os astros nos céus ou se medir os céus para cima e os fundamentos da Terra para baixo? Ver Jeremias 31:35-37; 33:20-26. Se isto for possível, então Deus não cumprirá Suas promessas, referentes ao futuro de Israel e a implantação do Reino Milenar Messiânico.


LIÇÃO 06 - A RESTAURAÇÃO DE ISRAEL
Texto Básico: Ezequiel 37:1-14 // Verso Áureo: Ezequiel 36:24


INTRODUÇÃO DA LIÇÃO

Israel foi uma nação formada por Deus, com origem no patriarca Abraão e no objetivo de ser um reino sacerdotal na Terra. Deveria anunciar aos demais povos a fé no verdadeiro e único Deus. Falhou e acabou seguindo os mesmos erros das nações e rejeitou o governo teocrático do Senhor. Não ouviu a Palavra dos profetas e, por sua desobediência acabou caindo nas mãos dos homens. Escravidão no Egito por quatrocentos anos; cativeiro em Babilônia por setenta anos e a dispersão mundial a partir do ano 70 A.D. foram as principais punições sofridas. Deus, no entanto, não rejeitou este povo para sempre, pois assumiu promessas infalíveis e as cumprirá.


QUESTIONÁRIO

1. De todos os exílios do povo de Israel, qual se reveste de maior importância para nossa fé?
No Egito Israel permaneceu cerca de quatrocentos anos; em Babilônia Judá passou setenta anos (Atos 7:6; Jer. 25:11). Estes, todavia, não foram tão importantes e duradouros quanto à dispersão mundial que teve início no ano 70 A.D. Além de previsto pelos profetas, este foi profetizado por Jesus. Israel seria espalhado entre todas as nações da Terra e sua casa ficaria deserta (Mat. 23:34-39; 24:1,2). Jerusalém cairia em mãos gentílicas até o tempo determinado (Lucas 21:20-24). Só a partir de 1948 Israel seria reorganizado como nação e começaria a grande restauração. Cumprir-se-ia a Palavra que fala do nascimento de uma nação em um só dia: "Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisas semelhantes? Poder-se-ia fazer nascer uma terra num só dia? Nasceria uma nação de uma só vez?..." (Isaías 66:8).


2. Quais foram as causas dos cativeiros e qual é a razão do último ser o pior de todos? Que aconteceu a Israel? Que esperavam do Messias?
A desobediência levou este povo ao sofrimento e humilhação entre os povos (Deut. 4:23,27; 28:15, 63-65). A pior de todas suas transgressões, foi a rejeição ao Messias com, inclusive, a responsabilidade por Sua morte (Mat. 27:25), o que fez com que fosse endurecido (Rom. 11:7) e perdesse ao povo gentio o reino, isto é, o ministério da Palavra (Mat. 21:33-42; 23:37; I Ped. 2:7-10). Israel não pode reconhecer em Jesus, o Messias prometido. Esperava um governo essencialmente político, que o livrasse de seus inimigos (Luc. 1:69-74). Não atentou para a extensão, grandiosidade e o tempo da instauração do reino restaurado (Isaías 2:2-4; Salmo 72:8, 11).


3. Por que havemos de crer que a Palestina pertence a Israel e que este há de possuir a Terra?
Deus prometeu aquela terra a Abraão e a sua posteridade por eterna possessão (Gên. 13:14-17; 17:7,8). Renovou a promessa a Isaque e a Jacó (Gên. 26:3; 28:13-15; Êxodo 3:23-25), afirmando que faria Seu povo retornar de onde estivesse, àquela região. Na sua terra, Israel era abençoado. Fora dela passariam por escravidão (Egito); cativeiro (Babilônia) e perseguição (dispersão mundial).


4. Já que Canaã pertence aos judeus por promessa, que tipo de punição lhes aplicaria o Senhor em caso de desobediência? Cancelaria o pacto com os patriarcas, com Davi e as palavras dos profetas, concernentes ao reino messiânico? Rejeitaria para sempre a Israel como nação?
O pacto será cumprido à risca. O maior castigo aplicado a este povo é sua dispersão mundial e humilhação entre os povos gentios e isto lhe foi imposto. As promessas do reino são incondicionais e não serão alteradas em hipótese alguma (Salmo 89:30-37; Jer. 30:9-11; 33:24-26; Rom. 11:1).


5. Que importantes promessas fez o Senhor a Seu povo, após este sofrer o castigo merecido por sua rebeldia?
Remover seu cativeiro, trazê-lo de volta a Canaã, convertê-lo e restaurar-lhe o reino sob o comando do Messias, além de unificar Israel e Judá (Jer. 33:14-17, 25, 26; 30:9,10; Ezeq. 36:24, 36; 37:21-28; Amós 9:14,15).


6. Que fatos nos alertam quanto a proximidade da Vinda do Messias?
A busca de uma paz definitiva com os vizinhos árabes e palestinos e a possível mobilização das nações sob o comando da ONU visando retirar a Israel dos territórios ocupados, principalmente de Jerusalém, devem merecer a atenção da Igreja. O próximo evento após a remoção do cativeiro de Israel (o que estamos vivendo atualmente) é o ajuntamento de todas as nações contra Jerusalém (Joel 3:1,2; Zac. 12:2,3,9; 14:1-4).


7. Como os judeus recepcionarão a Jesus? Que trabalho caberá aos judeus no reino messiânico?
A vinda de Jesus marca o fim do endurecimento de Israel e do tempo da salvação dos gentios. Salvos do massacre final, os restantes de Israel se desmancharão em lágrimas ao constatar que o Libertador é o próprio Jesus que eles rejeitaram (Rom. 11:25-27; Zac. 12:6-10; Ezeq. 36:24-28; Jer. 33:7,8; 50:4-6). Se converterão, entrarão no Reino Messiânico como sacerdotes para o restante das nações (Zac. 8:7-9, 20-23; 14:14; Ez. 36:36) Haverá paz e Jerusalém será exaltada (Zac. 8:2,3; 14:11; Jer. 23:6).


LIÇÃO 07 - A GRANDE BATALHA DO ARMAGEDOM
Texto Básico: Zacarias 12:1-10 // Verso Áureo: Zacarias 12:3


INTRODUÇÃO DA LIÇÃO
Jerusalém é a cidade do grande Rei (Mateus 5:35; Salmo 48:2). Esta é a razão de ser polêmica e motivo de tantas disputas. Por outro lado, é impossível separar a história de Israel desta cidade. Perseguir e tentar tirar Israel de lá, é se envolver num conflito direto com o próprio Deus. Este, todavia, será o passo dado pelas nações, agora confiantes e fortalecidas pelo sucesso da ONU na expulsão do Iraque do Kuwait. É o que está faltando, para a vinda gloriosa do Senhor Jesus e a implantação de Seu Reino aqui na Terra. Armagedom ou Monte Megido significa "lugar de tropas", pois junto está a planície de Esdrelom, onde se congregarão os exércitos.


QUESTIONÁRIO

1. Qual é um dos principais objetivos de Jesus assumir o comando do planeta por mil anos? Que inimigos terão que ser erradicados?
Jesus se acha assentado à destra do Pai (Col. 3:1), aguardando o momento de completar a restauração ou regeneração de todas as coisas (Atos 3:21; Mat. 19:28). Virá para instaurar o reinado milenar de transição da Terra ao estado edênico, quando deverá vencer a todos os inimigos, dos quais o último é a morte (I Cor. 15:24-28). Reis e nações serão derrotados; esmiuçados (Apoc. 2:26,27; 19:15,21; Dan. 2:34,35; Salmo 2:8,9). Os poderes espirituais das trevas serão aprisionados e tirados de circulação, para não perturbarem o governo sobre o restante das nações (Apoc. 20:1-3; Zac.13:2) . A besta e o falso profeta, serão lançados no lago de fogo (Apoc. 19:20).


2. Chegada a hora, como reagirão as nações e que lhes sucederá ao terem que entregar o poder ao grande Rei? Quem livrará a Israel?
A fúria das nações contra Jerusalém demonstra que passarão o reino ao Messias somente diante da derrota final (Apoc. 11:15, 18). Com poucas exceções, todas as nações serão reunidas, por meio de seus contingentes militares, contra Jerusalém e Israel, e o Senhor os livrará (Zac. 12:3-9; 14:1-4, 12-16; Joel 3:2, 12, 16, 17, 20 e 21).


3. Que papel exercerão os anjos do Mestre, em Sua vinda?
Virão um pouco antes e, como águias, alcançarão suas presas e as destruirão, deixando poucos sobreviventes (Mat. 13:41, 49,50; 24:28,31; Luc. 17:34-37). O joio será queimado no fogo. Os salvos (o trigo), divinamente protegidos, estarão aqui na Terra ainda durante a destruição (Isaías 26:20; Salmo 91:7,8; Mal. 4:1-3), mas logo serão reunidos nas nuvens pelo arrebatamento, para receber ao Rei e Messias Jesus. Grande destruição, elementos ardendo e se fundindo, conforme previsto por Pedro, representam as obras dos homens no planeta (II Ped. 3:10). Lembremo-nos de que, no dilúvio, foi igualmente dito que a terra seria destruída (Gên. 6:13).


4. Por que a guerra contra Israel se dará em Jerusalém e como entender que é um conflito contra o próprio Deus? Que deve suceder aos palestinos?
Jerusalém (cidade de paz) é o lugar escolhido por Deus para Sua habitação e ali Deus pôs Seu santuário e Seu povo (I Reis 11:32-34; II Crôn. 33:4,7; Esdras 2:68). Lá também se concentram os interesses das principais religiões: judaísmo, islamismo e cristianismo. Lá os judeus tem sua história e as ruínas do seu templo; os islamitas construíram a Mesquita de Omar e o cristianismo nominal suas representações. A guerra contra Israel e Jerusalém é contra Deus. Os palestinos, descendentes de Esaú estão posicionados contra Israel e serão punidos pelo Senhor (Obadias vs. 15-21)


5. Seria o Armagedom uma Terceira Guerra Mundial? Por que Armagedom? Por que esta guerra? Quantas batalhas podemos esperar ainda contra Jerusalém?
O combate que ocorrerá na vinda do Messias, na verdade se dará no Vale de Josafá ou Cédrom, junto a Jerusalém. Armagedom é o lugar previsto para o ajuntamento dos exércitos (Zac. 14:1-3; Apoc. 16:16; Joel 2:2,12). Os efeitos deste conflito, no entanto, alcançarão a todo o planeta, pois é o grande dia da ira de Deus e do acerto de contas com reis e nações (Sof. 1:14-18; 3:8; II Ped. 3:10). A descrição revela sim, uma terceira guerra mundial e que o potencial atômico mundial será detonado( Joel 2:1-5; Zac. 14:12). Jerusalém será a capital do Reino Messiânico (Isaías 2:2,3). No fim dos mil anos será objeto de um cerco militar promovido por satanás e os que seduziu dentre as nações, no entanto, fogo descerá do céu e os consumirá (Apoc. 20:1-10).


6. Quando será a vinda de Jesus? De hoje para amanhã? Qual será a situação de Jerusalém, após a batalha do Armagedom?
A Igreja, atenta aos eventos proféticos que vem se desenrolando como a restauração de Israel, o fim do domínio gentio sobre Jerusalém com a guerra dos seis dias em 1967 e o grande teste de força das Nações Unidas (ONU), na expulsão do Iraque do Kuwait, aguarda o desfecho final, que deverá ser uma proposta para retirar Israel de Jerusalém. Profecias falam de um retorno à Terra Santa e a Jerusalém, todavia, depois disto não é predito uma nova retomada da Cidade Santa pelas nações. Estamos agora aguardando o Grande Rei Jesus, o Messias, que vai ocupar o trono de Davi. Assim sendo, Jesus não virá antes desta batalha definitiva. Pregar que Ele pode vir já, é, no mínimo, uma falta de conhecimento das profecias. A Igreja de Deus não está em trevas ( I Tess. 5:4; Efés. 2:20) e tem sólido fundamento nas palavras dos profetas.


LIÇÃO 08 - O REINO MILENAR MESSIÂNICO
Texto Básico: Isaías 11:1-12 // Verso Áureo: Daniel 2:44

INTRODUÇÃO DA LIÇÃO

A grande esperança do povo de Israel é pelo Messias e por uma era de paz e justiça na Terra. Exatamente esta é a mensagem que anunciamos ao mundo ao testemunharmos do Evangelho do Reino de Deus. A instauração deste reino é certa e tudo indica que estamos próximos deste grande evento. Vivemos a parte final da estátua vista por Nabucodonozor e é nos dias destes reis que o Senhor levantará um reino que jamais será destruído. Não haverá nenhum outro governo intermediário!


QUESTIONÁRIO

1. Que importante promessa incondicional foi feita a Davi e confirmada ao povo judeu por meio dos profetas? Qual é o mistério anunciado aos profetas?
A continuidade do reino e do trono de Davi, com o Messias no poder (Salmo 89:3,4; 132:11; Jer. 23:5-8). Esta era, que denominamos Reino Milenar Messiânico será um período de paz e justiça na Terra e disto falaram os santos profetas. Ao toque da sétima e última trombeta, o mistério encontrará seu cumprimento (Apoc. 11:15).


2. Passava pela mente dos discípulos de Jesus o estabelecimento de um reino nos céus? Estava Pedro preocupado em como ir ao Céu com Jesus?
Jamais foi ensinado ou crido pelos israelitas e pelos apóstolos um reino ou morada nos céus. Os discípulos, sempre que lhes parecia oportuno, indagavam se era o momento de Jesus assumir o comando em Jerusalém e instaurar o reino (Luc. 19:11,12; João 6:14,15; 12:14,15; Atos 1:6-8; Luc. 1:68-74; 24:21; João 13:36,37; 14:3). Infelizmente, não puderam entender que o reino seria mundial e sobre todas as nações.


3. Para onde irá o Senhor Jesus em Sua vinda, após o glorioso encontro com Seu povo? É bíblico um retorno aos céus? A pedra que feriu a estátua não voltou para o Céu. Ao contrário, se fez um grande monte e encheu toda a terra (Dan. 2:35). Quando Jesus vier, após o encontro com os salvos nas nuvens, Ele descerá sobre o Monte das Oliveiras (I Tess. 4:17; Zac. 14:4). Dará livramento a Jerusalém, converterá a Israel e se assentará no trono de Davi (Zac. 12:8-10; 14:9; Mat. 25:31; Atos 2:30). Não há retorno ao Céu!


4. Qual é o principal objetivo do Reino Messiânico e que fato acontecerá no final deste? Como estará o planeta após a derrota de todos os inimigos?
A terra está contaminada e terá que passar por uma transformação (Isaías 24:5,6). Jesus já aniquilou o pecado com seu sacrifício e agora vira para completar Seu trabalho, derrotando os inimigos para, no fim dos mil anos, entregar o Reino ao Pai (I Cor. 15:24-28; Salmo 110:1.2). A terra, totalmente purificada, estará apta para receber a Nova Jerusalém e o Pai (Apoc. 21:1-3).


5. Quem serão os participantes do Reino e como se comportarão?
Na condição de homens sobreviventes ao Armagedom, estarão aqui os israelitas e os restantes das nações (Isaías 24:6; Ezeq. 36:36). Os restantes das nações (que se posicionaram contra Jerusalém) deixarão de ser ímpios e servirão ao Senhor, cumprindo-se assim muitos Salmos que proclamam um tempo em que todos os povos O adorarão (Zac. 14:16; Dan. 7:27; Salmo 72:11; 22:27-29). Os santos, já não mais estarão como homens, e sim como anjos, possuindo, portanto, uma natureza diferente (Mat. 22:30; I Cor. 15:42-44, 52-54). Estes estarão no governo e serão reis e sacerdotes durante todo o Milênio (Apoc. 5:9,10; 20:6; 3:21; 2:26,27).


6. Que papel exercerá a cidade de Jerusalém terrena, no Reino Messiânico?
Jerusalém terrena será a capital do Reino e de onde partirão todas as decisões. Haverá segurança e será exaltada; a ela concorrerão os povos (Isaías 24:23; 2:3; Miq. 4:2; Jer. 33:16; Joel 3:20,21; Zac. 2:10-13; 8:22) .

7. Que sucederá aos homens no fim do Milênio?
No fim do Milênio a Terra estará novamente populacionada. Os restantes das nações deram continuidade a vida humana no planeta, todavia seus descendentes não conheceram o mal. Nunca foram provados, pois satanás e suas hostes estiveram aprisionados para não os enganarem. Findo os mil anos este adversário será solto por um pouco de tempo e buscará recrutar discípulos para a última tentativa de aniquilar a Cristo. Sitiará a cidade santa (Jerusalém terrena), mas fogo descerá do Céu e os consumirá (Apoc. 20:1-10). Os homens que não aderirem a este levante, terão a oportunidade de adentrarem o reino eterno juntamente com os que no grande trono branco forem absolvidos da condenação do juízo final, pois a morte, o último inimigo, será eliminada (Apoc. 20:14; 21:24-26; 22:2).


LIÇÃO 9 - DETALHES DO REINO MILENAR MESSIÂNICO
Texto Básico: Isaías 65:17-25 // Verso Áureo: Isaías 9:7


INTRODUÇÃO DA LIÇÃO
Finalmente chegou a tão almejada paz. Jerusalém goza de segurança e de lá o Senhor ordena a bênção (Salmo 133:3). Conforme predito, a Casa de Jacó tem seu Rei, o trono de Davi ocupado e o Reino não tem mais fim. A mensagem do anjo a Maria encontrou seu pleno cumprimento: "E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e por-lhe-ás o nome de Jesus. Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai. E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim." (Lucas 1:31-33).


QUESTIONÁRIO

1. Que sucederá a todas as nações que se levantarem contra Israel? Restarão sobreviventes da catástrofe final?
Serão destruídas, todavia restarão sobreviventes sobre os quais terá início o Milênio (Isaías 24:6; Ezeq. 36:36). O restante das nações (que se posicionou contra Jerusalém) deixará de ser ímpio e servirá ao Senhor, cumprindo-se assim muitos Salmos que proclamam um tempo em que todos os povos O adorarão (Zac. 14:16). Será regido com vara de ferro pelo Senhor Jesus e seus santos pois, uma vez aprisionado o príncipe das trevas e suas hostes, o pecado desaparecerá, dando lugar ao desenvolvimento de nações que servirão ao Senhor.


2. Por que não haverá uma extinção total de homens e animais, no Armagedom?
Deus não criou a Terra para que fosse vazia (Isaías 45:18) nem para ser lugar de habitação dos ímpios (Mat. 13:37; 15:51). Com o dilúvio e a grande arca de Noé Deus puniu seus habitantes sem todavia extinguir a criação (II Ped. 2:5). Fez uma promessa de não mais ferir todo o vivente (Gên. 8:21). Se na vinda de Jesus tudo fosse destruído, então esta palavra seria descumprida e não haveriam homens e animais no Milênio (Isaías 11:6-9). Deus preserva homens e animais (Salmo 36:6).


3. Como será a convivência entre os homens e os animais ferozes no Milênio?
Isaías nos fala que homens e animais, no Reino Milenar Messiânico, habitarão em paz (Isaías 11:6-9; 66:25) No princípio, na ausência do pecado, também havia paz com os animais. O profeta ainda menciona uma criança de peito mexendo na toca da serpente e um menino guiando animais selvagens, mas afirma que nenhum mal farão no santo monte do Senhor.


4. Que papel exercerão as aves de rapina e os judeus, finda a grande batalha?
As aves de rapina e os judeus, cuidarão da limpeza da Terra, após a catástrofe que abaterá às nações (Apoc. 19:17,18; Ezeq. 39:4,9-15)
.

5. Teríamos como saber algo respeito ao crescimento populacional e a longevidade do homem no Reino Milenar? Existirá a morte nesta era? Haverá evolução cultural nesta época?
"Chegarão e anunciarão a sua justiça ao povo que nascer, porquanto ele o fez." (Salmo 22:31). "...e todas as gerações das nações adorarão perante a tua face." (Salmo 22:27). Deus permitiu que houvessem sobreviventes das nações para que estas crescessem e fossem preservadas para servi-lO. Deus quer a Terra com diferentes povos, pois dEle são as nações (Salmo 82:8). No Milênio existirão crianças e estas não morrerão de poucos dias; com cem anos o homem é jovem e, como no primeiro milênio, neste também poder-se-á viver mil anos (Isaías 11:6-8; 65:20; Gên. 5:27). Se alguém, no entanto pecar, morrerá. O reino será próspero pois a Terra se encherá do conhecimento do Senhor (Isaías 11:9; 2:4; Hab. 2:13,14).


6. Quem são os participantes das nações que irão, no fim do Milênio, atacar a cidade amada e o arraial dos santos? Que cidade é esta: Jerusalém terrena ou celestial?
No fim dos mil anos a Terra estará cheia de habitantes que tiveram o privilégio de viver uma era de prosperidade, justiça e paz, pois viveram num reino teocrático sob o governo justo do Messias. Estes, no entanto, terão que ser submetidos a prova, quando for solto o inimigo. Os que aderirem ao maligno, participarão de um sítio contra a capital Jerusalém, mas serão
consumidos pelo fogo vindo do céu (Apoc. 20:7-9). A cidade amada aqui mencionada não é a Jerusalém Celestial (esta só desce depois de vencidos todos os inimigos e a renovação total do Planeta) e os rebeldes não são os ímpios ressuscitados.


7. Vencidos todos os inimigos como será o planeta e que ocorrerá de especial?
A terra estará totalmente nova quando todos os inimigos estiverem derrotados. A morte é o último, pois tem que existir para dar fim aos demais. Uma vez extinta a morte, os participantes das nações que não se deixaram seduzir pelo inimigo para atacar Jerusalém, automaticamente não morrem mais e passam para o reino eterno como homens, mas imortais. Serão exatamente como seria Adão se não tivesse pecado e a Terra estará seguindo seu curso exatamente como Deus planejou. A Terra volta ao estado pleno de perfeição, com seus habitantes (homens e animais); tudo como era para ser se o pecado não tivesse interferido (Apoc. 20:14; 21:1-5, 24-26).


LIÇÃO 10 - TEMPO DE RECOMPENSA DOS SANTOS
Texto Básico: Lucas 19:11-27 // Verso Áureo: Apoc. 11:18

INTRODUÇÃO DA LIÇÃO
Nossa esperança tem que estar fundamentada em algo realmente sólido, assim como o fundamento da Igreja. Nossa casa tem que estar edificada na rocha, que é a Palavra de Deus, caso contrário sucumbiremos no dia final e não haverá organização religiosa que nos garanta. Para onde vamos? Que nos sucederá logo após a morte? Muitos dirão que há um lugar intermediário onde os santos ficam: o Seio de Abraão, por exemplo, baseando-se na parábola do rico e Lázaro. Outros já acham que o cristão logo após a morte segue imediatamente para o Céu. Qual é a verdade?


QUESTIONÁRIO

1. Que ensina as Escrituras sobre o estado do homem após a morte? Continua vivendo num mundo espiritual paralelo ao nosso?
Após a morte o homem dorme um sono profundo. Não há consciência e nada, absolutamente nada, sabe do que se passa (I Tess. 4:13; I Cor. 15:18-20; Ecl. 9:5,6,10; Salmo 6:5; 17:15; 115:17; 146:4). Melhor testemunho disto nos deu Jesus ao afirmar que Lázaro estava dormindo (João 11:11-14). Somente acordará por ocasião da ressurreição (João 5:28,29; 6:39-44, 54).


2. Onde permanecem os mortos? Quantas ressurreições estão previstas?
Os mortos dormem no pó da terra até a ressurreição do último dia (Dan. 12:2; Jó 17:13; Salmo 115:17; Ecl. 3:19,20; 17:7; Isaías 26:19). Estão previstas duas ressurreições: a primeira, para os santos ou escolhidos, na vinda do Messias e a segunda no fim do Milênio, quando os ímpios e bons ressuscitam para o juízo final (Apoc. 20:4-6,11-13)


3. Estariam já os heróis da fé desfrutando das promessas divinas? Que se passa com eles atualmente? Existe um tempo determinado para a entrega do galardão aos santos?
Já temos visto que todos os mortos dormem no pó da terra, logo ninguém, mesmo os heróis da fé, pode estar desfrutando das promessas divinas. Jesus afirmou que os justos ressuscitarão no último dia (João 5:28,29; 6:39-44, 54; Ver I Cor. 15:22,23). Deus tem em memória o testemunho dos santos e todos receberão, na ressurreição, a promessa, a vida eterna (Luc. 14:14). Não é verdade que os 144 mil ou outros santos já estejam com Cristo reinando. Ninguém recebe adiantado (Heb. 11:13, 39,40; Mat. 19:27-29; Apoc. 11:18; 22:12). Neste tempo, ocorrerá, além da primeira ressurreição, a dos santos, o ajuntamento de tropas no Armagedom e a guerra no Vale de Josafá com efeito sobre todo o planeta, o arrebatamento para juntar os escolhidos nos ares ao encontro com o Messias, a descida sobre o Monte das Oliveiras, a conversão de Israel e a implantação do Reino Milenar na Terra, com Cristo no trono de Davi.


4. E o seio de Abraão de que fala a parábola de Lucas 16:19-31? Não é um lugar onde os salvos ficam até a vinda de Cristo?
Primeiramente é bom sabermos o que é uma parábola. É uma forma de ilustração comparativa que visa esclarecer uma verdade qualquer. Nem sempre usa de uma história verídica, nem tenta contar algo que deva ser aceito como uma história real e sim um tipo de narrativa que nem sempre ocorreu realmente. (Ver Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia, Vol. 5, pág. 57)
A parábola do rico e Lázaro, na verdade ilustra a situação dos judeus, ricos espiritualmente por possuírem os oráculos divinos (Rom. 3:1; 9:4,5), mas duros de coração e dos gentios, pobres, estranhos aos concertos da promessa e sempre na dependência das migalhas (Efés. 2:11,12,19; Mat. 8:8-12; 15:21-28; Atos 10:28), todavia sensíveis na aceitação do Messias e Sua Causa. Na verdade, os que buscam entender literalmente a parábola o fazem para defender a imortalidade da alma, dogma de origem pagã, introduzido na religião cristã apostatada. Analise e nos diga quantas graves contradições surgirão se você tentar literalizar a parábola.


5. E quanto a Enoque, Elias e Moisés? Não tiveram estes um tratamento diferenciado?
Segundo as Escrituras, todos os homens devem morrer (Heb. 9:27). Enoque, bem como todos os demais santos morreram (Heb. 11:13, 32-34; Judas 9). Elias, cerca de 10 anos depois do
arrebatamento enviou uma carta a Jeorão (II Crôn. 21:12), rei de Judá: onde estava Elias? No Céu? (Conheça o estudo: Onde estão Enoque e Elias).


6. Se outros homens de Deus já desfrutam da salvação, como entender a passagem que diz ser Jesus "Primícias entre os mortos"?
Houve ressurreições de mortos antes e depois da ressurreição de Cristo, todavia Jesus foi o único que reviveu para a vida eterna. Os demais, todos morreram de novo (I Reis 17:22-24; II Reis 4:34,35; 13:20-21;Mat. 9:25; Luc. 7:12-15; João 11:43,44; Mat. 27:52,53; Heb. 11:35; Atos 9:40). Por isto Jesus é considerado primícias dos que dormem, ou seja, o primeiro ressurrecto que vive eternamente. Isto descarta a possibilidade de haver outros já ressurrectos para a vida eterna, pois Paulo diz que os que são de Cristo, reviverão na Sua vinda (Atos 26:23; I Cor. 15:20-23; Fil. 3:20-21)


LIÇÃO 11 - A RESSURREIÇÃO E SEUS OBJETIVOS
Texto Básico: I Coríntios 15:9-24 // Verso Áureo: Apoc. 20:6


INTRODUÇÃO DA LIÇÃO

Fico pensando por que Jesus disse repetidas vezes que ressuscitaria Seus discípulos no último dia. É com muita razão que a apóstolo enfoca aos coríntios que, se Cristo não ressuscitou, todos estariam definitivamente perdidos. Isto faz da ressurreição de Cristo um acontecimento da maior importância e essencial no plano da salvação. Isto garante nossa fé, pois, se verdadeiramente estivermos nEle e em Sua Palavra, ressuscitaremos e viveremos, assim como Ele venceu a morte e vive eternamente.


QUESTIONÁRIO
1. Por que satanás tentou desviar o Mestre de Sua missão voluntária de morrer pela humanidade?
Sem derramamento de sangue, não há remissão. No sistema levítico, era mister que animais sem mancha, inocentes, substituíssem os homens na morte e derramamento de sangue. Este sistema, no entanto, era provisório e simbólico, pois o sangue de animais não podia cancelar pecados. Apenas os transferiam para o santuário, dependendo do verdadeiro e único cordeiro que viria: Jesus o Cristo. Somente Sua morte, daria validade a tudo que foi feito no passado e garantiria o futuro. Se Jesus não morresse e não ressuscitasse, vencendo a morte, ninguém se salvaria; nem no passado, nem no porvir (I Cor. 15:16-18). Imagine que chance de salvação terão os que não se julgam dependentes do sacrifício e ressurreição de Cristo!


2. Que estratégia tem usado as forças diabólicas para afastar do homem a possibilidade de salvação?
Tem colocado na mente do homem a possibilidade de salvação sem depender de Jesus e de Seu sacrifício. As religiões ensinam vários meios de purificação: por meio de sucessivos nascimentos, a reencarnação; pela compra de indulgências e prática de boas obras; por uma vida monástica e de penitências, isolado do meio social comum, etc. Ademais, dizem que missas e outros esforços dos vivos, ajudam seus mortos. Os protestantes ensinam que basta crer em Jesus e se afiliar em qualquer denominação, deixando de lado a necessidade de se andar realmente pela Palavra de Deus. Defendem a contraditória imortalidade da alma, pois se o homem é imortal, não tem sentido dizer que é preciso crer em Jesus para se adquirir a vida eterna. Além disto, os imortalistas e os de tendências espíritas sempre insistem em provar que os mortos estão vivos em outra dimensão e em algum lugar, tranqüilizando e confortando os que não querem saber de conhecer as Escrituras e deixar a vida de pecado.


3. Qual é o salário do pecado? Como entender a existência da primeira e segunda morte? É possível se livrar de ambas?
Paulo nos diz que o salário do pecado é a morte (Rom. 6:23). Esta entrou por um homem, Adão, mas foi vencida por um outro, Cristo (Rom. 3:12-19). Todos nós temos que passar pela primeira morte (Heb. 9:27) e estamos sujeitos à segunda, se não aceitarmos a salvação do Senhor (Apoc. 20:6, 11-15). Podemos entender a primeira como resultado físico maior do pecado (outros efeitos físicos são os problemas, enfermidades, tribulações, etc.) e a segunda como conseqüência espiritual. A morte espiritual ou segunda morte é o fim do ímpio. Os remidos não estão sujeitos mais a esta morte, pois no ato do batismo, morrem definitivamente para o pecado, ressuscitando novas criaturas ao saírem das águas, e não entram mais em juízo. Passam pela segunda morte antecipadamente. Os não remidos a terão que encarar no juízo.


4. Ensina a Bíblia que o homem possui a imortalidade? De onde se originou tal idéia, cultuada até hoje em nossos dias?
Deus advertiu que se nossos pais pecassem, certamente morreriam (Gên. 2:17). Satanás lhes disse que não (Gên. 3:4). Até hoje os homens seguem crendo numa imortalidade que não existe (Salmo 8:4; I Cor. 15:54; II Cor. 4:11; 5:4). A única forma de alcançarmos a imortalidade é por meio de Cristo (João 3:16; 6:27, 47)


5. De quantas ressurreições no fala a Bíblia?
Várias ressurreições ocorreram antes e depois de Cristo (I Reis 17:22-24; Heb. 11:35), todavia estes personagens viveram por algum tempo e morreram de novo. Jesus ressuscitou num corpo incorruptível. O novo corpo é o mesmo que jazia no sepulcro, todavia agora estava
transformado, imortal e indestrutível. Já vimos que Jesus falou da ressurreição final de justos e ímpios (João 5:28, 29). Haverão duas ressurreições, separadas por um período de mil anos. Da primeira participarão todos os escolhidos santos mortos desde o princípio e da segunda, os ímpios mortos (Apoc. 20:4-6) e os bons que ainda estão com nome no livro da vida porém serão julgados. Os justos vivos, após a ressurreição dos remidos, passarão por uma transformação, deixando a condição de humanos e assumindo a incorruptibilidade (I Cor. 15:52).


6. Como e quando os mortos receberão sua recompensa? Esperavam os servos de Deus uma recompensa logo após a morte?
Definitivamente, os remidos serão recompensados na vinda do Messias com a ressurreição para a vida eterna (Luc. 20:36; 14:14; Salmo 17:15; I Tess. 4:16; I Cor. 15:22,23; Mat. 16:27; Fil. 3:11,21; II Tim. 4:8; Apoc. 20:6; 22:12) . O homem é mortal e nada permanece consciente e vivo após a morte (Ecl. 9:5,6,10; Salmo 146:4).


LIÇÃO 12 - O ESTADO DO HOMEM APÓS A MORTE
Texto Básico: I Coríntios 15:9-24 // Verso Áureo: Salmo 8:4


INTRODUÇÃO DA LIÇÃO
O homem é mortal e isto foi resultado de sua livre escolha. Infelizmente, a mentira diabólica do Éden segue arregimentando adeptos até nossos dias. Ardorosos religiosos protestantes, concordes com o paganismo grego, espiritismo, catolicismo e religiões místicas advogam a imortalidade da alma ao ensinar a recompensa imediata após a morte e ao dizer que o homem segue vivendo num mundo espiritual. Se esquecem que, se o homem é mesmo imortal, já não necessita de Cristo para ter vida eterna. Tornam obsoleta e desnecessária a ressurreição, pois quem já está no gozo da salvação, que necessidade tem de um corpo?

QUESTIONÁRIO
1. Por que Deus colocou anjos guardando de nossos pais, o caminho da árvore da vida (Gên. 3:22-24)?
O primeiro casal havia sido advertido que, se comesse da árvore proibida, morreria (Gên. 2:17). O maligno, no entanto, disse o contrário: "Certamente não morrereis." (Gên. 3:4). Deus, conhecedor de todas as coisas, para evitar que o homem pecador se tornasse imortal, colocou um querubim para lhe impedir o acesso à árvore da vida (Gên. 3:22-24). Isto prova que mesmo antes de pecar, a imortalidade do homem era condicional à sua obediência. Prova que todos somos mortais!


2. O homem tem alma ou é uma alma? E o espírito do homem? Que semelhança há entre a origem e o fim do ser humano?
"E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em seus narizes o fôlego de vida, e o homem foi feito alma vivente". (Gên. 2:7). Alma vivente ou ser vivente, portanto, é a união de duas partes: fôlego de vida + corpo. Deixando de lado outras conotações, que analisaremos posteriormente, alma é um ser, uma pessoa e nada mais. O espírito, no caso do homem, nada mais é que o fôlego de vida vindo de Deus. Exemplifiquemos melhor usando de uma lâmpada elétrica: Ao colocarmos nesta a energia, ela acende e se torna uma luz. A lâmpada apagada seria o corpo, morto, inerte. A energia, o espírito ou fôlego; a luz seria a alma vivente, ser vivente.. O homem era pó e pó voltará a ser, ao sair-lhe o fôlego de vida (Gên. 2:7; Ecl. 12:7).

3. Que outros detalhes temos sobre o espírito ou fôlego de vida? E os animais, possuem igualmente espíritos? Mortos os seres viventes, onde vão seus espíritos?
Espírito dos seres viventes, homens ou animais, é o fôlego de vida. Uma vez mortos, seus espíritos (fôlego, sopro de vida) retornam para a fonte: Deus (Gên. 7:21,22; Jó 27:3; Salmo 104:29; Ecl. 3:19-21; 12:7). Tal espírito, portanto, não representa nenhuma personalidade, mas tão somente uma força vital. Esta é a razão de necessitarmos da ressurreição de um corpo (Mat. 27:52). Sem o espírito, o corpo está morto (Tiago 2:26). O espírito é apenas uma energia. Lembremo-nos do exemplo da lâmpada: sem a energia está morta. Só a energia também não há luz. O desenvolvimento intelectual do homem está ligado ao seu crescimento físico. Depende do corpo!

4. Pode a Palavra de Deus nos provar que alma é um ser vivente? Neste caso, os animais também seriam almas?
Sim, como já provamos, não temos uma alma, somos almas. Também os animais o são (Gên. 46:15,18,27; Lev. 17:12; Atos 2:41,43; 3:23; 7:14; 27:37) No caso, sendo almas, somos mortais (Lev. 23:29,30; Ezeq. 18:4; Josué 11:11; Tiago 5:20) os animais também são considerados almas viventes (Gên. 1:30; Apoc. 16:3)
Outras conotações bíblicas para espírito e alma:
Alma como vida: Lev. 17:11, 14; Gên. 9:4,5; Heb. 10:39; Atos 20:10, etc.
Alma como coração: Gên. 34:3; I Sam. 20:17; I Reis 11:37; Ecl. 6:2; Marc. 14:34.
Espírito com diversas conotações:
"E repousará sobre ele o espírito do Senhor, o espírito de sabedoria e de inteligência, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor." (Isaías 11:2)
Salmo 51:10: Espírito (Caráter) Luc. 1:17: Espírito (semelhança) I Cor. 4:21; Gál. 6:1: Espírito (atitude).
Fil. 1:27: Espírito (pensamento) Lucas 1:80: Espírito (conhecimento) Mat. 5:3: Espírito (Humildade)
Disposição mental: Marcos 14:38; Prov. 25:28; Gên. 41:7,8 Como vida: Apoc. 13:15
Espírito como ânimo: Gên. 45:27;Jó 17:1; Salmo 143:7; Juízes 15:19:
Poder de Deus - O Espírito Santo: Atos 4:31; Salmo 104:30; II Ped. 1:21; Atos 28:25; Rom. 8:11

Não se pode deixar de considerar estas outras conotações de alma e espírito num estudo como este. No tema em questão, nos interessa entender o que é alma e espírito no homem e isto ficou bem claro: Alma é uma pessoa ou um ser vivente; o espírito no corpo. O espírito do homem e dos animais vem de Deus e é o fôlego, sopro de vida ou energia vital. Espírito não é, portanto, um ser ou entidade que viva noutra dimensão!
Corpo (pó) + espírito (fôlego de vida) = Alma vivente (pessoa ou animal vivente)
Alma vivente - espírito (fôlego de vida) = Alma morta (pessoa ou ser morto)


LIÇÃO 13 - A IGREJA DE DEUS NA PROFECIA
Texto Básico: Apocalipse 12:1-17 // Verso Áureo: Mateus 16:18


INTRODUÇÃO DA LIÇÃO

Por que há, em nossos dias, tantas organizações religiosas que se autodenominam igrejas cristãs? Foi na verdade isto que Jesus criou? É correto promover divisões e se fundar novas denominações? Existiria um fundamento bíblico para tudo isto? Para encobrir a verdade e não despertar interesses em pesquisa sobre o assunto, as facções tratam de inculcar na mente do povo que denominação ou placa religiosa não salva e que o negócio é só crer em Jesus. Que não importa a que organização religiosa se pertence, uma vez que o necessário é mesmo ter Jesus. Seria isto mesmo?


QUESTIONÁRIO

1. Basta tão somente crer em Jesus para ser salvo? Como podemos identificar um salvo verdadeiramente em Cristo Jesus?
Na verdade é só mesmo através de Cristo que temos a salvação (Atos 4:12; Efés. 1:7). No entanto, há certos detalhes, entre outros, que identificam um verdadeiro discípulo, remido pelo Senhor: É realmente convertido e recebe o batismo bíblico de remissão (Atos 2:38). Anda no Espírito e não produz as obras da carne (Rom. 8:1; Gál. 5:16). Dá muito fruto e obedece à Palavra (João 15:4-8). Guarda os mandamentos de Deus (João 14:21; 15:10).


2. Pode uma pessoa, sem vínculo com a verdadeira Igreja, ou ligado a outros movimentos, se considerar um salvo e esperar confiante pelo Senhor? Em conformidade com as Escrituras, quantas Igrejas existem?
Todos os que haviam de se salvar, eram acrescentados à Igreja (Atos 2:31,47). Aconteceu com o Eunuco, com Saulo e inclusive com o gentio Cornélio (Atos 8:38; 9:11; 11:13,14 ). A Igreja é o Corpo de Cristo e, fora deste Corpo não há como estar ligado na Cabeça (Rom. 12:5; I Cor. 12:12,20,27). Biblicamente, Deus só tem uma única Igreja e nunca admitiu divisão (Col. 1:18,24; I Cor. 1:10; 3:3). Assim como o ramo fora da videira morre e seca, assim sucede com o crente fora da Igreja.


3. Onde, quando e por que foi fundada a verdadeira Igreja? Pode alguém refundar ou fundar uma outra Igreja cristã?
A Igreja é a reorganização da legítima Comunidade de Israel (Efés. 2:12; Atos 15:14-17). Foi fundada por Jesus, o Cristo, há quase dois mil anos e teve por ponto de partida, a cidade de Jerusalém (Mat. 16:18; Atos 1:8). Ninguém pode refundá-la ou fundar outra, a menos que aquela fundada por Jesus tenha deixado de existir.


4. Que grave incidente estava previsto na trajetória da Igreja, com o passamento dos apóstolos?
A Igreja recebeu a missão de testemunhar ao mundo o Evangelho do Reino de Deus, começando por Jerusalém. Tal missão começou no dia de Pentecostes, com o derramamento do Espírito Santo e só deverá terminar por ocasião da vinda de Cristo. Com a morte dos apóstolos o inimigo se aproveitou para introduzir por meio de homens incautos, um processo de apostasia que redundou na aliança de parte desta, com o Estado Romano (Atos 20:28-31). A outra parte permaneceu fiel, não se rendeu e teve de fugir, para sobreviver e escapar da perseguição do anticristo (Apoc. 12:14).


5. Teria a verdadeira Igreja de Deus desaparecida na era negra? Que destino tomou esta durante os 1260 dias proféticos de perseguição?
A Igreja jamais foi destruída, pois o próprio Mestre assegurou:
a) Que as portas do Hades (inferno, sepultura) não prevaleceriam contra ela (Mat. 16:18).
b) Que Ele mesmo estaria com ela todos os dias até os confins dos séculos (Mat. 28:20).
c) Que ela seria protegida da perseguição dos 1260 anos (Apoc. 12:6,14).
d) Que ela voltaria a profetizar a povos, nações e línguas (Apoc. 10:11).
As sete lâmpadas do castiçal, permanentemente acesas (Apoc. 1:20), são as sete igrejas ou sete eras da Igreja desde os dias apostólicos até a vinda do Messias e, como a mulher de Apoc. 12, prova que a Igreja não foi destruída na era negra e nunca deixou de existir. Vencido o período de perseguição da ponta pequena (o papado ou anticristo), a Igreja saiu do deserto e voltou a anunciar o Reino de Deus (Apoc. 10:11).


6. Que tipos de erros estão incorrendo os fundadores de "igrejas", diante dos claros ensinos das Escrituras?
Ao fundar igrejas estão atestando que não existe a Igreja original, pois se cressem que ela não foi extinta, não estariam montando concorrência. Com isto, chamam Jesus de mentiroso. A Igreja fundada por Jesus era um elo com o judaísmo. Pelo batismo e linhagem ministerial nos ligamos a Cristo e à Comunidade de Israel. Nos tornamos membros da Família de Deus. Dizer que a Igreja acabou é legitimar a religião romana. Quem batizou e deu ministério aos reformadores protestantes vindos da religião papal? Se os reconhecermos teremos que reconhecer o clero. Ademais, teremos que admitir que as cruzadas, a inquisição e toda a perseguição tiveram a aprovação de Deus e a presença de Jesus ("...estou convosco todos os dias...").


7. Como identificar e discernir as falsas "igrejas" da legítima Igreja de Deus?
Pela mensagem e princípios de fé é possível se conhecer os movimentos com origem na religião papal. A maioria destes crê e ensina a imortalidade da alma; advoga idêntica posição quanto à divindade de Deus; acredita que vai morar no Céu e defende a maior divindade do paganismo, o deus-sol, prestando-lhe uma indiscutível homenagem ao honrá-lo num culto semanal e santificando-lhe um dia no ano, dedicado ao seu nascimento. Ainda que um ou outro grupo diga ter origem apostólica, seus ensinos é que vão realmente revelar sua procedência. A religião-mãe, apostatada, também veio dos apóstolos. Maiores detalhes serão revelados posteriormente.


LIÇÃO 14 - A PARÁBOLA DO TRIGO E DO JOIO
Texto Básico: Mateus 13:24-30 // Verso Áureo: Salmo 36:6


INTRODUÇÃO DA LIÇÃO
Ao criar nosso planeta, o plano original de Deus determinava que este fosse habitado por homens que o servissem. Os animais vieram para complementar a alegria dos homens e viverem em plena harmonia. A rebelião de Lúcifer veio a transtornar, ainda que transitoriamente, a paz aqui reinante. Como tudo tem um tempo, nestes seis mil anos de história o efeito do pecado tem trazido muito sofrimento a todos os habitantes da Terra, mas
em breve tudo estará em seus devidos lugares e funcionando exatamente conforme o projeto original de nosso sábio Criador. Nada irá alterar a vontade de Deus e o mal ficará para trás.


QUESTIONÁRIO

1. De acordo com a exposição de Jesus, na parábola, para que tipo de semente foi preparado o campo e que aconteceu quando esta cresceu e frutificou?
O campo foi trabalhado para receber o trigo e não o joio, todavia este apareceu mais tarde (Mat. 13:24-26).


2. Como reagiram os servos do Pai de família, diante do surgimento do joio e quem semeou esta má semente?
Os servos do Pai de família, ao constatarem o joio no meio do trigo, quiseram arrancá-lo, todavia foram aconselhados, para não prejudicar o trigo, a aguardar o tempo da colheita (Mat. 13:30).


3. De acordo com a orientação do Senhor, como se processará a colheita final?
Os ceifeiros devem colher primeiro o joio, atá-lo em molhos para o queimar e depois sim, ajuntar o trigo no celeiro (Mat. 13:30).


4. Qual é a real interpretação da parábola? Que definições você conhece? Por que muitos não conseguem entendê-la?
O entendimento da Palavra de Deus é reservado aos que verdadeiramente são sinceros. Não está ao alcance de todos (Mateus 13:11-15; Prov. 2:6,7). A razão dos religiosos não darem a verdadeira explicação é porque eles não aceitam a Palavra como ela é e assim ficam sem chance da revelação do Espírito. Esta parábola é mui profunda em seus objetivos e responde muitas de nossas indagações, revelando os planos de Deus para o planeta e a humanidade:
a) Vs. 24 e 37: O homem que semeou a boa semente é o Filho do homem, ou seja, Jesus. Ele é a Palavra, o verbo. (João 1:3,10; Salmo 33:6; Col. 1:16; Heb 1:2; 11:3).
b) Vs. 25-28, 38, 39: O campo: É o mundo, a Terra. Os homens dormiram: Houve um tempo em que Lúcifer tratou de promover sua rebelião e conseguiu seduzir uma parte dos anjos. Aqui na Terra o homem não vigiou e pecou, desobedecendo a ordem divina (Gên. 3:1-6). A boa semente, o trigo: representa os filhos do reino, os justos. O joio: Os filhos do maligno, os ímpios. O inimigo que semeou o joio: É o diabo que, fazendo o homem pecar, deu origem aos pecadores e ímpios (Rom. 5:12). Deus providenciou a salvação, todavia nem todos a
receberam. O Pai de família: Deus. Os servos do Pai de família, que quiseram arrancar o joio: os anjos de Deus.
c) Vs. 29,30, 40-43: Ceifa, tempo para arrancar o joio: Deus não permitiu que os anjos arrancassem os ímpios da face da Terra, pois poderiam prejudicar aos filhos do reino com tal destruição e ainda o campo não estava pronto para a colheita. Ficou claro que a Terra não é o lugar de habitação dos ímpios. A ceifa deve se dar, no fim do mundo. Os ceifeiros: os anjos que serão enviados por Jesus (Mateus 24:31; 13:41, 49,50) para arrancar o joio do campo, isto é, para destruir os ímpios, queimando-os no fogo. No dia do Senhor ocorrerá o Armagedom, cujo efeito atingirá a toda a Terra, se cumprindo a Palavra de Pedro, quando os elementos ardendo, se desfarão (II Ped. 3:10). O campo é o reino de Cristo: Com a colheita do joio (destruição dos ímpios) a terra estará limpa. Os poucos sobreviventes dentre as nações e os judeus remanescentes, servirão ao Senhor e darão continuidade à espécie humana e aos povos. Isto prova definitivamente que aqui é o Reino de Cristo e que, portanto, aqui está o Seu trono.


5. Na vinda de Jesus os anjos virão na frente para uma dupla missão: Na separação, destruir os ímpios (tirando-os do Seu Reino) e ajuntar ao trigo (os filhos do reino) no celeiro. Em que ordem se darão estes eventos?
Diferentemente do que se tem pregado, os santos não serão removidos de imediato da Terra, mas estarão divinamente protegidos e verão a destruição dos ímpios. Na seqüência ou durante a destruição, aí sim, se dará o arrebatamento, quando os santos serão reunidos nas nuvens para recepcionar o Senhor. Numa grande lavoura, o celeiro não fica longe da plantação, mas num lugar dentro da propriedade. Os santos, reunidos nos ares, não irão para o Céu; descerão com Cristo na Palestina para a entronização do Messias e permanecerão na Terra.


6. A que conclusão chegamos com a explicação da parábola?
A Terra é o Reino de Jesus e está ocupada pelos filhos do reino (os santos) e os filhos do maligno, os ímpios. Os anjos, ao virem o estrago causado pelo pecado, quiseram vir e destruir os ímpios, mas Deus mandou que esperassem o tempo da colheita, a consumação dos séculos. A terra, portanto, é o lar dos santos e não o lugar dos ímpios e estes serão desarraigados (Prov. 2:21,22; Salmo 11:6). Os justos não serão removidos do planeta. Os anjos, como águias, consumirão todos os causadores de escândalo e de iniquidade que estão atualmente ocupando e contaminando o Reino. Finalmente, os reinos serão entregues ao Messias e Ele ocupará Seu trono, herança de Davi. A Terra e a obra da criação de Deus seguirão conforme Seus planos.
"...toda a planta que meu pai celestial não plantou, será arrancada." (Mat. 15:13)


LIÇÃO 15 - COMO SERÁ A VINDA DO SENHOR JESUS?
Texto Básico: Mateus 24:15-35 // Verso Áureo: Hebreus 9:28


INTRODUÇÃO DA LIÇÃO

A segunda vinda de Jesus é um evento de maior importância para todos os que esperam na Palavra de Deus. É o momento da ressurreição e transformação dos santos, o tempo de nossa recompensa. É o tempo do acerto de contas com reis e nações; ponto de partida do Reino Milenar Messiânico e da exaltação de Jerusalém. Na vinda do Senhor, ocorrerá a conversão de Israel e veremos o cumprimento das promessas feitas ao patriarcas. Israel e Jerusalém habitarão em paz.


QUESTIONÁRIO

1. O que faz da vinda de Jesus o mais importante evento para os santos?
O escritor de Hebreus nos deixou claro que os santos do passado, embora tendo testemunho de sua integridade e fé, morreram sem alcançar a promessa (Heb. 11:13), esperando por nós (Heb. 11:39,40). Jesus vem com o nosso galardão e Paulo diz que os Seus, ressuscitarão em Sua vinda (Apoc. 22:12). É o momento de nossa transformação, de sermos revestidos da imortalidade (I Tess. 4:16,17; I Cor. 15:52).


2. De acordo com o Verso Áureo, quantas vezes ainda Jesus virá?
Jesus aparecerá segunda vez ( Ver Hebreus 9:27,28 ). Não existe terceira vinda de Jesus.


3. É correto a idéia de um rapto dos santos para um estágio no Céu por sete ou mil anos? Quantas vindas de Jesus ainda devemos esperar?
Os mensageiros de um rapto dos santos, dizem que os santos vivos desaparecerão secreta e misteriosamente da Terra. Que Jesus vem em duas fases, e que na primeira, ninguém o verá nem perceberá. A Bíblia não divide a vinda de Jesus em duas fases e prova que Ele virá uma só vez. Sua vinda será:
a) Barulhenta, com alarido e toque da 7ª e última trombeta (I Tess. 4:16,17)
b) Visível (Apoc. 1:7)
c) Marcada pela primeira ressurreição, a dos santos (Apoc. 20:5-6)


4. Que orientação deixou Jesus quanto aos que falam de uma vinda invisível?
"Portanto, se vos disserem: Eis que Ele está no deserto, não saiais; eis que ele está no interior da casa; não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao
ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem." (Mat. 24:26,27). O relâmpago é visível a todos. Portanto, Jesus não virá de forma a não ser visto por todos, mas visível como o relâmpago. Se tentarem nos induzir a que Ele vem invisivelmente, não devemos crer.


5. Mas Jesus não vem como o ladrão de noite? Não vem nos raptar?
Os defensores de um rapto, chegam ao extremo de afirmar que Jesus vai raptar até mesmo as criancinhas, filhos dos ímpios. Que, neste caso, Jesus não vem como um ladrão, mas que é realmente um ladrão, um seqüestrador. Será isto que a Bíblia quer dizer? Os textos de Mateus 24:42-44 e II Pedro 3:10, falando da vinda e do dia do Senhor, estão se referindo a um ladrão, quanto ao descuido das pessoas, ou seja, ninguém sabe quando ele vem. Assim será a vinda e o dia do Senhor. Todos estarão distraídos (menos a Igreja de Deus; ver I Tess. 5:1-4), pensando em paz e segurança e então virá a destruição. Pedro fala na mesma passagem, de um grande estrondo.


6. No momento da destruição final, o grande dia da ira de Deus, será a Igreja retirada do mundo?
Jesus orou por nós, para que Deus nos guardasse do mal e não para que nos tirasse do mundo (João 17:15; Apoc. 3:10). Ele prometeu estar conosco até o fim do mundo ou da era (aion - ver Mateus 28:20) e afirmou trigo e joio devem crescer juntos até o dia da separação. Que na separação final, primeiramente o joio será ajuntado e queimado no fogo (Mateus 13:30, 49,50).


7. Jesus disse que ninguém, exceto o Pai, conhecia o dia de Sua vinda. Se Jesus só vem sete anos após um rapto, não saberiam todos os homens deste dia?
Os futuristas, para não se verem confusos e terem que admitir uma terceira vinda de Jesus, dizem que o rapto não é considerado como vinda e sim como uma das duas fases de Sua única vinda. Acontece que Paulo nos fala que a ressurreição dos santos se dará na Sua vinda (I Tess. 4:15, 16) e que será mediante o toque da trombeta (I Cor. 15:51,52). É, portanto, impossível separar a ressurreição dos santos da segunda vinda de Cristo. De acordo com a teoria do rapto todos os homens ficarão sabendo o dia da vinda do Senhor. Basta acrescentar sete anos em cima da data do rapto. Não é isto uma contradição, já que eles dizem que o rapto não é a vinda do Senhor?


8. Já que o rapto não acontece na vinda de Jesus (opinião futurista) tem sentido a Palavra nos recomendar a vigiar e estarmos preparados para a Sua vinda?
Os futuristas advogam que haverá um rapto e que a vinda de Jesus ocorrerá somente sete anos após. Jesus e Seus apóstolos, no entanto, nos admoestam a vigiar, em função do dia da
Sua vinda (Mat. 24:42-44; 25:13; I Tess. 5:2,6; Apoc. 16:15). Jesus nos orientou a negociarmos nossas minas ou talentos, até que Ele venha (Luc. 19:13). Por que vigiarmos por um dia se seremos raptados muito tempo antes? Não deveriam advertir a vigiar por causa do rapto? Ademais, Ele disse que nos levará para Si mesmo, na Sua vinda, quando voltar (João 14:3). Tiago e o escritor de Hebreus nos recomendam a sermos pacientes, até a vinda do Senhor (Tiago 5:7; Heb. 10:36,37).


LIÇÃO 16 - A VINDA DO MESSIAS E O ANTICRISTO
Texto Básico: II Tessalonissenses 2:1-12 // Verso Áureo: Apoc. 1:7


INTRODUÇÃO DA LIÇÃO
O ensino de que haverá uma vinda silenciosa e secreta do messias, antes do aparecimento do homem do pecado tem sido amplamente difundido e crido neste século. Muitos o aceitam com pouca ou quase nenhuma investigação. Mas, chocante quanto possa parecer, este ensino não era a posição da Igreja apostólica e nem foi ensinado pelos primeiros protestantes, os reformadores. Até por volta de 1830, ninguém ensinou isto. Se for então como defendem os futuristas, por que este assunto era desconhecido até esta época?


QUESTIONÁRIO

1. Pode o Messias vir a qualquer momento?
Paulo orientou aos tessalonissenses (I Tess. 4:16,17) respeito a vinda do Messias e mais tarde, visto alguns estarem achando que o evento ocorreria a qualquer momento, lhes esclareceu que existiam outras coisas a se cumprirem antes, por ordem:
1) Apostasia; 2) revelação e manifestação do homem do pecado; 3) vinda do Messias e nosso ajuntamento com Ele (II Tess. 2:1-3). Este raciocínio contraria os futuristas, pois estes esperam os eventos na ordem: 3, 1 e 2, ou seja: Vinda do Messias e nosso ajuntamento (3); a apostasia (1) e a manifestação futura do anticristo (2). No desespero de justificar a inversão da ordem dos acontecimentos os futuristas chegam a afirmar que a palavra traduzida por apostasia, significa partida tentando colocar aí o arrebatamento (Opções Contemporâneas na Escatologia, pág. 114).


2. De onde se originou a ideia de uma vinda do Messias em duas fases e de um rapto secreto dos santos?
Esta doutrina surgiu graças a uma profecia dada por uma jovem chamada Margareth McDonald na primavera de 1830 que afirmou numa mensagem profética que a vinda do Messias seria vista somente por aqueles cujos olhos fossem espiritualmente abertos. Ela fez
um relato manualmente escrito e remeteu cópias a vários líderes religiosos da época. Robert Norton, em 1840 publicou a revelação da profetisa em seu livro "The Restoration of Apostles and Prophets in the Catolic Apostolic Church" (A Restauração dos Apóstolos e Profetas na Igreja Católica Apostólica). Outro associado a idéia foi Edward Irving, um eloqüente pregador escocês, nascido em 1792. Alguns acham que o pioneiro deste pensamento, no entanto, tenha sido o católico Manuel Lacunza, que publicou em 1812 a obra em espanhol "A vinda do Messias em Glória e Majestade", traduzida para o inglês por Irving em 1827.


3. Por que sete anos no Céu? Que dizem respeito ao anticristo neste tempo?
A interpretação futurista das setenta semanas advoga a chamada teoria gap ou teoria da diferença, ou ainda, um parêntesis na contagem das semanas de Daniel 9:27. Ensina que as sessenta e nove semanas (483 anos) se estenderam desde a saída da ordem para reconstruir Jerusalém em 457 a. C. até o ano 26, medindo o tempo para a vinda do Messias, o que é correto, todavia aí abrem um espaço que perdura até o rapto da Igreja, quando então recomeça a contagem da 70ª semana que é de sete anos. Este período final a Igreja fica no Céu com o Messias, enquanto que aqui na Terra reina num governo mundial, o homem do pecado, o anticristo. Detalhes no próximo estudo.


4. Que vem a ser dispensações e em qual delas, segundo eles, é nossa era?
Dispensacionalismo é um sistema de interpretação da Bíblia por revelação progressiva que divide o plano de YHWH para salvação do homem em distintas eras. Segundo Guilherme W. Orr e Lawrence Olson, estas eras são sete, a saber: 1) Inocência; 2) Consciência; 3) Governo Humano; 4) Promessa ou Patriarcal; 5) Lei; 6) Graça ou Eclesiástica e 7) Reino ou Governo Divino. Nos estaríamos na dispensação da Graça.


5. Segundo a teoria do rapto, quem está detendo ou impedindo a manifestação do anticristo?
A presença da Igreja e do Espírito Santo na Terra. Em II Tess. 2:1-3, Paulo foi explícito ao afirmar que a vinda do Messias e nossa reunião com ele (arrebatamento, ajuntamento) não se daria, antes da apostasia e da manifestação do homem do pecado. Mostra que o que impedia não era algo desconhecido ou obscuro. Ele e os tessalonissenses sabiam o que era. Ele teve o cuidado de não mencionar por alguma razão de segurança. Se, no entanto, se tratasse do Espírito Santo, não haveria razão para não dizer aos irmãos. Na verdade, se tratava do Império Romano que, quando removido, abriu caminho livre ao papado. De Justino Mártir, Cirilo, Jerônimo e Irineu nos é dito que acreditavam ser o Imperio Romano o obstáculo ao anticristo.


6. Quando, segundo esta teoria, surgiram os 144 mil e quem serão estes e que obra farão?
Após o rapto, durante os primeiros 3,5 anos, se converterão 144 mil judeus e estes se tornarão grandes evangelistas, 144 mil Billy Grahams. A Terra jamais conheceu um período de evangelização como este e se converterá mais gente que em toda a história. Aqui cabe uma pergunta: Se é o Espírito Santo que converte e Ele já foi retirado da Terra no rapto, quem e como se converterá este povo?


7. Por que não é viável a crença num reinado mundial sob um grande ditador humano, o homem do pecado ou o anticristo?
A profecia de Daniel 2 e 7 apontam somente quatro reinos mundiais, sendo que no fim do quarto, vem uma pedra e esmiuça os reinos. Esta pedra é identificada como sendo o Reino do Messias. Não existe nenhum reino mundial humano, além dos quatro.


LIÇÃO 17 - AS SETENTA SEMANAS DE DANIEL
Texto Básico: Daniel 9:16-27 // Verso Áureo: Daniel 9:27


INTRODUÇÃO DA LIÇÃO
As setentas semanas proféticas de Daniel determinam a vinda do Messias e Seu sacrifício expiatório que daria fim ao antigo sistema aarônico de purificação dos pecados. Dali por diante, embora os judeus seguissem o serviço do templo, já nenhum valor mais teria aquele sacerdócio. Jesus é o Cordeiro que tira o pecado do mundo!


QUESTIONÁRIO

1. É certo tomar como ponto de partida o ano 457 a. C. como início das setenta semanas? E as 2300 tardes e manhãs, podem igualmente ser interpretadas por 2300 anos literais ter início na mesma época das setenta semanas?
Segundo Daniel 9:25, sete semanas, e sessenta e duas semanas estão determinadas a partir da saída da ordem para restaurar e edificar a Jerusalém. Completas as 69 semanas, então o Messias é tirado, fazendo assim cessar o sistema de expiação por sangue de animais. As 2300 tardes e manhãs representam 1150 dias literais e, segundo Daniel 8:21-23, este período se cumpriu dentro, ou seja, no fim do império grego: o bode peludo. Ora, se o fim do império grego se deu por volta de 168 a.C., é impossível querer fazer com o início das 2300 tardes e manhãs tenha cumprimento no império Medo-Persa. Ademais, a profecia do capítulo oito de Daniel nada tem a ver com o capítulo nove. A Bíblia cronológica apresenta um espaço de mais de 15 anos entre uma visão e outra. A data adventista de 1844, nada tem a ver com a profecia.

2. Como entendiam os reformadores protestantes a questão do Anticristo? Que pensavam eles do líder da religião romana?
John Wyclif: "Por que é necessário procurar por outro anticristo? No capítulo sétimo de Daniel o anticristo é forçosamente descrito como sendo uma ponta se levantando no tempo do quarto reino" Froom, Vol. 2 pag. 55.
Lutero (1483-1546): "Nós aqui temos a convicção de que o papado é o lugar do verdadeiro e real anticristo...pessoalmente declaro que devo ao papa nada mais que uma obediência ao anticristo." Idem, pag. 256. Em seu livro "No Cativeiro Babilônico da Igreja", ele disse do papado: "nada mais que o reino de Babilônia e do verdadeiro anticristo." Em 1540 escreveu: "Oh, Cristo, meu Senhor, olhe para nós e traga sobre nós teu dia de juízo e destrua a ninhada de satanás em Roma."
Melanchthon (1497-1560): "...é mais manifesto e, na verdade, sem qualquer dúvida, que o pontífice romano com toda sua ordem e reino é o verdadeiro anticristo."


3. Por que os dispensacionalistas acreditam que a 70ª semana está separada da 69ª e que esta se cumprirá no fim dos tempos?
Conforme exposto na lição anterior, a idéia da vinda de Jesus em duas fases, não era conhecida antes do início do século 19. Teólogos da época concluíram que o período entre as duas fases era de sete anos e que a profecia de Daniel 9:24-27 fornecia subsídios para sustentação da doutrina.


4. Que eventos estão previstos para os sete anos?
De acordo com o dispensacionalista N. Lawrence Olson, após o rapto da Igreja, o governador do mundo, o anticristo, fará um acordo com o povo judeu, mas no meio da semana, ou seja, após três anos e meio romperá o pacto que permitiu o restabelecimento da religião judaica e a reconstrução do templo no lugar onde está a Mesquita de Omar. Colocará no Santo dos Santos a abominação desoladora (Dan. 9:27; Mat. 24:15), que pode ser sua própria imagem e exigirá adoração (Apoc. 13:15). Assim, esta segunda metade da semana, de 1260 dias literais, será a Grande Tribulação e afetará o povo judeu. Identifica o filho varão da mulher do cap. 12 de Apocalipse como sendo o remanescente fiel de Israel, os 144 mil. No fim dos sete anos e da Grande Tribulação, as nações, aliadas ao anticristo, se reunirão contra Jerusalém e aí então serão derrotados por Cristo, em Sua vinda com os santos. (O Plano Divino através dos Séculos, pág 125-129).


5. Qual é a verdade sobre as setenta semanas? Pode a última semana profética ser desmembrada das outras sessenta e nove?
Daniel falou de um período de setenta semanas que determinariam a vinda do Messias. Este tempo mede 490 anos; teria início do ano 457 a.C. e não poderia ser aumentado. São 70 semanas seqüenciais; ininterruptas. Abrir um parêntesis entre a 69ª e a 70ª é uma manipulação da profecia para ajustá-la aos reclamos do dispensacionalismo. Se for permitida esta manobra, o que impede de colocar-se outro intervalo entre a 7ª e a 8ª semana? Seria correto dizer que de S. Paulo a Curitiba tem 50 quilômetros? Sim, se seguir o método futurista: Você roda 45 Kms e desliga o velocímetro e ao se aproximar de Curitiba, o liga de novo e aí totalizará os 50 kms. No esquema abaixo, as setenta semanas estão dispostas na maneira correta:

SETENTA SEMANAS OU 490 ANOS
7 semanas -> 62 semanas -> 1 semana
49 anos -> 434 anos -> 7 anos

Restauração de Jerusalém 1 dia profético = 1 ano (Ezeq. 4:6; Núm. 14:34)
Morte do Messias e do templo (Esdras 1:1-5; 4:12; :12-16) = 3,5 anos

anos 457 AC -> 408 AC -> 27 DC -> 31 DC -> 34 DC


LIÇÃO 18 - A SEPTUAGÉSIMA SEMANA DA PROFECIA
Texto Básico: Daniel 9: 20-27 // Verso Áureo: Heb. 9:12


INTRODUÇÃO DA LIÇÃO.

Já temos visto que o objetivo das setentas semanas de anos era dar o conhecimento do tempo para a vinda do Messias e que a contagem correta totaliza 490 anos. Que nenhuma interrupção pode ser inserida entre elas. A profecia não aponta à nenhum anticristo e nem um quinto reino mundial sob um ditador tirano. Não fala em momento algum de um parêntesis de quase dois mil anos para uma dispensação da Graça e atuação da Igreja. É uma profecia totalmente cumprida e concluída nos dias apostólicos. Agora vamos aos detalhes dos eventos da septuagésima semana, à luz das Escrituras.


FATOS PREVISTOS PELA PROFECIA.

1) Jerusalém seria restaurada: Daniel estava preocupado e orava ao Senhor, entendendo que as assolações de Jerusalém estavam no fim, visto estarem se acabando os 70 anos de cativeiro babilônico, previsto por Jeremias ( Dan. 9:1-3; Jer. Jer. 25:11,12; 29:10; II Crôn. 36:15-21). Deus havia previsto o cativeiro de Judá sob a opressão de Nabucodonozor. Muitos jovens seriam feitos eunucos para servirem ao rei de Babilônia (II Reis 20:16-18; Dan. 1:6-8). Davi retrata o desânimo do povo (Salmo 137:1-4).
Isaías revelou, de modo especial, o nome do homem que iria remover o cativeiro de Judá (cento e cinqüenta anos antes de seu nascimento - Isaías 44:24,28; 45:1-4)) e promover a reconstrução de Jerusalém: Ciro (Isaías 45:1-3,13). G.P.B. pág. 88-101.

2) As ruas e o muro seriam reconstruídos, mas em tempos angustiosos: Esdras nos dá detalhes dos problemas enfrentados para levar avante a reconstrução (Esdras capítulos 4, 5 e 6; Neemias cap. 3, 4) Pedreiros armados, ver cap. 4:15-18.

3) O Santo dos Santos seria ungido: O Santos dos Santos, parte mais sagrado do templo, era vedado aos sacerdotes. Lá Deus se fazia presente. Somente o sumo sacerdote, uma vez ao ano, após purificação, podia ali se apresentar. Jesus ali penetrou, após um sacrifício pleno e perfeito e definitivo. Ele abriu caminho, rasgando o véu da separação, permitindo que nosso louvor chegasse ao Altíssimo. Jesus ungiu, e purificou com Seu sangue, o Santo dos Santos (Heb. 9:1-12, 24; 10:19,20; 6:19,20; Mat. 27:51).

4) O Messias seria tirado: Se o Messias seria tirado depois das sessenta e duas semanas só existe uma semana profética em que isto podia ocorrer: a septuagésima. A palavra tirado, prova que o Messias não teria morte natural. Jesus preencheu a profecia (Isaías 53:8).

5) Extinguiria a transgressão: Ao morrer Jesus disse: "Está consumado." (João 19:30). Nenhum sacrifício futuro poderia acabar com a transgressão; ela acabou no Calvário (Heb. 9:15; Isaías 53:5).

6) Daria fim aos pecados: Que é o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo (João 1:29; I João 3:5)? Jesus veio para salvar o Seu povo de seus pecados (Mat. 1:21; Heb. 9:26). Sacrifícios de animais não podiam tirar pecados, mas Ele ofereceu um sacrifício para sempre (Heb 10:4-17). Levou sobre si nossos pecados (I Ped. 2:24; Isaías 53:6).Todos: passados, presentes ou futuros, foram tirados na cruz.

7) Expiar a iniquidade: Jesus, nosso Sumo sacerdote, por Sua morte expiou os nossos pecados, nos reconciliando com Deus (Heb. 2:17; Col. 1:20; Tito 2:14).

8) Trazer a justiça eterna: Jesus veio para cumprir toda a justiça, é nossa justiça e por Seu sangue nos justificou com uma eterna redenção (Mat. 3:15: Rom. 5:17-21; I Cor. 1:30; I Ped. 2:24; Rom. 3:21-26; Heb 9:12).

9) Selar a visão e a profecia: Selar no caso diz respeito a confirmar a veracidade do profeta e da profecia (I Reis 21:8; Jer. 32:10; João 6:27). Jesus selou a profecia, cumprindo o que nela estava escrito (Atos 3:18; João 5:39; Luc. 24:44).

10) Firmar um concerto: Jesus pelo Seu sangue estabeleceu um concerto ou pacto eterno, o novo testamento, sendo Ele nosso Mediador (Mat. 27:28; Heb. 9:14,15; Rom. 15:8-12; Heb 12:24; 13:20)


11) Cessar o sacrifício e a oferta de manjares: Os sacrifícios do antigo pacto eram meramente um tipo do sacrifício final de Cristo. Após o Calvário, não resta mais sacrifícios pelos pecados (Heb. 9:28; 10:10, 18). Embora os judeus os seguissem fazendo, nenhum valor mais tinham perante Deus. Jesus cumpriu literalmente esta palavra, morrendo numa quarta-feira e após 3,5 anos de ministério. Metade da semana de dias e de anos. O tempo da morte de Jesus estava determinado (João 7:6, 30; 17:1; Mat. 26:18, 45). Ao iniciar Seu ministério, Jesus determinou que se pregasse somente aos de Israel; o convênio era com o povo de Daniel. (João 1:31; Mat. 15:24; 10:5,6) . Mesmo após a morte e ascensão do Senhor o Evangelho ainda seguiu, por algum tempo, sendo pregado somente a Israel. Era mister se cumprir os 3,5 anos restantes e concluir-se a septuagésima semana. Após o martírio de Estevão, os cristãos se dispersaram de Jerusalém e em Cornélio encerrou o ministério exclusivo da pregação aos judeus (Atos 8:4; 11:18, 19; 13:46-48).


12) Destruição de Jerusalém e do templo: Depois de tirado o Messias Jesus, o povo de um príncipe viria para destruir Jerusalém e o santuário. Que povo e que príncipe é este e quando viriam?
No ano 70 A.D. os exércitos romanos, sob o comando de Tito invadiram, destruíram e tomaram Jerusalém e o templo. Israel foi espalhado e só se reorganizou como nação em 1948. O concerto com o povo de Daniel foi feito por Cristo e Ele na metade da septuagésima semana, após 3,5 anos de ministério, cessou o antigo pacto, cumprindo todos os itens desta profecia. Messias, o Príncipe e o outro príncipe: O príncipe que haveria de vir com seu povo não é o mesmo Jesus. O Mestre mesmo falou da invasão e assolações causadas pelos gentios e da fuga dos judeus (Lucas 21:20-24; Mat. 24:15-20). A profecia de Daniel não fala de nenhum anticristo. Jogar a última semana para o futuro é abrir um rombo na seqüência dos 490 anos e tentar impor uma doutrina só conhecida a partir do princípio do século 19. (Fonte deste estudo: G.P.B. pág. 102-125 - R. Woodrow)


LIÇÃO 19 - OS 144 MIL E A GRANDE MULTIDÃO
Texto Básico: Apocalipse 7:1-10 // Verso Áureo: Apoc. 7:4


INTRODUÇÃO DA LIÇÃO

Vimos no estudo anterior que, a princípio, a salvação foi pregada com exclusividade ao povo judeu. Na verdade, a este povo foi dado o privilégio de representar a YHWH e Seu reino e levar a luz, o conhecimento da verdade, a todas as nações. Israel falhou e YHWH passou a outro povo esta missão, até um tempo determinado. Algumas correntes religiosas afirmam que este número de escolhidos também envolve os gentios convertidos e outras afirmam que o período de assinalamento ainda é futuro. Qual é a verdade a respeito? Fornece a Bíblia uma definição sobre o assunto?


QUESTIONÁRIO

1. Como tem sido definido os 144 mil pelos dispensacionalistas e pelos defensores da Torre de Vigia?

Acreditando que o anticristo assumirá o comando do governo do planeta, após um suposto rapto secreto da Igreja e a retirada do Espírito Santo, afirmam que se levantarão os 144.000, dentre os israelitas naturais e que estes se tornarão poderosos pregadores e haverá um trabalho de evangelismo como nunca houve antes. A Torre de Vigia já advoga que os 144 mil, pequeno rebanho ou congregação - Igreja de Deus, é uma classe de pessoas cujo assinalamento começou no Pentecostes, mas que até hoje ainda existem uns poucos entre os homens e que esta elite vai morar no Céu com Jesus, de onde governará os súditos, a grande multidão, na Terra. Ensina a vinda ou presença de Jesus desde 1914 , época que começou a reinar desde os céus e que ocorreu a ressurreição espiritual ou celestial dos 144 mil selados. Os que vão morrendo, ressuscitam espiritualmente e vão imediatamente ao Céu, juntar-se aos demais. (Estudo Perspicaz das Escrituras, Artigo Ressurreição, Pág. 432,433).


2. Biblicamente, qual era a situação do povo gentio em relação a Deus e Seu povo, a Comunidade de Israel?

Os gentios estavam separados do povo de Deus (Efés. 2:11-14). Eram considerados imundos e não havia um bom relacionamento com os judeus (Atos 10:28; 11:3,18; João 18:28; Mat. 8:8,10). De Israel era tudo: os oráculos divinos (as Escrituras), o culto, os concertos, a lei, as promessas e o próprio Cristo (Rom. 3:1; 9:2-5).


3. Que importantes promessas haviam aos gentios e desde quando começaram a verdadeiramente participar como povo de YHWH?

YHWH queria que os homens das nações O servissem e recebessem, igualmente, as promessas de Israel (Isaías 55:3-5; 56:3,6,7). O judaísmo, nos dias do Messias estava decadente. Era mister uma reorganização. O Messias, com Sua morte, estabeleceu um Novo Pacto e reergueu o Tabernáculo de Davi, abrindo espaço aos gentios (Atos 15:7, 14-17; Amós 9:11,12; Rom. 9:25; João 10:16). Ao se mostrarem hostis ao Messias e Sua mensagem, estavam rejeitando a Pedra Angular e abrindo mão de sua exclusividade como arautos da mensagem de YHWH (Mat. 21:40-43; I Ped. 2:7-10; Atos 13:46); estavam passando o sacerdócio para as mãos de outro povo.

4. A quem, primeiramente, foi dirigida a pregação do Evangelho e por que?
Era mister, conforme já estudamos, que o pacto fosse feito com o povo de Daniel. A mensagem do Messias, realmente foi anunciada a Israel (Mat. 10:5,6: 15:22-28; Luc. 24:47; Atos 3:26; Rom. 1:16 e 2:9,10) e os que aceitaram a fé iam se multiplicando (Atos 2:41,47; 4:4; 5:14; 6:1,7; 9:31 ). O número de 144 mil israelitas teria que ser alcançado, antes do ingresso da grande multidão. Cornélio marcou o início da grande multidão na Igreja.

5. Que sinais distinguem os 144 mil dos participantes da grande multidão?
OS 144 MIL -> A GRANDE MULTIDÃO
São israelitas naturais -> É de todas as nações
Podiam ser contados -> É incontável
São um número fixo -> Ninguém podia contar
Assinalados em tempos de paz -> Salvos em qualquer tempo
São primícias -> Salvos após os 144 mil
São virgens -> Contém povos vindos do paganismo

a) Ao examinar as duas passagens que mencionam os 144 mil, verificamos alguns contrastes entre os dois grupos (Apoc. 7:1-15; 14:1-5). Isto é bom, pois não admite confusão ou mistura de seus participantes. b/c) Enquanto por um lado os 144 mil representam um número limitado de israelitas naturais, a grande multidão é incontável e é formada por pessoas de todas as nações da Terra. d) Os 144 mil foram recrutados em um tempo de paz (os quatro ventos estavam retidos pelos quatro anjos - Apoc. 7:1-3; Atos 9:31) enquanto que a grande multidão não. e) Os 144 mil são primícias, ou seja, primeiros frutos. São formados dos primeiros convertidos dentre os israelitas (Apoc. 14:4). Não é possível se considerar primícias os crentes
dentre as nações gentílicas. f) Os 144 mil não se contaminaram com mulheres; são virgens (Apoc. 14:4), isto é, nunca fizeram parte de organizações religiosas fora do judaísmo. Mulher, na Bíblia, pode significar religião ou a Igreja verdadeira ou falsa (II Cor. 11:2; Apoc. 12:1,2,6; 17:1-6). Os gentios sim, vieram de religiões pagãs, eram contaminados.

6. Por que não se pode colocar gentios convertidos entre os cento e quarenta e quatro mil ou confundi-los com os israelitas espirituais?
Dizer que os 144 mil são israelitas espirituais (gentios convertidos) é destruir a comparação feita em Apoc. 7:4,9. Todas as vezes que aparecem gentios e judeus lado a lado, temos que entender literalmente, ou seja, judeu e gentio natural. É o caso de outras passagens onde não tem como dizer que o judeu ali citado é um gentio convertido (Atos 13:45,46; Rom. 1:16; 2:9,10; 3:9; Gál. 3:28).
Conclusão: Os 144 mil representam os primeiros cristãos israelitas naturais.


LIÇÃO 20 - QUEM SERÁ LEVADO E QUEM DEIXADO?
Texto Básico: Mateus 24:36-44 // Verso Áureo: Mat. 15:13


INTRODUÇÃO DA LIÇÃO
Com a febre do rapto secreto implantada a partir do início do século 19, a idéia de um estágio no Céu assumiu grandes proporções. Quem vai querer ficar aqui nesta terra? É uma das muitas perguntas, cuja resposta é sempre negativa. Ninguém está interessado em ficar na Terra. De onde, no entanto, surgiu a doutrina de que o homem que servir a Deus vai para o Céu? É, quando o Salvador vier, um será levado e outro deixado: quem é quem nesta história?


QUESTIONÁRIO

1. Tinham os discípulos do Redentor a fé de uma morada no Céu?
Os judeus em geral esperavam a vinda do Messias que os livrasse de seus inimigos e assumisse o trono em Jerusalém (Lucas 19:11,12; 24:21; 1:69-71; João 6:15; Atos 1:6-8). Em nenhum momento pensavam em um reino no Céu.


2. Ao manifestar aos judeus incrédulos sua ida para um lugar onde não poderiam seguí-lO, a que conclusão chegaram?

Isto os intrigou e perguntaram entre si: "...Para onde irá este, que o não acharemos? Irá porventura para os dispersos entre os gregos?" Ver João 7:33-36. Numa outra abordagem
Cristo lhes repetiu o assunto (João 8:21-23) e desta vez pensaram que Ele queria se matar.O Messias lhes disse: "Vós sois de baixo..."


3. Aos judeus incrédulos lhes era impossível seguir o Messias ao Céu. Será que a situação com os apóstolos era diferente?

Igualmente, os discípulos desconheciam a possibilidade de uma ida ao Céu e quando o Salvador lhes repetiu a mesma palavra, ou seja, que não podiam seguí-lO, ficaram imaginando coisas. Pedro intrigado indaga: "Mestre, para onde vais?". Eles não faziam a menor idéia; não criam numa ida aos Céus! (João 13:33-38). A tristeza que abateu aos discípulos, portanto, não era por não poderem ir ao Céu, mas por terem que separar da companhia do Messias. Pedro estava disposto até a morrer por isto!


4. Para confortar Seus servos e conscientizá-los de que a separação era uma condição necessária e provisória, que lhes prometeu o Mestre?

Preparar-lhes lugar e depois voltar para estar com eles. Durante este período, seriam confortados pela presença do Espírito Santo e se ocupariam em testemunhar do Evangelho do Reino para todas as nações, até a implantação do Reino (João 14:3, 16-18; Atos 1:6-8). A cidade virá para cá, depois do Milênio (Apoc. 21:1-4).


5. De modo geral, tem sido dito aos crentes que muitos ficarão aqui na vinda do Messias e que isto não é bom. Que passagens são estas?

Os textos de Mateus 24:40,41 e Lucas 17:34-36, falam que nesta ocasião, uns serão levados e outros deixados.


6. De acordo com a hermenêutica, que somos recomendados a fazer ao estudarmos a Palavra? Que importante revelação nos deixou o Mestre?

Embora os teólogos sejam unânimes em dizer que não se pode isolar um verso do contexto e forçá-lo a dizer outra coisa, esta prática é muito comum. João 14 mesmo é um exemplo disto. Usam a palavra que diz "...Na casa de Meu Pai há muitas moradas; vou preparar-vos lugar..." e se esquecem que todo o contexto, desde o final do capítulo 13, falam de uma separação e da tristeza dos discípulos e não de uma ida aos Céus. Analisando fielmente Mateus 24:38-41, vamos constatar que o Messias não disse que os justos serão levados da terra. Muito pelo contrário; Ele afirmou que, como foi nos dias de Noé, será também na Sua vinda. Nos dias de Noé, quem foi levado? Porventura as águas levaram os justos ou os ímpios? Se nós concordarmos com o Messias, vamos entender que os ímpios é que serão levados ou destruídos! Os justos ficam.


7. Em se tratando dos salvos, dos justos, mencionam as Escrituras que estes serão retirados da terra? Quem será desarraigado daqui?

Vários textos bíblicos nos alertam de que os ímpios serão desarraigados da Terra (Salmo 52:5,6; 10:16-18; 37:9,10, 20, 35,36,39,40) mas, os santos, aqui permanecerão (Prov. 2:21,22; Salmo 91:7-10). Está correto, pois nós somos os filhos do reino e o reino é nosso. Daqui tem que sair o joio, que não é planta de YHWH e tem de ser arrancada: "Ele, porém, respondendo, disse: Toda a planta que meu Pai celestial não plantou, será arrancada." (Mat. 15:13). YHWH deu a Terra aos filhos dos homens e não o Céu, pois este é o Seu trono (Salmo 115:15,16; Mat. 5:5; Atos 7:49).


8. Sabemos que da destruição advinda do Armagedom, juízo de YHWH sobre reis e nações, poucos homens restarão. Que ocorrerá aos demais?

Na parábola do trigo e do joio, este tempo foi chamado de ceifa (Mat. 13:30). É o grande momento de se separar o joio do trigo; os filhos do maligno, dos filhos do Reino. Este trabalho compete aos anjos do Salvador, que virão na frente e alcançarão como águias, os ímpios (Mat. 13:40-42,49,50; 24:28; Luc. 17:37). Estes serão colhidos, juntados em molhos, queimados e destruídos. Na seqüência o trigo, os salvos ressuscitados e os vivos transformados, serão juntados pelos anjos nas nuvens, para o encontro com o Messias (Mat. 24:31; I Tess. 4:17) e a descida sobre Jerusalém
.

Conclusão: Em quem crer: No Messias e nas Escrituras que provam aqui ser a habitação dos justos ou no pensamento pagão e gentio que promete o Céu de Deus aos seus adeptos? Alinhe-se à fé dos apóstolos e profetas e saia de Babilônia!